Browsing by Author "Barros, Maria Luísa Alves"
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- Imaginário educacional: a força impulsionadora dos álbuns ilustrados para as criançasPublication . Barros, Maria Luísa Alves; Mesquita, ElzaNo âmbito da unidade curricular de Prática de Ensino Supervisionada (PES), integrada no Mestrado em Educação Pré-escolar e Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico, desenvolvemos a nossa ação educativa nos contextos de creche (C), jardim de infância (JI) e no 1.º ciclo do ensino básico (1.º CEB). Nesta ação educativa procuramos planificar e realizar experiências de aprendizagem que correspondessem às necessidades e interesses das crianças e que contribuíssem também para que estas estabelecessem contacto com o mundo da fantasia e do imaginário educacional. As experiências de aprendizagem por nós implementadas procuraram sempre ir ao encontro da temática escolhida, sendo esta: O imaginário educacional: A força impulsionadora dos álbuns ilustrados para as crianças. Para esta investigação foram delineados os seguintes objetivos: i) estimular as crianças para o hábito de ler obras da literatura para a infância; ii) desenvolver atividades práticas para que as crianças possam recriar cenários narrativos e gráficos recorrendo ao seu imaginário; iii) incentivar a formação crítica-reflexiva das crianças, desenvolvendo o imaginário e o pensamento criativo; iv) Analisar as opiniões das crianças sobre personagens do mundo imaginário. A metodologia que elegemos é de natureza qualitativa, tendo sido utilizada como técnica de recolha de dados a observação participante. Os instrumentos de recolha de dados utilizados foram: o registo fotográfico, notas de campo, documentação pedagógica, teste AT-9 (apenas no 1.º CEB) e as produções das crianças. Com as experiências de aprendizagem realizadas foi-nos possível perceber que as crianças, através da exploração de álbuns ilustrados/histórias, desenvolvem mais rapidamente o seu imaginário educacional, assim como proporcionam estímulos cognitivos que permitem a memorização, e podem ainda desenvolver um trabalho de construção de valores morais. Estes ajudam ainda na evolução da criança enquanto ser humano e contribuem para o seu amadurecimento, uma vez que no plano do imaginário educacional podemos perceber o desenvolvimento cognitivo através do raciocínio lógico e abstrato.
- Matemática e arte e Oficina da escrita: conexão de saberes e práticas de avaliaçãoPublication . Teixeira, Alexandra da Costa; Fonseca, Cláudia Rafaela Roque; Valente, Maria de Lurdes; Barros, Maria Luísa Alves; Cunha, Paula Cristina; Martins, CristinaO processo de avaliação deverá promover o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem autónoma e responsável dos/as estudantes e a importância de estabelecer de conexões entre a Matemática e outras áreas do saber. Neste âmbito foi desenvolvida uma experiência com 4 alunas do curso de Licenciatura em Educação Básica que frequentaram, no ano letivo de 2020-2021, as unidades curriculares (UC) de opção “Matemática e Arte” e “Oficina da Escrita”. Na UC “Matemática e Arte”, o processo de avaliação resultou de uma negociação conjunta entre as estudantes e a professora. Surgiu, neste contexto, a possibilidade de realizar um trabalho que articulasse os conhecimentos e capacidades das duas UC. Esta ideia foi partilhada com a docente de “Oficina da Escrita” que veio trazer o seu contributo ao desenvolvimento da ideia. A experiência conjunta das UC pretendeu ampliar a aplicação de conceitos matemáticos ao universo da arte e da escrita, podendo ser replicada no ensino básico. As alunas selecionaram quadros ou séries temáticas da pintora brigantina Graça Morais, identificando regularidades matemáticas passíveis de serem recriadas ficcionalmente. As soluções criativas incidiram em aspetos descritivos, na ficcionalização de elementos dos quadros, como personagens, objetos ou pormenores, mas também na ressignificação da linguagem matemática, num exercício ecfrástico de reconstrução sígnica, dando origem a um objeto de criação que transpõe as fronteiras entre as artes verbal e pictórica. Ressalta da reflexão final sobre o trabalho, o gosto e prazer trazidos pela articulação realizada, a aprendizagem e aprofundamento de conceitos matemáticos e a melhoria da capacidade de comunicação escrita, a interação dialógica estabelecida, a liberdade de criação e o estímulo da criatividade. Igualmente foi dada relevância à promoção de práticas de avaliação promotoras de um maior envolvimento das estudantes e que conectam vários saberes, suavizando a lógica de um saber compartimentado.