Browsing by Author "Alves, Paulo Jorge Pereira"
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- Competências emocionais e comportamentos fisicamente abusivosPublication . Martins, Cláudia Rafaela; Alves, Paulo Jorge Pereira; Lucas, Susana; Veiga-Branco, AugustaA Inteligência Emocional (QE) alcançou, nas últimas três décadas, uma incontornável notoriedade no contexto da investigação psicológica (Joseph & Newman, 2010). Destaca-se, neste contexto, o trabalho de Daniel Goleman que promoveu esta linha de investigação, afirmando o reconhecimento das emoções, a sua catalogação e evocação como o primado da Inteligência Emocional (Goleman, 2003). Neste sentido, o espaço de intervenção da Inteligência Emocional afirma-se no contexto da violência conjugal enquanto mecanismo preventivo de conflitos, fomentando competências emocionais, tanto nas vítimas como nos agressores. Este estudo procurou verificar a existência de relações entre as capacidades de reconhecimento, discriminação e gestão das emoções em mulheres vítimas de violência conjugal. Foram avaliadas 32 vítimas de violência conjugal, em contexto de apoio no Gabinete de Apoio à Vítima, na APAV-Porto, através da aplicação de um Questionário do Historial de Comportamentos Violentos, o Inventário de Violência Conjugal (Machado, Matos & Gonçalves, 2006) e a Escala Veiga de Competência Emocional (Veiga Branco, 2005). Os resultados apontam para uma relação moderada, com sentido negativo, entre as capacidades de discriminação e gestão das emoções e os comportamentos fisicamente abusivos, permitindo concluir que níveis mais baixos de capacidades de reconhecimento, gestão e discriminação das emoções se relacionam com maior impacto de vitimação e maior frequência dos crimes.
- Competências emocionais e violência conjugal - influência na vitimação e perceção da qualidade de vidaPublication . Dias, Luísa; Lucas, Susana; Alves, Paulo Jorge Pereira; Veiga-Branco, AugustaA Violência Conjugal é reconhecida como um grave problema social, transversal a todas as sociedades e níveis socioeconómicos. Tratando-se de um fenómeno cuja magnitude afeta maioritariamente as mulheres, as suas repercussões traduzem-se num grave impacto na qualidade de vida de quem sofre esta forma de vitimação (Lisboa, Barroso, Patrício & Leandro, 2009). Neste contexto, reconhece-se particular importância às funções assumidas pelas competências emocionais, na medida em que as aptidões para compreender e regular as emoções são determinantes para o ajustamento do indivíduo numa perspetiva bio-psico-social (Vaz Serra,2007). Este estudo teve como objetivo analisar a relação entre as competências emocionais, a vitimação e a qualidade de vida em vítimas de Violência Conjugal. Para o efeito aplicou-se o Inventário de Violência Conjugal (Machado, Matos & Gonçalves, 2006), a Escala das Capacidades da Inteligência Emocional (Veiga Branco, 2005), o WHOQOL-Bref e um questionário Sociodemográfico a uma amostra de 31 indivíduos, vítimas de violência conjugal que recorreu ao apoio da Associação Portuguesa de Apoio à Vítima-APAV. Os resultados confirmam uma relação entre as capacidades emocionais, a vitimação e a qualidade de vida, permitindo concluir que níveis mais baixos das capacidades emocionais se relacionam com períodos mais longos de exposição à violência, com a permanência na relação abusiva e com pior perceção da qualidade de vida.
- Estudiantes, emociones y saludPublication . Ribeiro, Maria Isabel; Veiga-Branco, Augusta; Alves, Paulo Jorge PereiraSe estudia la Competencia Emocional (Veiga-Branco, 2004) de estudiantes universitarios y sus respectivas correlaciones con la autopercepción de su estado de salud, en una muestra no probabilística “accidental”, constituida por 438 estudiantes. Se utiliza la "Escala Veiga de Competencia Emocional" (EVCE) (Veiga-Branco, 2004) constituida por 86 itens, distribuidos por cinco capacidades de Competencia Emocional: 1) Autoconsciencia; 2) Gestión de las emociones; 3) Automotivación; 4) Empatía y 5) Gestión de las emociones en grupo. La “Empatía”, presenta el perfil más frecuentemente vivido, el siguiente es la “Autoconsciencia” y la “Gestión de emociones en grupo”. Se registran niveles inferiores a moderado en “Gestión de las emociones” y “Automotivación”, lo que es un indicador de las dificultades reveladas por los estudiantes para gestionar sus emociones y automotivarse. El estudio reveló ausencia de relaciones y de correlaciones significativas entre los niveles de cada una de las cinco competencias emocionales y el estado de salud autopercepcionado por los estudiantes. Palabras clave: Capacidades, Competencia Emocional (C.E.), Enseñanza superior.