Browsing by Author "Aguiar, Carlos"
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- Achillea ageratum L. (Asteraceae), novidade para o Norte de PortugalPublication . Almeida, João Domingues; Aguiar, CarlosA descoberta deste caméfito lenhoso, próprio de sítios húmidos, pousios e incultos (Franco, Nova Flora de Portugal, II: 395, 1984), na Serra de Chavães, numa zona de transição entre as regiões biogeográficas Eurosiberiana e Mediterrânica, constitui uma novidade não só para a província de Trás-os-Montes e Alto Douro (cf. Rozeira, A Flora da província de Trás-os-Montes e Alto Douro in Memórias da Sociedade Broteriana, III, 1944), como também para todo o Norte e Centro de Portugal, excluído o Sector Divisório Português.
- Actividade enzimática e biomassa microbiana do solo em pastagens naturais e melhoradasPublication . Pereira, Ermelinda; Santos, Sónia A.P.; Arrobas, Margarida; Rodrigues, M.A.; Aguiar, CarlosAs pastagens permanentes semeadas biodiversas ricas em leguminosas (PBRL) contituem um ecossistema inovador que contribui para o aumento da fertilidade do solo. Os microrganismos do solo são considerados bons indicadores para avaliar a qualidade do solo devido à sua abundância, actividade bioquímica e respostas rápidas a perturbações ambientais. Dos parâmetros microbianos do solo, a actividade enzimática é um dos mais utilizados por poder estar relacionada com a matéria orgânica e propriedades físicas do solo, bem como com a biomassa microbiana. O objectivo deste trabalho foi avaliar a actividade da enzima desidrogenase e a biomassa microbiana de solos provenientes de PBRL. A PBRL foi instalada em 2007 na Quinta de França-Covilhã e a amostragem do solo foi realizada a uma profundidade de 0-10 cm. A desidrogenase foi quantificada de acordo com Solaiman (2007) e a biomassa microbiana pelo método de fumigação e extracção. Os resultados mostraram que a actividade da enzima desidrogenase e da actividade microbiana foram superiores nas pastagens semeadas comparativamente com as pastagens naturais. Estes resultados parecem indicar que o solo proveniente de PBRL tem mais capacidade de suportar os processos bioquímicos essenciais à manutenção da fertilidade do solo, nomeadamente os processos relacionados com o ciclo do azoto.
- Aditamentos à vegetação de Portugal continentalPublication . Aguiar, Carlos; Costa, José C.; Capelo, Jorge; Amado, Anabela; Honrado, João José; Espírito Santo, Dalila; Lousã, Mário
- Afloramentos de carbonatos do norte de PortugalPublication . Aguiar, Carlos; Alves, Paulo MiguelA distribuição espacial das plantas é irregular – uma constatação aparentemente trivial que encerra algumas das perguntas de investigação-chave da botânica evolutiva e da ciência da vegetação atual. Que fatores ecológicos explicam a distribuição desigual das plantas e a sua organização em comunidades vegetais? E quais os fatores mais importantes? Disponibilidade de água, características físicas e químicas do solo, perturbação pelo fogo, pela herbivoria ou pelo pisoteio? A correlação entre o substrato geológico e as propriedades do solo e a distribuição das plantas e a estrutura do coberto vegetal tem sido profusamente documentada desde os trabalhos pioneiros dos fundadores da ciência do solo, o russo Vasily Dokuchaev (1846-1903) e, da escola europeia de fitossociologia, o suíço Josias Braun-Blanquet (1884-1980). Os termos calcícola e calcífugo (ou silicícola) são, respetivamente, usados para qualificar uma dicotomia recorrente na ecologia das plantas: as plantas que preferem e estão adaptadas a solos derivados de rochas carbonatadas, de pH neutro a básico, vs., outras, de solos ácidos, pobres em bases (e.g., cálcio e magnésio). Os efeitos ecofisiológicos dos carbonatos e das rochas ácidas são complexos, multifatoriais: além da biodisponibilidade de bases (cálcio e magnésio), envolvem desequilíbrios nutricionais ao nível do solo relacionados com a solubilização (e.g., níveis tóxicos de alumínio e magnésio) ou a precipitação de nutrientes vegetais (e.g., deficiência em fósforo e ferro nos solos calcários), em função do pH (Varennes, 2003). As plantas calcícolas são basófilas – i.e., habitam solos de reação básica (pH > 7) –, mas nem todas as plantas basófilas são calcícolas (Font Quer, 1985); a diferenciação destas duas tipologias ecológicas não tem fronteiras claras, nem sempre é possível.
- Afloramentos ultramáficos do Nordeste de PortugalPublication . Aguiar, Carlos; Monteiro-Henriques, TiagoAs rochas ultramáficas ou ultrabásicas (conceitos quase equivalentes) são um tipo raro de rochas ígneas ou metamórficas de cor escura, pobres em sílica e ricas em ferro e magnésio. Os principais afloramentos nacionais situam-se nos distritos de Bragança e de Portalegre. Encontram-se algumas manchas profundamente meteorizadas (alteradas), sem uma flora peculiar, dispersas pelo Minho. Embora as ultramáficas do Alentejo tenham algumas plantas de inegável interesse florístico, como a Armeria linkiana ou a Reseda virgata, os afloramentos transmontanos são, de longe, os mais diversos em flora e ricos em plantas raras/ameaçadas e em espécies endémicas. As ultramáficas transmontanas repartem-se por dois maciços: maciço de Bragança-Vinhais e maciço de Morais. O bioclima do maciço de Bragança-Vinhais é de tipo supramediterrânico sub-húmido superior a húmido superior. As ultramáficas de Morais estão concentradas no concelho de Macedo de Cavaleiros – são meso a supramediterrânicas e mais secas (ombroclima sub-húmido inferior a húmido inferior) (Figuras 1 e 2). A génese está das rochas ultramáficas resumida na Caixa 1.
- Agricultura como utilizadora de diversidade genética: cultivares, variedades, raças e recursos silvestresPublication . Aguiar, Carlos; Carvalho, Ana MariaMuitos autores admitem que a agricultura é uma opção natural de quem conhece profundamente a utilidade e a ecologia das plantas, e enfrenta, repentinamente, uma crise de penúria alimentar. Os modernos sistemas de agricultura são construídos em torno de plantas genética e morfologicamente divergentes dos seus ancestrais selvagens. À escala da paisagem, os complexos de vegetação florestal com dinâmica de clareira (gap dynamics) deram origem a paisagens monótonas reduzidas a poucas espécies de plantas cultivadas e um cortejo de infestantes agressivas. A partir do momento em que a agricultura se sedentarizou, obrigou os agricultores a restaurar, geralmente em ciclos anuais, a fertilidade da terra e a aumentar o período de permanência dos nutrientes nos sistemas de agricultura. O esforço de manutenção da produtividade da terra criou fortíssimos gradientes espaciais de fertilidade. A heterogeneidade ambiental, a diversidade de plantas cultivadas (espécies e cultivares), de animais domésticos e de agroecossistemas e, em menor grau, a diversidade das biocenoses e ecossistemas naturais e seminaturais, às escalas local e regional, são características intrínsecas dos sistemas orgânicos tradicionais de agricultura. Muitas cultivares e raças tradicionais sobrevivem em bancos de germoplasma ou em sistemas de agricultura muito subvencionados. Os sistemas de agricultura mais intensivos caracterizam-se por um colapso de todas as categorias da diversidade. As espécies silvestres (e também ancestrais de espécies cultivadas) são ainda recursos alimentares e medicinais com impacto no bem-estar de muitos povos. A manipulação e consumo destas espécies em diferentes regiões do mundo refletem a diversidade do conhecimento local e acima de tudo a identidade cultural inerente.
- Agronomia e ecologia dos lameirosPublication . Pires, Jaime; Fernández-Núñez, Esther; Fernandes, Adelaide; Pires, João; Bernardo, Adelino; Galvão, Lurdes; Aguiar, Carlos; Moreira, NunoOs lameiros são tradicionalmente as pastagens de montanha em Portugal com maior importância para a produção animal, principalmente de bovinos. Estes agroecossistemas, apesar de serem uma componente fulcral para o funcionamento dos sistemas agro-pecuários de montanha, não têm sido objeto de estudo de forma continuada e sistemática.
- Allium oleraceum L.: uma liliácea esquecida da flora de PortugalPublication . Aguiar, Carlos; Carvalho, Ana MariaEmbora não existam registos publicados a atestar a presença de A. oleraceum em Portugal (vd. J. PASTOR & A. VALDÉS, Revisión del género Allium (Liliaceae) en la Península Ibérica e Islas Baleares. Ann. Univ. Hisp., 1983; J. do A. FRANCO & M.L. ROCHA AFONSO, Nova Flora de Portugal, vol. III(1): 76-96, 1994), no herbário PO está depositado um exemplar correctamente identificado desta espécie – BA, Trancoso, Tamanhos, num carvalhal (G. Costa s/n, 29-VII-1969, PO 10171) – com um comentário manuscrito, da autoria do seu colector, confirmando tratar-se de uma nova espécie para Portugal. Nos últimos anos recenseamos várias localidades transmontanas de A. oleraceum, todas elas com um reduzido número de indivíduos e localizadas em margens de caminhos pouco nitrofiliza-das ou em arrelvados perenes mesófilos não nitrófilos, normalmente com um substrato de rochas básicas ou ultrabá-sicas. Recentemente, foi ainda detectada uma outra população no canhão do rio Douro internacional em solos derivados de sienitos (A. AMADO, com. pessoal). Conclui-se que, territorialmente, o A. oleraceum tem o seu óptimo fitossocioló-gico em fitocenoses de Agrostion castellanae (terr.), embora noutras para-gens peninsulares seja considerada uma característica de Trifolio-Geranietea (S. RIVAS-MARTÍNEZ et al., Itinera Geobot. 15, 2002).
- Allium ursinum L. subsp. ursinum: confirmação da presença em PortugalPublication . Aguiar, Carlos; Aedo, CarlosCom a intenção de prospectar a brioflora de um território até então ignorado pelos especialistas, o casal Allorge herborizou em algumas localidades do Distrito de Bragança, no ano de 1931. Desta excursão resultou a publicação: P. ALLORGE & V. ALLORGE [Sur quelques aspects de la végétation aus environs de Bragança. Port. Acta Biol., vol. J. Hen.: 63-86, 1949]. Bem ao gosto da época ALLORGE & ALLORGE (op. cit.) incluem um relato pormenorizado da sua viagem, com referências abundantes à vegetação e à flora vascular da Serra de Nogueira (Trás-os-Montes, Concelho de Bragança, Freguesia de Rebordãos)
- Anemia en rumiantes por consumo de plantas tóxicasPublication . Ferrer, Luis Miguel; Ramos, Juan Jose; Lacasta, Delia; Ruiz, Héctor; Aguiar, Carlos; Quintas, HelderLa anemia en pequeños rumiantes es una reducción de la masa de células rojas sanguíneas, caracterizada por la disminución del número de glóbulos rojos circulantes, de la hemoglobina y del valor hematocrito. Consecuentemente, se produce una reducción de la capacidad del transporte de oxígeno. Es la alteración hemática más frecuente y, generalmente, es secundaria a otros procesos.