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Advisor(s)
Abstract(s)
As estatĂsticas dos incĂȘndios florestais revelam que, ao longo dos Ășltimos 36 anos,
Portugal foi o Ășnico entre os paĂses do sul da Europa que nĂŁo conseguiu reduzir
significativamente a média anual da årea ardida (San-Miguel-Ayanz et al., 2017). Os
trĂĄgicos incĂȘndios de 2017, mais uma vez, revelaram a extrema vulnerabilidade de
Portugal a condiçÔes meteorolĂłgicas extremas e a premĂȘncia em encontrar meios
eficazes de gestĂŁo dos combustĂveis.1
E hoje consensual entre a comunidade tĂ©cnico-cientĂfica que, nas nossas condiçÔes
ecolĂłgicas, os fogos sĂŁo uma inevitabilidade. Acresce que se prevĂȘ um agravamento
futuro das condiçÔes meteorológicas associadas às alteraçÔes climåticas (Scoccimarro
et al., 2011), as quais incrementarĂŁo as dificuldades relativas aos incĂȘndios florestais.
Entre os fatores que determinam o comportamento do fogo - meteorologia, topografia
e vegetação (combustĂveis) - a ação humana apenas pode condicionar o Ășltimo
(Fernandes, 2005), pelo que a gestĂŁo dos combustĂveis terĂĄ que constituir uma peça
chave da mitigação dos incĂȘndios florestais.
Description
Keywords
Risco de incĂȘndio Pastores Pastoreio
Pedagogical Context
Citation
Castro, Marina; FernĂĄndez-NĂșñez, E.; Torres-Manso, Filipa (2018). Pastores, pastoreio e risco de incĂȘndio: aliados, cĂșmplices ou concorrentes? In Orlando SimĂ”es (Ed.) O rural depois do fogo. Coimbra. p. 155-162. ISBN 978-972-99205-8-5
Publisher
Instituto Politécnico de Coimbra
