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Caracterização dos utentes da unidade de cuidados continuados de Santa Maria Maior com AVC e respostas sociais após a alta

dc.contributor.authorRibeiro, Maria Isabel
dc.contributor.authorCruz, Ana Luísa Sampaio
dc.contributor.authorGonçalves, Ana
dc.contributor.authorBernardo, Sónia
dc.contributor.authorLopes, Ana
dc.date.accessioned2018-04-04T16:53:31Z
dc.date.available2018-04-04T16:53:31Z
dc.date.issued2014
dc.description.abstractO Acidente Vascular Cerebral (AVC) é uma das principais causas de mortalidade em Portugal [1] e a patologia que causa maior incapacidade e perda de qualidade de vida [2]. O AVC é considerado uma perturbação em que há perda súbita de consciência ou perda motora ou sensorial, em consequência da rutura ou oclusão de uma artéria cerebral [3]. Objetivo: Caracterizar os doentes com AVC e identificar as respostas sociais após a alta. Material e método: Estudo quantitativo que teve como objeto de estudo os doentes admitidos com AVC, na Unidade de Cuidados Continuados de Média/Longa Duração localizada num Concelho do Distrito de Bragança, nas tipologias de Média Duração e Reabilitação e de Longa Duração e Manutenção. De um total de 222 utentes, foi selecionada uma amostra constituída por 79 doentes internados ao longo do período de dezembro de 2008 a novembro de 2013. A colheita de dados foi feita no utilizando o Gestcare Integrated Continuous Care, no último trimestre de 2013, após concedida autorização por parte dos responsáveis da Unidade. As informações recolhidas foram posteriormente editados e analisadas no programa SPSS versão 22. Foram calculadas frequências absolutas e relativas bem como medidas de tendência central (Média) e de dispersão (Desvio Padrão, Mínimo, Máximo). Resultados: Do total de utentes da Unidade de Cuidados Continuados de Longa Duração e manutenção de Santa Maria Maior, 119 (53,6%) eram homens e 103 (46,4%) eram mulheres; os inquiridos tinham idades compreendidas entre 40 anos e os 99 anos. A maioria (61,3%) residia na aldeia e era inativo (94,6%). Do total de indivíduos institucionalizados 41 indivíduos (18,5%) não tinham ninguém que os apoiasse em situação de doença ou dependência. Em conformidade com os resultados, a prevalência de AVC foi de 35,6% registando-se uma taxa de letalidade de 24,1%. A maioria dos doentes com esta patologia era do género masculino (53,2%), tinha em média 80,1 anos de idade (DP=7,73) e vivia em zonas rurais (63,1%). Uma parte significativa (21,5%) dos doentes com AVC não tinha qualquer retaguarda familiar ou apoio em situação de doença ou dependência. Os doentes, após a alta, tiveram os seguintes destinos: 25,3% foram transferidos para outra Unidade de Cuidados Continuados, na tentativa de os aproximar do seu domicilio e/ou família ou receber atendimento mais especializado; 24,1% ingressaram num Lar; 13,9% regressaram ao seu domicílio com apoio domiciliário; 8,9% regressaram ao seu domicílio/família e, 3,8% foram recebidos e apoiados por uma família de acolhimento. Tendo em conta o género existem diferenças relevantes no que diz respeito ao destino dos utentes. Há uma maior percentagem de elementos do género feminino a serem transferidos para outra Unidade de Cuidados Continuados (34,3%) registando-se, também, uma taxa de letalidade superior no género feminino (35,1%). Em contrapartida, verifica-se um maior número de elementos do género masculino a ingressar no domicílio com apoio familiar (21,4%). Independentemente, da proveniência dos utentes, uma parte significativa vai para um Lar. Por fim, os utentes com retaguarda familiar são os que regressam em maior número ao Domicílio com apoio familiar. Conclusão: De 222 pacientes, 79 foram internados no CCU com o diagnóstico de AVC, registando esta patologia uma prevalência de 35,6% sendo a maioria do género masculino (53,2%). A esmagadora maioria dos doentes, após a alta, necessitam de ajuda para satisfazer as suas necessidades básicas. Sendo o AVC uma patologia incapacitante e que provoca na maior parte das vezes dependências graves há a necessidade de dar continuidade aos cuidados por parte de terceiros. A família assume, assim, um papel fundamental no apoio ao doente. No entanto, há também a necessidade de recorrer a instituições e serviços de apoio social que respondam e complementam as necessidades do doente e da família. Referências bibliográficas [1]. DGS (2003). Programa Nacional de Prevenção e Controlo das Doenças Cardiovasculares.Ministério da Saúde. Direção Geral de Saúde. Despacho nº. 16415/2003 (II série) – D.R. nº. 193 de 22 de Agosto. [2] .Silva, A. (2007). O AVC: O essencial da saúde. Volume 10. Porto: Quidnov. [3] .Bolander, V.B. & Leal, M.T. (1998). Enfermagem fundamental: abordagem psicofisiológica. 1ª edição, Lisboa: Lusodidacta.pt_PT
dc.description.versioninfo:eu-repo/semantics/publishedVersionpt_PT
dc.identifier.citationRibeiro, Maria Isabel; Cruz, Ana; Gonçalves, Ana; Bernardo, Sónia; Lopes, Ana (2014). Caracterização dos utentes da unidade de cuidados continuados de Santa Maria Maior com AVC e respostas sociais após a alta. In 2 IPLeiria International Health Congress. Leiriapt_PT
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10198/16685
dc.language.isoporpt_PT
dc.peerreviewedyespt_PT
dc.publisherInstituto Politécnico de Leiriapt_PT
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by/4.0/pt_PT
dc.subjectAcidente Vascular Cerebralpt_PT
dc.subjectSanta Maria Maiorpt_PT
dc.subjectCuidados continuadospt_PT
dc.titleCaracterização dos utentes da unidade de cuidados continuados de Santa Maria Maior com AVC e respostas sociais após a altapt_PT
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