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  • Prevalência de sobrepeso e obesidade em crianças do Nordeste Transmontano
    Publication . Vasques, Catarina; Mota, Maria Paula; Correia, Teresa I.G.; Lopes, Vitor P.
    Um estilo de vida fisicamente activo é factor de prevenção de uma série de doenças crónicas, tendo um efeito benéfico no controlo da sobrecarga ponderal. Objectivo: averiguar a prevalência de excesso de peso e obesidade em crianças e jovens de ambos os sexos com idades compreendidas entre os 6 e os 14 anos. Métodos: a amostra foi constituída por 203 crianças, sendo 89 do sexo feminino e 114 do sexo masculino, com a idade média de 9,85 anos. Foram efectuadas medições de altura e peso para obtenção do índice de massa corporal (IMC =kg/m2). Para definir sobrepeso e obesidade foram utilizados os valores de corte propostos por Cole (2000). Resultados: no total da amostra estudada 63,5% das crianças eram normo-ponderais, 24,1% apresentaram sobrepeso e 12,3% eram obesas. Relativamente ao excesso de peso os indivíduos do sexo masculino apresentaram uma percentagem de 22,8%, já nos indivíduos do sexo feminino foi de 25,8%, quanto aos valores de obesidade as meninas revelaram valores percentuais inferiores aos meninos 11,2% e 13,2% respectivamente. A maior percentagem de crianças a deslocar-se a pé para a escola são do sexo masculino, no entanto também são os meninos que passam mais horas a ver televisão e a jogar vídeo jogos. Conclusões: o presente estudo revelou que os valores percentuais de excesso de peso em crianças da região de Trás-os-Montes são muito semelhante à prevalência a nível nacional. Pode dizer-se que os altos valores encontrados alertam para a necessidade de se aumentar os cuidados com esta epidemia, nomeadamente através da criação de programa de intervenção.
  • Meta-análise: estudo dos efeitos de programas de intervenção na prevenção de obesidade em crianças
    Publication . Vasques, Catarina; Magalhães, Pedro; Cortinhas, António; Correia, Teresa I.G.; Mota, Paula; Lopes, Vitor P.
    A redução na prevalência de sobrepeso e obesidade são agora desafios prioritários para os pesquisadores em Epidemiologia e Saúde Pública. Diversas instituições médicas e científicas (American Heart Association, Center for Disease Control EUA, National Institutes of Health) demonstraram a sua grande preocupação com a diminuição dos níveis de actividade física em crianças e jovens, referindo que é de extrema importância, nessas idades, a adopção de um estilo de vida activo aliado a hábitos alimentares saudáveis. Objectivo: determinar o efeito de programas de intervenção sobre o IMC de crianças. Métodos: foram incluídas na análise 75 correlações (N=25432) de 54 estudos publicados em idioma Inglês e Português, pesquisados nas bases de dados eletrónicas: Pub Med MEDLINE, Web of Science (ISI); Lista de EBSCO; Latindex; SciELO.org e listas de referência ao artigo, datados do ano 2000 até 2011. Resultados: O effect size global foi de 0,095, embora seja estatisticamente significativo, revelou-se de baixa magnitude. O valor do effect size nos rapazes (r=0, 020) é ligeiramente inferior ao das raparigas (r=0,046), ainda assim, não são estatisticamente significativos (p=0,263). Existem diferenças significativas entre os programas realizados na escola e fora da escola (p=0,002). Nos programas com duração inferior a um ano r=0,056 e superiores a um ano r=0,133, ou seja, à medida que o tempo de intervenção aumenta o valor de effect size também aumenta. Conclusões: o presente estudo revelou que os programas de intervenção para prevenção da obesidade têm um efeito positivo, embora de baixa magnitude, no IMC das crianças e jovens. Os programas realizados fora da escola apresentam um efeito superior aos realizados na escola. Quando o programa tem uma duração superior a um ano, o tamanho do efeito da intervenção aumenta.
  • Caracterização do consumo alimentar de crianças com excesso de peso: programa de intervenção: proactivos
    Publication . Correia, Teresa I.G.; Martins, Natália; Pedrosa, Sofia; Pereira, Vanessa; Vasques, Catarina; Lopes, Vitor P.
    Objectivo: Caracterizar o consumo alimentar das crianças com excesso de peso num programa de intervenção. Metodologia: A amostra foi constituída por 36 crianças de ambos os sexos, com idades compreendidas entre os 6 e os 14 anos. Foi aplicado às crianças um inquérito alimentar recordatório das 24 horas, pelos estagiários do curso de Dietética. Foi solicitado aos pais o consentimento informado por escrito. A informação colhida foi investigada de acordo com a tabela portuguesa da composição química dos alimentos. A informação foi analisada com recurso ao programa SPSS®. Resultados: As crianças apresentaram uma ingestão calórica média de 1537,94 kcal. O consumo médio diário de micronutrientes foi de 623,63 mg de cálcio, 9,5 mg de ferro e 16,18 g de fibras dietéticas. Comparando os consumos médios diários das crianças com -se os valores 1300 mg de cálcio, 8 mg de ferro, 130 g de glícidos, 19-34 g de proteínas, 25-35 g de lípidos. Principais conclusões: Os consumos médios diários são superiores ao intervalo recomendado para os macronutrientes considerados. O consumo médio diário de cálcio foi inferior ao recomendado bem como o consumo de fibras dietéticas. É fundamental proceder a educação alimentar nestas idades.
  • Aleitamento materno e obesidade em crianças pré-escolares
    Publication . Correia, Teresa I.G.; Carvalho, Cristina; Dias, Tânia; Correia, Pedro Miguel Gomes Pereira
    O aleitamento materno é um processo, aparentemente fisiológico inerente à espécie humana mas que é condicionado por aspectos sociais, culturais e históricos. A prática da amamentação não é instintiva, implica aprendizagem por parte da mulher e protecção da sociedade. O aleitamento materno é um dos factores preponderantes na alimentação das crianças que permeiam a relação mãe-filho. A Organização Mundial de Saúde (OMS) na tentativa de uniformizar conceitos relativos à prática da amamentação, definiu diferentes categorias de aleitamento materno, das quais salientamos: Aleitamento materno: quando a criança recebe leite materno (directo da mama ou ordenhado), independentemente de receber ou não outros alimentos; Aleitamento materno exclusivo: quando a criança recebe somente leite materno, directo da mama ou ordenhado, ou leite humano de outra fonte, sem outros líquidos ou sólidos, com excepção de gotas ou xaropes contendo vitaminas, sais de reidratação oral, suplementos minerais ou medicamentos. A OMS recomenda o aleitamento materno exclusivo nos primeiros seis meses de vida e o aleitamento materno até aos dois anos ou mais. Objectivos: Investigar a relação do aleitamento materno na obesidade infantil. Metodologia: Estudo epidemiológico de corte transversal com 240 crianças entre os 2 e os 6 anos de idade residentes no Concelho de Bragança. A variável de exposição foi o aleitamento materno, sendo consideradas expostas as crianças que receberam aleitamento materno exclusivo durante um período de tempo inferior a 4 meses. Foi definido sobrepeso/obesidade como o Índice de Massa Corporal (IMC) para a idade igual ou superior ao percentil 85. Foram usadas como referência as curvas e as tabelas de percentis do IMC da Direcção Geral de Saúde para crianças de dois a vinte anos de idade, de acordo com o sexo e a idade. O processo de recolha de dados foi realizado por dois dos investigadores em colaboração com as Escolas durante os meses de Março e Maio de 2010. As informações recolhidas para a amostra da população geral foram analisadas com a metodologia estatística descritiva usual, após a sua informatização, recorrendo ao programa Statistical Package for Social Sciences (SPSS), versão 18.0. Conclusões: Dentre as 240 crianças que participaram no estudo, 47,5% eram do sexo masculino. A média de idades correspondeu a 4,4 anos (dp ±0,882). As mães destas crianças tinham uma idade média de 34,87 anos (dp±5,14) Cerca de 43% das mães eram primíparas, com uma média de 1,8 filhos. A gravidez foi vigiada em 95,7% dos casos. A maioria destas mães teve parto eutócico (55%) com uma taxa de cesarianas de 41%. A percentagem de crianças que receberam aleitamento materno geral foi de 84,4% e destas cerca de 35% receberam-no em exclusivo. As crianças que foram alimentadas exclusivamente com leite materno apresentam uma prevalência de excesso de peso inferior à das crianças que não foram amamentadas exclusivamente (29,5% vs.39%). (OR=1,53). Os resultados deste estudo sugerem que o aleitamento materno tem um efeito protector contra a obesidade em crianças pré-escolares. Contudo, os dados da literatura ainda são controversos em relação a esta hipótese. O aleitamento materno poderá ser mais uma vantagem na prevenção da obesidade infantil, sendo um recurso prático e simples. No entanto a realização de mais estudos parece necessária para se confirmar a associação entre a amamentação e obesidade infantil que se for confirmado será uma mais-valia.
  • Efeito de um programa de intervenção de actividade física em crianças com excesso de peso. Um estudo em crianças do Nordeste de Portugal
    Publication . Vasques, Catarina; Mota, Paula; Correia, Teresa I.G.; Lopes, Vitor P.
    Objectivo: analisar as alterações na composição corporal de crianças e jovens com excesso de peso, após a intervenção de um programa de actividade física regular. Metodologia: a amostra foi constituída por 58 crianças de ambos os sexos, com idades compreendidas entre os 6 e os 14 anos. Ao longo do ano foram registados três momentos de avaliação das seguintes variáveis: peso e estatura, tendo sido calculado o índice de massa corporal (IMC), % de massa gorda (bioimpedância), bem como os valores das seguintes pregas subcutâneas: tricipital, subscapular, suprailíaca e geminal. Resultados: de acordo com os valores recolhidos no 1º momento de avaliação, utilizando os valores de corte de Cole, Bellizzi et tal. (2000), verificou-se que 50% das crianças apresentavam excesso de peso e 50% eram obesas. No 2º momento de avaliação, 12% dos sujeitos apresentavam valores normo-ponderais, 42% tinham excesso de peso e 46% eram obesos. Na última avaliação efectuada, o número de indivíduos com valores normo-ponderais foi de 17% e o número de sujeitos com sobrepeso e obesidade, foi de 33% e 50% respectivamente. Os valores médios da % de massa gorda e da soma das pregas subcutâneas decresceram ao longo dos três momentos de avaliação. Conclusões: verificou-se um efeito positivo do programa de actividade física regular, na redução da gordura corporal das crianças e jovens.
  • Caracterização do consumo alimentar de crianças com excesso de peso
    Publication . Correia, Teresa I.G.; Martins, Natália; Pedrosa, Sofia; Pereira, Vanessa; Vasques, Catarina; Lopes, Vitor P.
    Objectivo: Caracterizar o consumo alimentar das crianças com excesso de peso num programa de intervenção. Metodologia: A amostra foi constituída por 36 crianças e jovens de ambos os sexos, com idades compreendidas entre os 6 e os 14 anos. Residentes na cidade de Bragança. Foi aplicado um inquérito alimentar recordatório das 24 horas às crianças, cuja aplicação foi da responsabilidade dos estagiários do curso de Dietética, tendo demorado cerca de 30 minutos. Foi solicitado aos pais o consentimento informado por escrito. A informação colhida foi analisada de acordo com a tabela portuguesa da composição química dos alimentos. A informação foi analisada com recurso ao programa SPSS®. Resultados: As crianças apresentaram uma ingestão calórica média de 1537,94kcal, correspondendo a 18% de proteínas (66,85g), 54% de glícidos (201,31g) e 27% de lípidos (45,49g). O consumo médio diário de micronutrientes foi de 623,63mg de cálcio, 9,5mg de ferro e 16,18g de fibras dietéticas. Os consumos mínimos e máximos dos vários nutrientes e respectivo aporte energético total diário foram de, respectivamente, 659kcal e 2529kcal. Os consumos máximos e mínimos diários foram, respectivamente, 110g e 23g proteínas; 399g e 65g glícidos; 90g e 16g lípidos. Relativamente aos micronutrientes estes foram de, respectivamente, 30g e 6g fibras dietéticas; 19mg e 4mg ferro; 1340mg e 129,40mg cálcio. Comparando os consumos médios diários das crianças com as DRI’s para os diferentes nutrientes, observaram-se os valores 1300mg de cálcio, 8mg de ferro, 130g de glícidos, 19-34g de proteínas, 25-35g de lípidos e 25-31g de fibra dietética adequadas para a idade e sexo. Principais conclusões: Os consumos médios diários são superiores ao intervalo recomendado para os macronutrientes considerados, assim como para o micronutriente ferro. O consumo médio diário de cálcio foi inferior ao recomendado bem como o consumo de fibras dietéticas. É fundamental proceder a educação alimentar nestas idades.