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- Gramática derivacional do portuguêsPublication . Rio-Torto, Graça; Rodrigues, Alexandra Soares; Pereira, Isabel; Pereira, Rui; Ribeiro, SílviaNesta Gramática Derivacional descrevem-se os mecanismos, os recursos e os produtos de formação de palavras do português contemporâneo, usando uma linguagem acessível mas assente em aturada investigação por parte dos seus autores, docentes universitários com larga experiência em pesquisa sobre o léxico. Com base nos dados do português europeu e em alguns do português do Brasil, percorrem-se os processos de sufixação (construção de nomes, de adjetivos e de verbos), de prefixação, de composição (erudita e vernácula) e de construção não concatenativa (cruzamento, truncação, siglação, acronímia). A morfologia e a semântica das palavras construídas - sejam isocategoriais ou heterocategoriais - são analisadas tendo em conta as bases que as compõem, os afixos que nelas ocorrem, os processos e as restrições de combinatória, e as áreas denotacionais dos produtos. Precede a descrição dos diferentes paradigmas um capítulo de apresentação dos conceitos básicos e de enquadramento teórico.
- Adjetivos deverbaisPublication . Rodrigues, Alexandra SoaresNesta Gramática Derivacional descrevem-se os mecanismos, os recursos e os produtos de formação de palavras do português contemporâneo, usando uma linguagem acessível mas assente em aturada investigação por parte dos seus autores, docentes universitários com larga experiência em pesquisa sobre o léxico. Com base nos dados do português europeu e em alguns do português do Brasil, percorrem-se os processos de sufixação (construção de nomes, de adjetivos e de verbos), de prefixação, de composição (erudita e vernácula) e de construção não concatenativa (cruzamento, truncação, siglação, acronímia). A morfologia e a semântica das palavras construídas - sejam isocategoriais ou heterocategoriais - são analisadas tendo em conta as bases que as compõem, os afixos que nelas ocorrem, os processos e as restrições de combinatória, e as áreas denotacionais dos produtos. Precede a descrição dos diferentes paradigmas um capítulo de apresentação dos conceitos básicos e de enquadramento teórico.
- A construção de postverbais em portuguêsPublication . Rodrigues, Alexandra Soares; Rio-Torto, Graça Maria de Oliveira e SilvaA formação de postverbais no português é caracterizada tradicionalmente como decorrente de um processo subtractivo a que se chama “derivação regressiva”. Esta classificação é devida a uma visão concatenativa e superficial que confunde a base derivante com a forma citacional do verbo. Uma análise mais apurada permite esclarecer que a forma derivante dos postverbais é o radical do verbo a que se agrega um marcador de classe -o, -a ou -e (cap. 1). A existência de substantivos que partilham o mesmo radical com verbos e que exibem características formais semelhantes às dos postverbais, mas que o não são, conduz à necessidade de encontrar critérios que possibilitem a identificação destes últimos. Os critérios propostos baseiam-se na análise sincrónica das estruturas morfofonológicas, sintáctico-semânticas e semânticas dos substantivos em apreço, assim como na filtragem diacrónica que visa excluir possíveis pares substantivo/verbo não construídos no português. Sob um ponto de vista sincrónico, a identificação dos postverbais assenta na descrição das estruturas morfológica, semântica e sintáctica do verbo derivante e da sua comparação com os mesmos níveis estruturais do produto lexical e mais especificamente no facto de o derivado manifestar ou não herança das propriedades das estruturas eventiva e argumental do verbo, ainda que manifeste autonomia lexical relativamente à sua base (cap. 2 e 3). Finalmente, como o mesmo postverbal ostenta em texto significações várias, são analisados os critérios co-textuais que possibilitam uma interpretação mais fina da significação actualizada em determinado enunciado (cap. 4).
- Formação de substantivos deverbais sufixados em portuguêsPublication . Rodrigues, Alexandra SoaresO presente estudo visa descrever e explicar a formação lexical dos substantivos deverbais sufixados do português europeu. Sob uma perspectiva léxico-mental, baseada no programa “arquitectura paralela” de Jackendoff (2002), desenvolve-se um modelo genolexical designado por “RFPs em interfaces”. Com este modelo, mantém-se a importância da base derivacional, seguindo perspectivas orientadas para o input. Contudo, a base derivacional não é delimitada sintacticamente. Na nossa abordagem, cabe às estruturas semânticas da base a construção do novo lexema. A maior inovação do nosso modelo consiste na assunção de que a formação de palavras é simultaneamente orientada para o output, seguindo abordagens (Plag 1999, 2004) que reconhecem a identidade e a operacionalidade semânticas dos afixos. No nosso modelo, o mesmo afixo pode ser agregado a diferentes tipos de bases sem ter de ser multiplicado em afixos homónimos. Os produtos lexicais construídos a partir de diferentes bases partilham um determinado componente pelo qual é responsável a carga semântica do afixo. Simultaneamente, há diferenças entre os produtos de acordo com os componentes semânticos de cada tipo de base. O modelo “RFPs em Interfaces” é concebido como um domínio dinâmico onde existem regras de formação de palavras e afixos. As regras de formação de palavras são entendidas como subdomínios dinâmicos onde todas as operações concernentes às diferentes estruturas linguísticas são combinadas para formar itens lexicais. Estas operações são primariamente semânticas e morfológicas. Contudo, outros domínios podem aí intervir, como o pragmático e o processual.
- Condições de formação de nomes postverbais em portuguêsPublication . Rodrigues, Alexandra SoaresO estudo que aqui se apresenta sobre os postverbais do português tem como principal objectivo a análise das condições por que se pauta a selecção das bases destes substantivos deverbais. Essas condições serão estabelecidas quer em termos de impossibilidades quer de possibilidades estruturais que regem a formação dos substantivos conversos integrados na Regra de Formação de Palavras de nomina actionis.
- A construção de postverbais em portuguêsPublication . Rodrigues, Alexandra SoaresA formação de postverbais no português é caracterizada tradicionalmente como decorrente de um processo subtractivo a que se chama “derivação regressiva”. Esta classificação é devida a uma visão concatenativa e superficial que confunde a base derivante com a forma citacional do verbo. Uma análise mais apurada permite esclarecer que a forma derivante dos postverbais é o radical do verbo a que se agrega um marcador de classe -o, -a ou -e (cap. 1). A existência de substantivos que partilham o mesmo radical com verbos e que exibem características formais semelhantes às dos postverbais, mas que o não são, conduz à necessidade de encontrar critérios que possibilitem a identificação destes últimos. Os critérios propostos baseiam-se na análise sincrónica das estruturas morfofonológicas, sintáctico-semânticas e semânticas dos substantivos em apreço, assim como na filtragem diacrónica que visa excluir possíveis pares substantivo/verbo não construídos no português. Sob um ponto de vista sincrónico, a identificação dos postverbais assenta na descrição das estruturas morfológica, semântica e sintáctica do verbo derivante e da sua comparação com os mesmos níveis estruturais do produto lexical e mais especificamente no facto de o derivado manifestar ou não herança das propriedades das estruturas eventiva e argumental do verbo, ainda que manifeste autonomia lexical relativamente à sua base (cap. 2 e 3). Finalmente, como o mesmo postverbal ostenta em texto significações várias, são analisados os critérios co-textuais que possibilitam uma interpretação mais fina da significação actualizada em determinado enunciado (cap. 4).
- Correlação entre o grau de complexidade e o grau de regularidade e de saturação de paradigmas derivacionaisPublication . Rodrigues, Alexandra SoaresEste trabalho analisa a correlação entre o grau de complexidade e o grau de regularidade e de saturação de paradigmas derivacionais do português, através da análise de corpora. Na morfologia, o conceito de paradigma tem sido tradicionalmente usado no estudo da flexão e não no da derivação. Esta visão tem sido contrariada por estudos como Štekauer (2014) e Antoniová & Štekauer (2015). Antoniová & Štekauer (2015) aplicam o conceito de saturação aos paradigmas derivacionais para quantificação da regularidade dos paradigmas. Saturação (Körtvélyessy 2015) consiste no grau de completude dos paradigmas com lexemas existentes. Partindo destes pressupostos, este trabalho visa avaliar o grau de saturação nos paradigmas derivacionais do português contemporâneo. Os resultados do estudo evidenciam uma correlação entre o grau de complexidade do paradigma (número de operações derivacionais envolvidas no paradigma, compreendendo-se nestas operações os processos fonológicos-morfológicos-sintáticos-semânticos) e o grau de regularidade e saturação do paradigma. O estudo determina que quanto mais complexa for a constituição do paradigma, maior a sua regularidade e saturação. Assim, paradigmas com maior grau de complexidade, i.e., com maior número de operações derivacionais envolvidas, como aqueles que envolvem as operações derivacionais pressupostas em amarelecimento (verbalização em -ec- e nominalização em -ment(o)) ou sustentabilidade (adjetivalização em -vel e nominalização em -idad(e)), apresentam maior regularidade e saturação do que paradigmas menos complexos, i.e., com menor número de operações derivacionais envolvidas, exemplificados por lexemas como varrimento (nominalização em -ment(o)) ou claridade (nominalização em -idad(e)).
- Introdução [do livro Gramática derivacional do Português]Publication . Rodrigues, Alexandra SoaresNesta Gramática Derivacional descrevem-se os mecanismos, os recursos e os produtos de formação de palavras do português contemporâneo, usando uma linguagem acessível mas assente em aturada investigação por parte dos seus autores, docentes universitários com larga experiência em pesquisa sobre o léxico. Com base nos dados do português europeu e em alguns do português do Brasil, percorrem-se os processos de sufixação (construção de nomes, de adjetivos e de verbos), de prefixação, de composição (erudita e vernácula) e de construção não concatenativa (cruzamento, truncação, siglação, acronímia). A morfologia e a semântica das palavras construídas - sejam isocategoriais ou heterocategoriais - são analisadas tendo em conta as bases que as compõem, os afixos que nelas ocorrem, os processos e as restrições de combinatória, e as áreas denotacionais dos produtos. Precede a descrição dos diferentes paradigmas um capítulo de apresentação dos conceitos básicos e de enquadramento teórico.
- Nomes deverbaisPublication . Rodrigues, Alexandra SoaresNesta Gramática Derivacional descrevem-se os mecanismos, os recursos e os produtos de formação de palavras do português contemporâneo, usando uma linguagem acessível mas assente em aturada investigação por parte dos seus autores, docentes universitários com larga experiência em pesquisa sobre o léxico. Com base nos dados do português europeu e em alguns do português do Brasil, percorrem-se os processos de sufixação (construção de nomes, de adjetivos e de verbos), de prefixação, de composição (erudita e vernácula) e de construção não concatenativa (cruzamento, truncação, siglação, acronímia). A morfologia e a semântica das palavras construídas - sejam isocategoriais ou heterocategoriais - são analisadas tendo em conta as bases que as compõem, os afixos que nelas ocorrem, os processos e as restrições de combinatória, e as áreas denotacionais dos produtos. Precede a descrição dos diferentes paradigmas um capítulo de apresentação dos conceitos básicos e de enquadramento teórico.
- Correlação entre o grau de complexidade e o grau de regularidade e de saturação de paradigmas derivacionaisPublication . Rodrigues, Alexandra SoaresNa morfologia, o conceito de paradigma tem sido tradicionalmente usado no estudo da flexão e não no da derivação. Esta visão tem sido contrariada por estudos como Štekauer (2014) e Antoniová & Štekauer (2015). Baseando-se na aplicação do conceito de paradigma à morfologia derivacional, este trabalho analisa a correlação entre o grau de complexidade e o grau de regularidade e de saturação dos paradigmas derivacionais de nomes deadjetivais em -idad(e) do português, através da análise de corpora. Os resultados do estudo evidenciam uma correlação entre o grau de complexidade do paradigma (número de operações derivacionais envolvidas no paradigma, compreendendo-se nestas operações os processos fonológicos-morfológicos-sintáticos-semânticos) e o grau de regularidade e saturação do paradigma. O estudo determina que quanto mais complexa for a constituição do paradigma, maior a sua regularidade e saturação. O estudo mostra ainda que constrangimentos de subpadrões têm um efeito sobre o grau de regularidade e de saturação dos paradigmas.