Repository logo
 
Loading...
Profile Picture
Person

Pereira, Ana Maria Geraldes Rodrigues

Search Results

Now showing 1 - 3 of 3
  • Hábitos alimentares de jovens diabéticos
    Publication . Cunha, Helena Filipa Carvalho; Neto, Maria; Pereira, Mariana; Pinto, Susana; Fernandes, António; Pereira, Ana Maria Geraldes Rodrigues
    A adolescência é um período exigente do desenvolvimento humano, caracterizada por um aumento do crescimento e da maturação óssea, onde uma alimentação nutricionalmente equilibrada é fundamental. Sendo a diabetes mellitus (DM) tipo 1 uma doença crónica metabólica cujo tratamento, nomeadamente a intervenção nutricional é considerado uma prioridade de saúde pública, é crucial rastrear os hábitos alimentares dos jovens diabéticos, de forma a otimizar a sua qualidade de vida. O objetivo deste estudo é avaliar o consumo de colesterol, fibras alimentares, sódio e ferro, segundo o género. Material e Métodos: Desenvolveu-se um estudo quantitativo, observacional, analítico e transversal. Aplicou-se um diário alimentar, durante três dias (2 dias da semana e 1 de fim-de-semana), a adolescentes entre os 10 e os 19 anos com DM tipo 1 que eram seguidos no Hospital Santa Maria Maior, E.P.E. de Barcelos para avaliar os hábitos alimentares. Recorreu-se ao software Statistical Package for Social Sciences 22.0 para tratar estatisticamente os dados. Depois de classificados os consumos de macro e micronutrientes, de acordo com as DRI’s, foram calculadas as frequências dos mesmos. O teste T-Student ou o Teste de Mann-Whitney foram usados para comparar o consumo de colesterol, fibras alimentares, sódio e ferro, segundo o género, com um nível de significância de 5%. Resultados e Discussão: Os resultados evidenciam que 38,5% são raparigas 61,5% são rapazes com uma média de idades de 13,92 anos. A maioria (60%) dos adolescentes do género feminino apresenta normoconsumo de colesterol. No género masculino verifica-se que a maioria (87,5%) dos adolescentes apresenta normoconsumo de colesterol e fibra (62,5%). Estes valores estão de acordo com o estudo feito por Teles et al. 2011. Verifica-se um consumo superior ao recomendado de sódio em ambos os géneros (100% no género feminino e 62,5% no género masculino), o que vai ao encontro do estudo desenvolvido por Veiga et al. 2013, Bueno e Avozani et al. 2006. Relativamente ao consumo de ferro ambos os géneros apresentam elevado consumo (80% no género feminino e 75% no masculino), o que corrobora com o estudo de Teles et al. 2011.. Quando comparado o consumo de macro e micronutrientes segundo o género não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas (p-value>0,05), o que corrobora com o estudo de Chiarelli et al. 2011. Conclusões: Os adolescentes demonstraram possuir hábitos inadequados às suas necessidades, tendo-se verificado uma distribuição desajustada de macro e micronutrientes, recomendando-se uma intervenção nutricional para corrigir os hábitos incorretos, uma vez que os desvios nutricionais podem representar um comportamento de risco.
  • Hábitos alimentares em jovens diabéticos
    Publication . Cunha, Helena Filipa Carvalho; Neto, Maria; Pereira, Mariana; Pinto, Susana; Fernandes, António; Pereira, Ana Maria Geraldes Rodrigues
    Introdução e Objetivos: A adolescência é um período exigente do desenvolvimento humano, caracterizada por um aumento do crescimento e da maturação óssea, onde uma alimentação nutricionalmente equilibrada é fundamental. Sendo a diabetes mellitus (DM) tipo 1 uma doença crónica metabólica cujo tratamento, nomeadamente a intervenção nutricional é considerado uma prioridade de saúde pública, é crucial rastrear os hábitos alimentares dos jovens diabéticos, de forma a otimizar a sua qualidade de vida. O objetivo deste estudo é avaliar o consumo de colesterol, fibras alimentares, sódio e ferro, segundo o género. Material e Métodos: Desenvolveu-se um estudo quantitativo, observacional, analítico e transversal. Aplicou-se um diário alimentar, durante três dias (2 dias da semana e 1 de fim-de-semana), a adolescentes entre os 10 e os 19 anos com DM tipo 1 que eram seguidos no Hospital Santa Maria Maior, E.P.E. de Barcelos para avaliar os hábitos alimentares. Recorreu-se ao software Statistical Package for Social Sciences 22.0 para tratar estatisticamente os dados. Depois de classificados os consumos de macro e micronutrientes, de acordo com as DRI’s, foram calculadas as frequências dos mesmos. O teste T-Student ou o Teste de Mann-Whitney foram usados para comparar o consumo de colesterol, fibras alimentares, sódio e ferro, segundo o género, com um nível de significância de 5%. Resultados e Discussão: Os resultados evidenciam que 38,5% são raparigas 61,5% são rapazes com uma média de idades de 13,92 anos. A maioria (60%) dos adolescentes do género feminino apresenta normoconsumo de colesterol. No género masculino verifica-se que a maioria (87,5%) dos adolescentes apresenta normoconsumo de colesterol e fibra (62,5%). Estes valores estão de acordo com o estudo feito por Teles et al. 2011. Verifica-se um consumo superior ao recomendado de sódio em ambos os géneros (100% no género feminino e 62,5% no género masculino), o que vai ao encontro do estudo desenvolvido por Veiga et al. 2013, Bueno e Avozani et al. 2006. Relativamente ao consumo de ferro ambos os géneros apresentam elevado consumo (80% no género feminino e 75% no masculino), o que corrobora com o estudo de Teles et al. 2011.. Quando comparado o consumo de macro e micronutrientes segundo o género não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas (p-value>0,05), o que corrobora com o estudo de Chiarelli et al. 2011. Conclusões: Os adolescentes demonstraram possuir hábitos inadequados às suas necessidades, tendo-se verificado uma distribuição desajustada de macro e micronutrientes, recomendando-se uma intervenção nutricional para corrigir os hábitos incorretos, uma vez que os desvios nutricionais podem representar um comportamento de risco.
  • Índice de massa corporal e atividade física de adolescentes diabéticos seguidos na consulta de nutrição do hospital de Barcelos
    Publication . Neto, Maria; Cunha, Helena Filipa Carvalho; Pereira, Mariana; Pinto, Susana; Fernandes, António; Pereira, Ana Maria Geraldes Rodrigues
    Introdução A prática de atividade física está relacionada com a saúde e com o estilo de vida e deveria fazer parte da rotina diária de todos os indivíduos visto que apresenta diversos efeitos benéficos ao organismo, sendo recomendada como uma estratégia de promoção da saúde para a população (EUFIC, 2008). Nos pacientes com Diabetes Mellitus (DM), a prática regular de atividade física induz uma melhoria da ação da insulina ou diminuição da sua resistência, minimizando as complicações da patologia (American Diabetes Association, 2005). Desenvolveu-se um estudo quantitativo, observacional, analítico e transversal aplicado a uma amostra constituída por 36 adolescentes diabéticos tipo 1 inscritos na consulta de nutrição do Hospital Santa Maria Maior E.P.E., Barcelos. Do total de inquiridos, 44,4% pertencem ao género feminino e 55,6% ao género masculino. A idade dos participantes está compreendida entre os 10 e os 19 anos, sendo a média de idades de 14,4 anos (DP± 2,645). A recolha de dados decorreu entre janeiro e junho de 2015. Como instrumento de recolha de dados utilizou-se um questionário previamente validado para adolescentes, adaptado por Júnior et al. (2012), ao qual foram acrescentadas questões relativas aos dados antropométricos. O nível de intensidade da atividade física foi classificado de acordo com Batista et al (2011). O IMC foi classificado segundo os critérios de classificação da Direção Geral de Saúde (2002). Para tratamento estatístico dos dados utilizou-se o SPSS 22.0 (Statistical Package for Social Sciences). Para estudar a relação entre o nível de atividade física e o género utilizou-se o teste de qui-quadrado. Para verificar a associação entre o IMC e o nível de atividade física aplicou-se o teste exato de Fisher. Utilizou-se um nível de significância de 5%. (Pestana & Gageiro, 2014). Os resultados mostram que 86,1% dos adolescentes inquiridos são eutróficos, 8,3% têm excesso de peso e 5,6% são obesos (Gráfico 1). Relativamente à prática de atividade física, verificou-se que 33,3% eram suficientemente ativos e 66,7% insuficientemente ativos (Gráfico 2). Quando estudada a relação entre o nível de atividade física e género, verificou-se relação significativa (p-value = 0,018) com intensidade moderada (phi = 0,4), o que corrobora outros estudos de âmbito nacional e internacional (Currie et al. 2004; Matos et al. 2014) (Tabela 1). A associação entre IMC e nível de atividade física não mostrou relação (p-value = 0,646) (Tabela 2). Conclusões Bibliografia A prática de atividade física está relacionada com a saúde e com o estilo de vida e deveria fazer parte da rotina diária de todos os indivíduos visto que apresenta diversos efeitos benéficos ao organismo, sendo recomendada como uma estratégia de promoção da saúde para a população (EUFIC, 2008). Nos pacientes com Diabetes Mellitus (DM), a prática regular de atividade física induz uma melhoria da ação da insulina ou diminuição da sua resistência, minimizando as complicações da patologia (American Diabetes Association, 2005). Desenvolveu-se um estudo quantitativo, observacional, analítico e transversal aplicado a uma amostra constituída por 36 adolescentes diabéticos tipo 1 inscritos na consulta de nutrição do Hospital Santa Maria Maior E.P.E., Barcelos. Do total de inquiridos, 44,4% pertencem ao género feminino e 55,6% ao género masculino. A idade dos participantes está compreendida entre os 10 e os 19 anos, sendo a média de idades de 14,4 anos (DP± 2,645). A recolha de dados decorreu entre janeiro e junho de 2015. Como instrumento de recolha de dados utilizou-se um questionário previamente validado para adolescentes, adaptado por Júnior et al. (2012), ao qual foram acrescentadas questões relativas aos dados antropométricos. O nível de intensidade da atividade física foi classificado de acordo com Batista et al (2011). O IMC foi classificado segundo os critérios de classificação da Direção Geral de Saúde (2002). Para tratamento estatístico dos dados utilizou-se o SPSS 22.0 (Statistical Package for Social Sciences). Para estudar a relação entre o nível de atividade física e o género utilizou-se o teste de qui-quadrado. Para verificar a associação entre o IMC e o nível de atividade física aplicou-se o teste exato de Fisher. Utilizou-se um nível de significância de 5%. (Pestana & Gageiro, 2014). Índice de Massa Corporal e Atividade Física de Adolescentes Diabéticos seguidos no Hospital de Barcelos Resultados e Discussão Na amostra estudada 86,1% dos adolescentes diabéticos são eutróficos, sendo 66,7% considerados insuficientemente ativos. Verificou-se uma relação significativa entre o género e o nível de atividade física de intensidade moderada, no entanto não existiu correlação entre o IMC e nível da atividade física. Seria fundamental reduzir o número de jovens que não fazem uma prática regular de atividade física. É imperioso desenvolver ações direcionadas para a temática, alertando para o facto de que os jovens diabéticos com um controlo adequado de insulina e um plano alimentar individualizado podem usufruir dos benefícios físicos e psicossociais promovidos pela prática regular de exercício físico.