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- Esperança de vida à nascença nos países da Europa do SulPublication . Esteves, Miriam; Anes, Eugénia; Teixeira, CristinaA esperança de vida à nascença constitui um indicador de desenvolvimento económico e social de uma população. De acordo com o INE, a esperança de vida à nascença é entendida como o número médio de anos que uma pessoa à nascença pode esperar viver, mantendo-se as taxas de mortalidade por idades observadas no momento. Objetivo: Pretende-se analisar a esperança de vida à nascença para os cinco países da Europa do Sul - Grécia, Itália, Turquia, Espanha e Portugal e em relação com à média da Região Europeia. Material e Métodos: Os dados foram obtidos na base de dados da WHO (WHO Regional Office for Europe), para o período de tempo de 2000 a 2013. Foram filtrados os dados globais de esperança de vida à nascença, a esperança de vida à nascença para indivíduos do sexo masculino e, a esperança de vida à nascença para indivíduos do sexo feminino. Foram selecionados a Grécia, Itália, Portugal, Espanha, Turquia e a Região Europeia. A colheita foi efetuada em 2016. Resultados: Para todo os indicadores se situam acima da média da região europeia, com exceção da Turquia no período 2009-2011. Os valores mais elevados encontram-se para os três indicadores na Espanha e Itália. Relativamente a Portugal encontra-se numa posição média entre a Itália e a média da região europeia, constata-se no entanto, uma evolução favorável, que é mais visível para a esperança de vida à nascença para o sexo feminino. Verificamos que em todos os países, como para a região europeia, a esperança de vida à nascença é mais elevada para indivíduos do sexo feminino. Conclusão: Os valores destes indicadores encontram-se praticamente sempre acima da média da região europeia, este panorama pode ser consequência de vários fatores, nomeadamente os estilos de vida, questões biológicas e genéticas, o desenvolvimento económico-social, entre outros. É o sexo feminino aquele que apresenta melhores pontuações para este indicador, o que pode ser justificado pela existência de valores elevados de potenciais anos de vida perdidos antes dos 70 anos. Em Portugal, particularmente, perdem mais anos de vida em consequências de mortes por acidentes com veículos a motor, cirrose do fígado, doenças cerebrovasculares, e outras.
- Estilos de vida na Europa do Sul: PortugalPublication . Guedes, Carla; Carneiro, Soraia; Suellen, Brito; Anes, Eugénia; Teixeira, CristinaAs doenças infetocontagiosas têm cedido lugar às crónico-degenerativas, associadas ao comportamento das pessoas. Associados a este novo perfil epidemiológico estão as mudanças das condições socioeconômicas e dos estilos de vida. Objetivo: Pretende-se analisar indicadores relativos aos estilos de vida na Europa do Sul em relação com à média da Região Europeia. Material e Métodos: Os dados foram selecionados a partir da base da OMS (WHO Regional Office for Europe), relativamente aos seguintes indicadores: percentagem de fumadores diários na população, com idade superior a 15 anos; a percentagem da prevalência de pessoas com 18 anos ou mais com sobrepeso; o consumo de álcool puro, litro per capita, com idade superior a 15 anos; acidentes de trânsito envolvendo álcool por 100000; primeiras admissões para os centros de tratamento de drogas por 100000 e o número médio de calorias disponíveis por pessoa por dia (Kcal). Na Europa do Sul foram selecionados os países Itália, Portugal, Espanha, Turquia e Grécia, no espaço temporal de 2000-2015. A colheita de dados foi efetuada em 2016. Resultados: Verificamos que o país com uma percentagem mais acentuada de fumadores diários na população, é a Grécia, muito acima da média da Região Europeia. No indicador de prevalência de pessoas com 18 anos ou mais com sobrepeso, o país mais preocupante é a Turquia. O parâmetro de Consumo de álcool puro, litro per capita, com idade superior a 15 anos é encabeçado por Portugal e com uma percentagem superior à média Europeia. Nos Acidentes de trânsito envolvendo álcool por 100000 é a Turquia que se destaca no período 2000-2004. No indicador das Primeiras admissões para os centros de tratamento de drogas por 100000, encontramos Portugal seguido da Itália e Espanha acima da média Europeia. Por último verificamos que o número médio de calorias disponíveis por pessoas por dia (Kcal) em todos os países está acima da Região Europeia, à exceção de Espanha a partir de 2004. Conclusão: Através dos dados recolhidos para Europa do sul podemos concluir que Portugal lidera nos indicadores consumo de álcool e admissões para os centros de tratamento de drogas. Relativamente ao consumo de tabaco é líder a Grécia. A maior prevalência de sobrepeso é encontrada na Turquia. E no que respeita à disponibilidade de calorias encontramos valores mais baixos em Espanha. É necessário ter uma atenção espacial na análise destes indicadores devido à falta de dados em determinados períodos. No entanto estes resultados mostram a necessidade de efetivas medidas preventivas nestas áreas para cada país.