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- Acidentes de trabalho nas instituições de saúde do distrito de BragançaPublication . Martins, MatildeO tipo de actividade profissional e as condições em que é desempenhada constituem factores determinantes do risco para a Saúde os trabalhadores. As últimas estatísticas do DRHS sobre acidentes de trabalho nas instituições de saúde, apontam para um aumento da incidência de acidentes e, consequentemente, para o aumento do absentismo laboral e dos encargos que lhe são inerentes. Com o objectivo de obter elementos necessários a uma correcta análise dos acidentes de trabalho nas instituições de saúde do distrito de Bragança, no período de 1996 a 2001, nomeadamente identificação das características do acidentado e do próprio acidente, desenhamos um estudo retrospectivo, a partir da análise dos registos dos inquéritos sobre acidentes de trabalho do DRHS, referente a 223 trabalhadores. Os resultados revelaram um aumento progressivo da incidência dos acidentes de trabalho. O grupo profissional responsável pelo maior número de acidentes foi o dos enfermeiros (45,3%), o grupo etário mais acidentado foi entre os 45-49 anos, relativamente ao tempo de serviço, o maior número de acidentes aconteceu em pessoas com mais de 10 anos de serviço (64,12%), e a principal causa de acidente foi a picada de agulha (36,3%). Os factores que contribuíram significativamente (p<0,000) para acidente com baixa, influenciando a média de dias perdidos, foram a idade superior a 45 anos, o baixo nível habilitacional, o desempenhar tarefa em horário fixo, os acidentes por quedas e as lesões músculo-esqueléticas. Os Odds Ratios e respectivos IC a 95% demonstraram que os trabalhadores com lesões músculo-esqueléticas apresentam um risco maior de ter acidente com baixa (OR=18,113; IC=7,786-42,135). O possuir habilitações superiores ao 12º ano e o praticar horário por turnos revelaram-se factores protectores (OR=0,325 e OR=0,451 respectivamente).
- Transferências inter-hospitalares de doentes críticosPublication . Silva, Norberto Anibal Pires; Martins, MatildeA decisão da equipe de acompanhamento do doente e tipo de transporte é uma das decisões mais sensível no transporte de doentes, sejam eles mais ou menos críticos. A escassez de recursos humanos, essencialmente de pessoal médico, leva com frequência a descurara este problema. É importante e desejável que esta decisão possa ser tomada com base em dados clínicos objectivos que permitam maior rigor nesta decisão. Conhecer a realidade das transferências inter-hospitalares dos doentes realizada na Unidade de Cuidados Intensivos (UCI) do Hospital Distrital de Bragança (HDB), bem como promover uma reflexão crítica sobre as transferências inter-hospitalares. Foi realizado um estudo exploratório prospectivo, no período de 1 de Março a 30 de Setembro de 2004. Procedeu-se ao registo, em impresso próprio, de todos os doentes transferidos durante este período. Foram registados os seguintes parâmetros: sexo, idade, diagnóstico, motivo de transferência, especialidade que transfere, hospital de destino, tipo de acompanhamento, tipo de transporte, carácter da transferência e score de risco de transporte, Este score permiti através de parâmetros fisiológicos e terapêuticos decidir da necessidade de acompanhamento do doente, por enfermeiro e médico ou mesmo qual o tipo de transporte a utilizar, estando definido que doentes com score ≥ a 7 pontos, devem ter acompanhamento de médico e enfermeiro e se a duração prevista do transporte for> 1 hora o doente deve ser helitransportado. A recolha de dados foi realizada pelo enfermeiro responsável pelo doente transferido naquele turno no período do estudo foram transferidos 69 doente, sendo 28 do género feminino e 41 do género masculino, com uma média de idade de 69 anos, variando idade entre o mínimo de 21 anos e o máximo de 93 anos. A especialidade de medicina interna foi responsável por 92,8% das transferências. A inexistência da especialidade de cardiologia justificou a transferência de 51,2%, a de cuidados intensivos determinou 8,7% e inexistência de neurologia motivou 4,3% das transferências. A necessidade de colocação de pace-maker foi responsável por 17,4% das transferências, seguindo-se a necessidade de cateterismo e angioplastia com 16%. Do total de doentes transferido 37,7% foi para o hospital de Vila Real, com escala de sores a variar entre 2-16 pontos, sendo a média de 6,99 pontos. Os enfermeiros acompanharam sozinhos 76,6% dos doentes, com scores de 2 a 11 pontos, recaindo a média em 6,09 pontos. Salienta-se, no entanto, que 62,2% dos doentes com scores de risco de ≥7 pontos, justificavam o acompanhamento de enfermeiro e médico. 20,2% dos doentes com scores entre 5-16, com uma média de 9,94 pontos, tiveram acompanhamento de enfermeiro e médico. Salienta-se que segundo a estratificação de risco, apenas scores ≥7 determinam acompanhamento médico. Do total de transferências realizadas 56,5% foram urgentes e 43,5% foram programadas. A Ambulância foi o meio de transporte mais usado com 89,9%, 10,1% dos doentes foram helitransportados. Através deste estudo podemos concluir que a inexistência da especialidade de cardiologia e neurologia, nesta unidade hospitalar é o motivo major de transferência de doentes para outras unidades. Os reduzidos recursos humanos na área médica motivam muitas vezes a transferência de doentes de risco elevado só com acompanhamento de enfermeiro.
- Acidentes de trabalho nas instituições de saúde do distrito de BragançaPublication . Martins, MatildeO tipo de actividade profissional e as condições em que é desempenhada constituem dois factores determinantes do risco para a Saúde os trabalhadores. As últimas estatísticas do DRHS sobre acidentes de trabalho nas instituições de saúde, apontam para um aumento da incidência de acidentes e, consequentemente, para o aumento do absentismo laboral e dos encargos que lhe são inerentes. Com o objectivo de obter elementos necessários a uma correcta análise dos acidentes de trabalho nas instituições de saúde do distrito de Bragança, no período de 1996 a 2001, nomeadamente identificação das características do acidentado e do próprio acidente, desenhamos um estudo retrospectivo, a partir da análise dos registos dos inquéritos sobre acidentes de trabalho do DRHS, referente a 223 trabalhadores. Os resultados revelaram um aumento progressivo da incidência dos acidentes de trabalho. O grupo profissional responsável pelo maior número de acidentes foi o dos enfermeiros (45,3%), o grupo etário mais acidentado foi entre os 45-49 anos, relativamente ao tempo de serviço, o maior número de acidentes aconteceu em pessoas com mais de 10 anos de serviço (64,12%), e a principal causa de acidente foi a picada de agulha (36,3%). Os factores que contribuíram significativamente (p<0,000) para acidente com baixa, influenciando a média de dias perdidos, foram a idade superior a 45 anos, o baixo nível habilitacional, o desempenhar tarefa em horário fixo, os acidentes por quedas e as lesões musculosqueléticas. Os Odds Ratios e respectivos IC a 95% demonstraram que os trabalhadores com lesões musculosqueléticas apresentam um risco maior de ter acidente com baixa (OR=18,113; IC=7,786-42,135). O possuir habilitações superiores ao 12º ano e o praticar horário por turnos revelaram-se como factores protectores (OR=0,325 e OR=0,451 respectivamente).
- Infecção urinária hospitalar: medidas de prevenção e controloPublication . Silva, Norberto Anibal Pires; Martins, MatildeA infecção hospitalar (IH) é um problema que dificilmente se poderá erradiar, embora seja possível reduzir a sua incidência para valores aceitáveis. Dado que esta problemática abarca, além da componente sanitária, a económica, o enfoque na minimização dos custos e maximização dos benefícios é dado à prevenção, devendo esta mobilizar um conjunto de medidas administrativas, financeiras e técnicas, destinadas a impedir a transmissão de microrganismos patogénicos numa instituição hospitalar
- Acidentes de trabalho nas instituições de saúde do distrito de BragançaPublication . Martins, MatildeO tipo de actividade profissional e as condições em que é desempenhada constituem factores determinantes do risco para a Saúde os trabalhadores. As últimas estatísticas do DRHS sobre acidentes de trabalho nas instituições de saúde, apontam para um aumento da incidência de acidentes e, consequentemente, para o aumento do absentismo laboral e dos encargos que lhe são inerentes. Com o objectivo de obter elementos necessários a uma correcta análise dos acidentes de trabalho nas instituições de saúde do distrito de Bragança, no período de 1996 a 2001, nomeadamente identificação das características do acidentado e do próprio acidente, desenhamos um estudo retrospectivo, a partir da análise dos registos dos inquéritos sobre acidentes de trabalho do DRHS, referente a 223 trabalhadores. Os resultados revelaram um aumento progressivo da incidência dos acidentes de trabalho. O grupo profissional responsável pelo maior número de acidentes foi o dos enfermeiros (45,3%), o grupo etário mais acidentado foi entre os 45-49 anos, relativamente ao tempo de serviço, o maior número de acidentes aconteceu em pessoas com mais de 10 anos de serviço (64,12%), e a principal causa de acidente foi a picada de agulha (36,3%). Os factores que contribuíram significativamente (p<0,000) para acidente com baixa, influenciando a média de dias perdidos, foram a idade superior a 45 anos, o baixo nível habilitacional, o desempenhar tarefa em horário fixo, os acidentes por quedas e as lesões músculo-esqueléticas. Os Odds Ratios e respectivos IC a 95% demonstraram que os trabalhadores com lesões músculo-esqueléticas apresentam um risco maior de ter acidente com baixa (OR=18,113; IC=7,786-42,135). O possuir habilitações superiores ao 12º ano e o praticar horário por turnos revelaram-se factores protectores (OR=0,325 e OR=0,451 respectivamente).