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- Intercorrências no transporte inter-hospitalar da pessoa em situação críticaPublication . Borges, Bruno Ricardo Cardoso; Correia, Teresa I.G.; Martins, MatildeO transporte inter-hospitalar da pessoa em situação crítica é um procedimento frequente e representa um risco adicional para o doente. Objetivo: analisar as intercorrências no transporte inter-hospitalar da pessoa em situação critica. Métodos: estudo transversal descritivo retrospetivo. estudaram-se 48 doentes do serviço de urgência Geral de um centro hospitalar da região norte de Portugal, sujeitos a transporte inter-hospitalar, por via terrestre, entre julho de 2020 a março de 2021. a recolha de dados foi feita através da folha de registos de transporte inter-hospitalar do serviço e fornecidos, anonimizados, pelo diretor de serviço, após parecer favorável da comissão de ética. Resultados: amostra maioritariamente do sexo masculino (60,4%), média de idades de 66,75±20,26 anos e a média do tempo de transporte foi de 64,11±08,18 minutos. a especialidade de origem mais frequente foi a neurologia (60,4%). registaram-se 79,2% de casos com intercorrências, sendo que destas 80,9% foram clínicas e a mais frequente foi a tensão arterial ≥ 140mmhg (47,9%). das intercorrências não clínicas (19,1%), a mais frequente foi a exteriorização do cateter venoso periférico (16,7%). Conclusão: Verificou-se maior frequência de intercorrências clínicas no sexo masculino, com maior percentagem no grupo etário entre os 75-84 anos. As não clínicas foram mais frequentes no grupo etário com idade ≥85 anos. sugerimos uma monitorização, dos parâmetros vitais mais frequente ou mesmo invasiva para controlo e tratamento atempado de picos hipertensivos e uma maior vigilância relativamente à fixação dos cvp.
- Transporte inter-hospitalar do doente crítico: realidade dum hospital do Nordeste de PortugalPublication . Graça, Andreia; Silva, Norberto Anibal Pires; Correia, Teresa I.G.; Martins, MatildeA necessidade de transferir doentes entre instituições de saúde é um assunto incontestavelmente atual. Pretende-se com a presente investigação caraterizar o tipo de acompanhamento dos doentes sujeitos a transporte inter-hospitalar. Realizou-se um estudo transversal retrospetivo com 184 doentes oriundos de um Serviço de Urgência do Nordeste de Portugal, sujeitos a transporte inter-hospitalar via terrestre com acompanhamento da equipa própria do serviço, entre novembro 2015 e outubro de 2016. A recolha de dados foi efetuada através da folha de registos de transporte inter-hospitalar do serviço, durante março de 2017. Do total dos doentes transferidos, 58,7% era do género masculino, 33,2% com idades entre os 71-80 anos. O diagnóstico clínico mais frequente foi a doença neurológica com 31,5%. A especialidade de medicina interna foi responsável por 69% das transferências. Os principais motivos de transferência foram a observação por especialista (38%) e a realização de intervenções terapêuticas (37%). Verificou-se que 15,8% dos doentes apresentaram score de risco entre 0-2 pontos, 45,7% apresentaram score entre 3-6 pontos, 18,5% tiveram score ≥7 pontos e 20,1% tiveram score <7 pontos e item com pontuação 2. Foram acompanhados por enfermeiro 77,2% e por médico e enfermeiro 22,8%. Registaram-se 30 intercorrências categorizadas em disfunções respiratórias 36,7% (11), disfunções hemodinâmicas 40%(12) e outros 23,3% (7). Os doentes com score de risco mais elevado foram acompanhados maioritariamente por médico e enfermeiro. Apesar de algumas intercorrências graves durante o transporte, não se verificou nenhum óbito.