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  • O impacto dos Institutos Politécnicos na economia local: uma primeira reflexão
    Publication . Nicolau, Ana; Pereira, Cristina; Lucas, Eugénio; Correia, Florbela; Fernandes, Joana; Alves, João Emílio; Mourato, Joaquim; Cunha, Jorge; Silva, José Manuel; Farinha, Luís; Carvalho, Luísa; Ferreira, Manuela; Oliveira, Pedro Nuno Ferreira Pinto de; Carvalho, Renato; Nunes, Sandra; Pinto, Sandra; Nunes, Sara
    As Instituições de Ensino Superior (IES), e muito particularmente os Institutos Politécnicos, são, geralmente, reconhecidas como atores determinantes no desenvolvimento regional. Contudo, devido à recessão económica que se tem vivido nos últimos anos e às restrições orçamentais que daí têm resultado, as IES têm sentido cada vez mais a necessidade de demonstrar o impacto social e cultural que as suas atividades têm na comunidade onde se inserem mas, também, que contribuem para o seu desenvolvimento económico. Assim, o objetivo deste trabalho consistiu em estimar o impacto económico de um conjunto de Institutos Politécnicos localizados em regiões com realidades socioeconómicas bem diversas, recorrendo a uma metodologia comum. Esta estrutura comum, aplicada conjunta e simultaneamente, permite um estudo comparativo e uma melhor identificação das variáveis diferenciadoras entre as realidades das diferentes regiões, dos respetivos politécnicos e do seu impacto.
  • O impacto económico do Instituto Politécnico de Bragança no desenvolvimento regional
    Publication . Fernandes, Joana; Cunha, Jorge; Oliveira, Pedro Nuno Ferreira Pinto de
    As Instituições de Ensino Superior (IES) são consideradas, de uma forma geral, importantes mecanismos de desenvolvimento regional. No entanto, devido às actuais dificuldades económicas e às reduções orçamentais, é essencial que consigam quantificar o impacto que as suas actividades têm na comunidade envolvente e no respectivo desenvolvimento económico. Em Portugal existem poucos estudos sobre o impacto económico das IES nas regiões onde estão implantadas. Neste contexto, o caso do Instituto Politécnico de Bragança (IPB) é particularmente interessante dado estar localizado numa região muito isolada do Norte de Portugal. Para medir o impacto económico do IPB foram seguidas duas abordagens: pelo lado da procura e pelo lado da oferta. Verificou-se, na abordagem pelo lado da procura, e de acordo com a estrutura simplificada de avaliação dos impactos proposta neste trabalho, que o IPB teve, no ano 2007, um impacto económico total de 52,0 milhões de euros, induziu 3.380 empregos, representando 8,2% do PIB dos concelhos de Bragança e Mirandela. Na abordagem pelo lado da oferta, e seguindo o modelo proposto por Bluestone (1993), estimou-se que os graduados de 2007, que permanecerão nos concelhos em estudo, vão contribuir para os rendimentos do Estado na forma dos seus impostos com 10,4 milhões de euros. Na perspectiva dos estudantes verificou- -se que o capital humano criado pelo IPB através dos seus graduados ascendeu a 30,5 milhões de euros. Desta forma o PIB gerado pela existência do IPB é de 61 milhões de euros o que corresponde a 9,7% do PIB total dos concelhos de Bragança e Mirandela e a 2,7% do PIB da região Alto Trás-os-Montes. Com base no estudo realizado e aqui descrito, concluiu-se que o IPB tem um impacto importante nos concelhos de Bragança e Mirandela gerando importantes benefícios monetários para a economia na qual está inserido e para o governo que o financia.
  • O Instituto Politécnico de Bragança. Análise socioeconómica dos anos 2007-2012
    Publication . Fernandes, Joana; Cunha, Jorge; Oliveira, Pedro Nuno Ferreira Pinto de
    Atualmente existe um grande interesse por parte das instituições do ensino superior (IES) em conseguir estimar o impacto económico que têm nas regiões onde se encontram inseridas. De facto, este interesse tem aumentado significativamente nos últimos anos, verificando-se que, não só as instituições se empenham em determinar o impacto nas regiões, também as próprias regiões e o grande público manifestam interesse em conhecer esses valores. Nesse sentido, já em 2007, tinha sido feita uma estimativa do impacto do Instituto Politécnico de Bragança (IPB) na região (Fernandes, 2009). Em 2012, iniciou-se um projeto conjunto entre sete institutos politécnicos nacionais - Instituto Politécnico de Bragança, Instituto Politécnico de Castelo Branco, Instituto Politécnico de Leiria, Instituto Politécnico de Portalegre, Instituto Politécnico de Setúbal, Instituto Politécnico de Viana do Castelo, e Instituto Politécnico de Viseu - para estimar de forma mais abrangente o impacto destas instituições do ensino superior politécnico nas respetivas regiões de influência. Este trabalho descreve parte do estudo que foi realizada no Instituto Politécnico de Bragança. Para isso, procedeu-se a uma recolha de dados através de um inquérito por questionário que possibilitou a caracterização socioeconómica dos indivíduos diretamente relacionados com a instituição, nomeadamente os funcionários docentes e não docentes e os alunos. Após a obtenção desses dados foi possível estimar o impacto do IPB na região, mediante a aplicação do modelo simplificado de Fernandes (2009). O impacto total do IPB nas regiões de Bragança e Mirandela, englobando o impacto direto, indireto e induzido, considerando um multiplicador de 1,7, em 2012, foi de 66,2 milhões de euros , o que corresponde a 11,02% do PIB das regiões em análise. Considerando que o orçamento transferido pelo estado para o IPB, referente a 2012, foi de 16,0 milhões de euros, pode-se afirmar que por cada euro gasto pelo Estado no financiamento do IPB, gerou-se um nível de atividade económica nos concelhos de Bragança e Mirandela, numa perspetiva pessimista (multiplicador 1,0) de 2,43 e numa perspetiva otimista (multiplicador 1,7) de 4,13 euros. Utilizando o conceito de produtividade aparente da região NUT III Alto Trás-os-Montes é possível converter o impacto económico em número de empregos gerados. Desta forma, o número de empregos associados à existência do IPB ascende aos 1.910, na perspetiva pessimista (considerando o multiplicador 1,0), e, aos 3.247, na perspetiva otimista (com o multiplicador de 1,7). Verifica-se que, em 2012, o número de indivíduos com atividade profissional atribuída à presença do IPB corresponde entre 7,6% e 12,9% da população ativa dos concelhos de Bragança e Mirandela. Foi ainda possível comparar a evolução verificada nos padrões de gastos dos indivíduos do IPB e no impacto da instituição nos anos 2007 e 2012. Verificou-se que o IPB aumentou o seu impacto no PIB regional (passando de 8,23% para 11,02% do PIB regional) e aumentou o nível de atividade económica gerada na região por cada euro financiado pelo Estado tendo passado de 2,33 em 2007 para 4,13 euros em 2012. De uma forma geral, o peso relativo da atividade económica relacionada com a existência do IPB no PIB local aumentou quase 27%.
  • O impacto económico das instituições do ensino superior no desenvolvimento regional: o caso do Instituto Politécnico de Bragança
    Publication . Fernandes, Joana; Oliveira, Pedro; Cunha, Jorge
    As Instituições de Ensino Superior (IES) são consideradas, de uma forma geral, importantes mecanismos de desenvolvimento regional. No entanto, devido às actuais dificuldades económicas e às reduções orçamentais, é essencial que consigam quantificar o impacto que as suas actividades têm na comunidade envolvente e no respectivo desenvolvimento económico. Além disso, a diminuição da taxa de natalidade verificada nos últimos anos em Portugal e a consequente diminuição de alunos que acedem ao ensino superior acentuam a relevância de determinar qual o impacto das instituições de ensino superior na região onde estão inseridas. Em Portugal existem poucos estudos sobre o impacto económico das IES nas regiões onde estão implantadas. Neste contexto, o caso do Instituto Politécnico de Bragança (IPB) é particularmente interessante dado estar localizado numa região muito isolada do Norte de Portugal. Por isso, o IPB tem, potencialmente, um impacto significativo para o desenvolvimento da região onde está inserido, contribuindo, também, para o acesso ao ensino superior dos estudantes que de outra forma não teriam estudado numa IES longe da sua residência. O objectivo principal deste estudo foi determinar: Quanto é que os concelhos de Bragança e Mirandela beneficiam, economicamente, por acolherem o Instituto Politécnico de Bragança? Para responder a esta questão mostrou-se relevante determinar quais são as actividades e os respectivos fluxos monetários e não monetários que advêm da existência do IPB. Foi, para isso, necessário o desenvolvimento de um modelo económico adequado às regiões em análise. As abordagens seguidas dividiram-se entre a análise pelo lado da procura e a análise pelo lado da oferta. Outras questões secundárias tiveram resposta ao longo do estudo, nomeadamente, qual é o retorno para o Estado, na forma de maior arrecadação de impostos, ao longo da vida activa de cada licenciado pelo seu investimento nas IES públicas, bem como, quanto recebe cada indivíduo como retorno do seu investimento num nível de educação superior. Verificou-se que, na abordagem pelo lado da procura, de acordo com o modelo American Council on Education (Caffrey e Isaacs, 1971), o IPB, no ano de 2007, teve um impacto económico total nos concelhos de Bragança e Mirandela de 54,9 milhões de euros, o que corresponde a 8,7% do PIB desses concelhos. Além disso, com base no impacto no PIB, pode-se afirmar que o IPB foi indutor, ao longo do tempo, de cerca de 2.400 empregos. Por outro lado, de acordo com a estrutura simplificada de avaliação dos impactos proposta neste trabalho, o IPB teve, no ano 2007, um impacto económico total de 52,0 milhões de euros, induziu 3.380 empregos, representando 8,2% do PIB dos concelhos de Bragança e Mirandela. Realça-se que a diferença entre os dois modelos se situa ao nível dos empregos, dado que nos impactos económicos diferem cerca de 5%. Na abordagem pelo lado da oferta, e seguindo o modelo proposto por Bluestone (1993), estimou-se que os graduados de 2007, que permanecerão nos concelhos em estudo, vão contribuir durante 43 anos para os rendimentos do Estado na forma dos seus impostos com 10,4 milhões de euros. Na perspectiva dos estudantes verificou-se que o capital humano criado pelo IPB através dos seus graduados ascendeu a 30,5 milhões de euros. Dado que as remunerações de trabalho (salários) representaram, em 2007, segundo o Relatório Anual do Banco de Portugal de 2007, 50% do PIB nacional, e assumindo que a mesma proporção se verifica ao nível concelhio, pode afirmar-se que, nesta perspectiva do lado da oferta, o PIB gerado pela existência do IPB é de 61 milhões de euros. Este valor corresponde a 9,7% do PIB total dos concelhos de Bragança e Mirandela e a 2,7% do PIB da região Alto Trás-os-Montes. Em conclusão, foi avaliado o impacto do IPB na região segundo vários modelos e foi desenvolvida uma metodologia para a recolha de informação, bem como um modelo adaptado à realidade portuguesa e à informação disponível. Assim, a proposta desenvolvida pode ser replicada noutras instituições e, também, no tempo, contribuindo para a melhor caracterização do impacto das IES nas respectivas regiões.