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  • Descentralização da saĂșde nos municĂ­pios portugueses e a perceção das assembleias municipais
    Publication . Almeida, LuĂ­s Filipe Mota; Maia, TĂąnia; Costa, ClĂĄudia S.; Grilo, Filipe
    Nas duas Ășltimas dĂ©cadas, a descentralização para o nĂ­vel municipal de governo tem constituĂ­do uma das mais importantes estratĂ©gias de reforma das administraçÔes pĂșblicas europeias. Muitos argumentos tĂȘm sido apontados a favor deste movimento. A maior proximidade Ă  realidade local, o conhecimento mais profundo dos problemas e uma resposta mais adequada e proporcional, a otimização de custos e uma maior eficiĂȘncia, bem como a maior accountability/ responsabilização dos eleitos locais e a transparĂȘncia para com os eleitores. Nesse sentido, Portugal nĂŁo tem sido exceção e, em 2018, iniciou um processo estrutural de descentralização de competĂȘncias em mĂșltiplos domĂ­nios, incluindo o domĂ­nio da saĂșde, neste caso, aplicĂĄvel a 201 municĂ­pios (em 308 possĂ­veis). Naturalmente, este processo exige dos ĂłrgĂŁos municipais, executivo e deliberativo, uma estreita colaboração, pelo que nos parece pertinente, analisar possĂ­veis problemas de assimetria de informação inerentes Ă  ação fiscalizadora do ĂłrgĂŁo deliberativo, sob o ĂłrgĂŁo executivo. Assim, e considerando este contexto de governação multinĂ­vel, o presente estudo tem como objetivo avaliar as perceçÔes dos ĂłrgĂŁos deliberativos municipais sobre a condução do processo de descentralização da saĂșde do nĂ­vel central para os municĂ­pios pelos ĂłrgĂŁos executivos, Ă  luz da teoria do principal-agente. Para o efeito sĂŁo aplicados inquĂ©ritos por questionĂĄrio aos presidentes das assembleias municipais do universo municipal.