Repository logo
 
Loading...
Profile Picture

Search Results

Now showing 1 - 2 of 2
  • Let's talk, shall we?: a oralidade no ensino do inglês em Portugal
    Publication . Martins, Cláudia; Cardoso, Nazaré
    O presente trabalho tem por objetivo sintetizar as diferentes abordagens metodológicas ao longo dos séculos e refletir sobre as mesmas com o intuito de compreender a evolução do papel da oralidade na aprendizagem de línguas estrangeiras. Estas considerações surgem como a oportunidade para analisar a presença da oralidade no âmbito do ensino do inglês em Portugal. Com este objetivo em mente, realizamos uma averiguação da referência à oralidade nos documentos emanados do Ministério da Educação (posteriormente Ministério da Educação e Ciência), isto é, nos Programas de Inglês datados dos anos 90, aos quais se seguiram a obrigatoriedade legal de avaliação formal da componente oral das línguas estrangeiras em 2007. Nesta caracterização do contexto português do ensino do inglês, afigura-se essencial a análise das Metas Curriculares e dos Cadernos de Apoio para o inglês nos 1º, 2º e 3º ciclos do Ensino Básico (publicados entre 2013 e 2015), no sentido de sublinhar a mudança paradigmática ocorrida com estas últimas inovações introduzidas na componente oral e no peso atual na avaliação dos alunos. Por último, procede-se a uma aferição da relevância do processo de avaliação externa do inglês, por meio da parceria com a Universidade de Cambridge e com base na realização do “Key for Schools” (em 2014) e do PET (em 2015), no final do 9º ano. Nesta reflexão, importa igualmente fazer considerações sobre a implementação deste processo, assim como sobre os resultados destes dois testes, no sentido de aferir o grau de desenvolvimento da proficiência linguística em inglês dos nossos alunos.
  • Inglês no 1.º ciclo do ensino básico no novo milénio: desafios e dificuldades na formação de professores
    Publication . Cardoso, Nazaré; Martins, Cláudia; Silva, Elisabete Mendes
    O presente trabalho tem por objetivo analisar e problematizar os últimos dez anos do ensino de inglês no 1.º ciclo de Ensino Básico (EB), desde a implementação do Programa de Generalização do Ensino do Inglês em 2005 até à sua introdução como parte integrante do currículo nacional, ou seja, abrangendo a situação de disciplina facultativa, por exemplo como AEC (atividade extracurricular), até à sua obrigatoriedade a partir do 3.º ano deste ciclo que teve início oficial no ano letivo de 2015/2016, estendendo-se ao 4.º ano no ano letivo de 2016/2017. Desta forma, procedemos à análise dos documentos legais que enquadraram o início da oferta do inglês neste ciclo de EB, assim como os restantes decretos e portarias do Ministério da Educação e Ciência (MEC). Nesta caracterização do contexto português no 1.º ciclo EB, afigura-se essencial a análise das Metas Curriculares e dos Cadernos de Apoio, publicados entre 2013 e 2015, no sentido de sublinhar a mudança paradigmática ocorrida com estas últimas inovações. No entanto, estas alterações curriculares acarretam repercussões sérias para a formação e atualização dos professores de inglês dos grupos 220 e 330, quer sejam professores já em exercício, quer sejam professores em início de carreira. Como consequência, o MEC apresentou duas medidas: a criação de um novo grupo de recrutamento – o GR 120 – e a possibilidade de formação complementar para os grupos 110, 220 e 330, que ficam assim habilitados a concorrer ao novo grupo. Esta formação obteve a designação de Complemento de Formação Superior em Ensino do Inglês no 1.º ciclo do Ensino Básico, com um número de créditos distinto consoante o grupo de recrutamento em causa, assim como um plano de estudos diferenciado. Este complemento, com a duração de dois anos, surgiu, segundo o MEC, como uma necessidade formativa urgente na ausência de um mestrado profissionalizante nesta área. O Mestrado para o ensino do inglês no 1.º ciclo encontra-se já em oferta em algumas instituições de ensino superior em Portugal, nomeadamente na Escola Superior de Educação de Bragança. Assim, pretendemos complementar este exercício analítico com uma reflexão e consequente problematização da real aplicabilidade destas formações no contexto atual, identificando possíveis dificuldades e desafios com os quais os professores se confrontam.