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  • Projectos de investimento: abordagem tradicional nas empresas portuguesas
    Publication . Moutinho, Nuno; Mouta, Helena
    A decisão de implementação do projecto de investimento é tomada no momento inicial e depende do valor gerado ser superior ao investimento efectuado. As técnicas de avaliação podem basear-se tanto dados contabilísticos como em critérios baseados no cash flow. Neste trabalho, analisam-se as técnicas de avaliação do risco subjacente ao projecto, bem como se procura conhecer o custo de capital e a taxa de actualização mais utilizada pelas empresas. As empresas portuguesas realçam a taxa interna de rentabilidade, o valor actualizado líquido, a análise de cenários, o período de recuperação do capital, a dimensão do projecto e o risco de ciclo de negócio, bem como o custo de capital da empresa e do projecto como aspectos da análise de projecto de investimento mais relevantes. A dimensão e sector de actividade da empresa, bem como o tipo, a dimensão e a duração do projecto são factores que influenciam a análise efectuada pelas empresas portuguesas.
  • O estado da arte em projectos de investimento - a importância da análise não financeira na prática das empresas portuguesas
    Publication . Moutinho, Nuno
    Dadas as limitações da análise de âmbito financeiro na avaliação de projectos – resultantes da não incorporação de aspectos de natureza qualitativa, intangíveis e subjectivos – é de esperar que outros factores, de índole não financeira, possam afectar a implementação de projectos de investimento. As técnicas de avaliação não financeira fornecem informação sobre factores menos tangíveis e espera-se que consigam identificar vantagens competitivas de um projecto de investimento, que as técnicas financeiras não conseguem captar. Alguns estudos empíricos verificam existirem outros aspectos, para além dos financeiros, na avaliação de projectos. No contexto português, por exemplo, Rodrigues (1999) evidencia que, em cerca de 25% dos projectos, não é realizada avaliação formal e que mais de metade das empresas utiliza critérios não financeiros. Apesar deste facto poucos estudos se dirigiram até hoje à análise destes critérios não financeiros. Os que existem são superficiais e de âmbito muito restrito. Com esta dissertação pretende-se verificar a relevância dos aspectos não financeiros no processo de tomada de decisão e avaliação de investimentos, nomeadamente averiguar as práticas das empresas portuguesas, isto é: até que ponto tomam em conta aspectos não financeiros na decisão de investimento; quais são os aspectos não financeiros mais relevantes nas decisões de investimento; que procedimentos são adoptados para minimizar os riscos não financeiros; e, qual a forma e o método de avaliação dos elementos não financeiros. Os resultados do nosso estudo evidenciam a importância da análise de vários aspectos não financeiros e mostram como alguns deles têm uma relevância maior do que a atribuída a aspectos financeiros. Destacam-se como mais relevantes os aspectos estratégicos e técnicos. A análise dos dados obtidos sugere que os aspectos financeiros são considerados apenas os terceiros mais importantes, tanto na avaliação do projecto, como na tomada de decisão. Os factores comerciais apresentam uma relevância semelhante aos financeiros. A análise permite ainda diferenciar a importância dos factores estudados consoante algumas das características condicionantes da empresa, do projecto, da administração e do gestor do projecto. Deste modo, constata-se que o sector de actividade, a dimensão e o endividamento da empresa, o tipo, a duração, a dimensão e o risco do projecto, bem como as habilitações académicas do Presidente do Conselho de Administração (PCA) e do gestor, e ainda o tempo no cargo do PCA são dos factores que mais influenciam a importância atribuída aos diferentes aspectos analisados na avaliação de um projecto.
  • Accruals discricionários e o governo das sociedades: uma aplicação às empresas cotadas no mercado bolsista português
    Publication . Martins, António Miguel Valente; Moutinho, Nuno
    Neste trabalho é testado o papel dos mecanismos de governo das sociedades no constrangimento das práticas de gestão de resultados em Portugal. Os testes empíricos realizados para uma amostra de 152 sociedades cotadas na bolsa de valores de Portugal, para os anos de 2002 a 2004, na generalidade, não confirmam a existência de uma associação entre a adopção de bons mecanismos de governo das sociedades e a redução das práticas de gestão de resultados. As excepções encontradas, em certa medida, são a existência e independência do Comité de Auditoria e a existência de uma maioria de administradores independentes no órgão de administração. Os resultados obtidos apresentam ainda algumas reservas, quanto à aplicação de modelos de governo das sociedades, de natureza Anglo-Saxónica, num diferente ambiente institucional. Nesse contexto, é encontrada a existência de uma relação positiva entre a prática de gestão de resultados e a existência de uma maioria de administradores institucionais no órgão de administração.
  • Determinantes da escolha de práticas contabilísticas em grandes empresas: uma aplicação a Portugal
    Publication . Martins, António A.; Moutinho, Nuno; Alves, Jorge
    Diversos são os estudos empíricos que investigaram os motivos específicos das escolhas contabilísticas, adoptadas pelas empresas no sentido de adequarem os resultados obtidos aos interesses da gestão. Muitos desses focalizaram-se em métodos de custeio de saída de existências e políticas de amortização do imobilizado, pelo facto de terem um efeito elevado e sistemático sobre os activos e por serem directamente observáveis. No presente trabalho, é testada a taxinomia desenvolvida por Bowen et al (1995; 1999) dos motivos económicos justificativos das diferentes práticas contabilísticas. Do estudo por nós realizado, através de inquérito às 1500 maiores empresas portuguesas e com referência ao ano de 2004, resultou uma amostra de 208 empresas. Os dados obtidos revelam a utilização de métodos incrementadores de resultados. Contudo, os testes empíricos realizados não permitem concluir, na medida em que o estudo é realizado num contexto diferente do americano, que as escolhas contabilísticas obedeçam a motivos económicos, de estrutura de governo da empresa ou sectoriais.