Repository logo
 
Loading...
Profile Picture

Search Results

Now showing 1 - 4 of 4
  • Stress em enfermeiros perioperatórios
    Publication . Gonçalves, Ana Rita Veloso; Galvão, Ana Maria; Preto, Leonel
    O stress é um fenómeno que se encontra relacionado com todas as atividades humanas, manifesta-se com o nascimento de cada indivíduo, está presente na aprendizagem, nos relacionamentos, na luta pela sobrevivência, na doença e também na atividade profissional. Este pode alterar a forma como uma pessoa sente, pensa e se comporta. Entre os sintomas de stress ao nível da organização contam-se: absentismo, elevada rotatividade do pessoal, incumprimento de horários, problemas de saúde e disciplinares, assédio, produtividade reduzida, acidentes, erros e agravamento dos custos de compensação. Tem sido demonstrado que os enfermeiros não estão isentos das consequências do stress ocupacional uma vez que estes profissionais estão em contacto permanente com o sofrimento, a dor, o desespero, a irritabilidade e demais reações que podem surgir nos doentes em razão da situação em que se encontram, Ribeiro et al (2010). São vários os aspetos ameaçadores do meio ambiente ocupacional do enfermeiro, dos quais se destacam o número reduzido de profissionais em relação à carga de trabalho, a ambiguidade de papéis e a falta de reconhecimento social. Além disso, a precariedade dos contratos e os baixos salários, que levam ao acumulo de mais do que um turno, agravam a situação, resultando numa carga horária extremamente desgastante, Gomes et al (2009)
  • Stress e bloco operatório: o que sentem os enfermeiros?
    Publication . Gonçalves, Ana Rita Veloso; Galvão, Ana Maria
    No Bloco Operatório (BO) o trabalho desenvolvido é complexo e intenso no sentido de prestar cuidados a doentes em estado crítico, requerendo dos profissionais a aquisição de conhecimentos contínuos e grande resistência ao stress. Este estudo aborda a temática do stress em enfermeiros perioperatórios, procurando conhecer as principais causas de stress e problemas de saúde nestes e identificar medidas minimizadoras de stress no BO. Desenvolveu-se um estudo não experimental, de índole quantitativo, correlacional, num plano transversal. Foram aplicados três instrumentos de avaliação, Maslach Burnout Inventory, Nurse Stress Index e Inventário de Resolução de Problemas e ainda um questionário auto-preenchido, relativo às caraterísticas demográficas e profissionais dos inquiridos. Os principais resultados, foram que a amostra exibe um considerável nível de stress, situando-se os valores médios aproximados dos valores médios teóricos. As subescalas Lidar com doentes e família; Carga de trabalho e Clima organizacional apresentaram os scores médios mais elevados. As causas apontadas como mais stressantes foram: relações interpessoais, situações de urgência/emergência, estrutura física do serviço, doentes críticos, volume de trabalho, carga horária excessiva, falhas de equipamento/material e pressão laboral a que se sentem sujeitos. Como medidas minimizadoras de stress, os participantes privilegiaram: Melhorar a comunicação entre os elementos da equipa multidisciplinar; Melhorar as condições de trabalho; Existência de protocolos de atuação específicos para cada uma das intervenções cirúrgicas; Redução da pressão laboral e Formação contínua e Jornadas de atualização sobre BO. Os problemas de saúde apontados foram: falta de vontade para se levantar de manhã, irritabilidade, palpitações, insónias e cefaleias.
  • Enfermeiros perioperatórios: a percepção do stress e implicações na sua saúde
    Publication . Gonçalves, Ana Rita Veloso; Galvão, Ana Maria; Vara, Natália
    Raramente concebemos que os profissionais de saúde também podem adoecer, a nivel fisico ou psiquico. No Bloco Operatório (BO), o trabalho desenvolvido é complexo e intenso no sentido de prestar cuidados a doentes em estado critico, requerendo dos profissionais a aquisição de conhecimentos de forma contínua e grande resistência ao stress. Quanto maior é a tensão emocional vivenciada pelo enfermeiro, maior é a probabilidade dele cometer erros, pois a enfermagem perioperatória é uma profissão de risco e de rápido desgaste, sendo dificil quantificar as "doses" máximas suportáveis pelos enfermeiros, (Pinheiro, 1993 cit in Cruz, 2004), o que leva ao aparecimento de problemas de saúde. Objetivos: Conhecer as principais causas de stress e problemas de saúde nos enfermeiros perioperatórios e identificar medidas minimizadoras de stress no Bloco Operatório.
  • Stress e burnout em enfermeiros perioperatórios
    Publication . Vara, Natália; Gonçalves, Ana Rita Veloso; Galvão, Ana Maria
    O stress relaciona-se com todas as atividades humanas, manifesta-se com o nascimento, está presente na aprendizagem, nos relacionamentos, na luta pela sobrevivência, na doença e também na atividade profissional de cada indivíduo. Do stress intenso e prolongado, ao nível laboral, pode emergir o Burnout, entendido como um estado de exaustão, emocional e mental, motivado por um período de grande envolvimento em situações emocionalmente exigentes. Pretende-se neste estudo avaliar os níveis de stress e burnout nos enfermeiros perioperatórios e perceber a sua relação com as estratégias de coping. Aplicaram-se os instrumentos: Inventário de Resolução de Problemas, Nurse Stress Index e Maslach Burnout Inventory, numa amostra de 81 enfermeiros perioperatórios, maioritariamente feminina (74,1%), com idade média de 43 anos. 66,6% dos inquiridos exerciam funções nos Blocos Operatórios do Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro e 49,4% afirmou trabalhar por turnos rotativos. A amostra exibe nível considerável de stress e baixo nível de Burnout, com baixa Exaustão Emocional e Despersonalização e níveis altos de Realização Pessoal. Os enfermeiros mostram possuir razoáveis mecanismos de coping, observando-se uma correlação negativa e estatisticamente significativa entre o nível de stress e as estratégias de coping adoptadas pelos enfermeiros perioperatórios (r=-0,28; p<0,05). Estes profissionais lidam com situações de dor, sofrimento e ameaça à vida e gerem, simultaneamente, todas as circunstâncias laborais, por vezes também stressantes. Prevenir o stress laboral e os riscos psicossociais é sem dúvida importante, mas com igual peso surge também a organização e a gestão do trabalho como medidas preventivas.