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  • Modelo de avaliação de infraestruturas comuns
    Publication . Vaz, António Jorge Ferreira; Romero, Felipe; Ruedas Pérez, Laura; Sánchez Carrera, Óscar; Ferreira, Débora; Fernandes, Sílvia; Luso, Eduarda; Minhoto, Manuel; Barreira, Luísa; Soares, Orlando; Gonçalves, Artur; Feliciano, Manuel
    A elaboração deste documento tem como objetivo sistematizar o resultado dos trabalhos desenvolvidos na Atividade 1 - Desenvolvimento de modelos e ferramentas para a Reabilitação e Melhorias da Envolvente Urbana em Áreas Industriais do projeto REHABIND. A experiência recente demonstrou que a Inspeção Técnica de Edifícios e o Relatório de Avaliação de Edifícios têm sido instrumentos eficazes na melhoria da envolvente urbana, na revitalização das cidades e no impulso da atividade de reabilitação. A sua aplicação limitada ao âmbito da edificação residencial e a alguns equipamentos deixou de lado as áreas industriais que ocupam áreas muito significativas no tecido urbano das cidades. Em Espanha os êxitos conseguidos devem-se a 2 fatores chave: O desenvolvimento de modelos de ITE – IEE específicos de uso universal e a existência de normativa que regula e impulsiona a sua aplicação. A ausência de modelos específicos que abordem a problemática das Áreas Industriais com um enfoque claro na sustentabilidade e com referências normativas que possam ser aplicadas pelos Municípios realçam o ca- rácter de necessidade e inovação desta atividade. Assim, torna-se necessário: - Desenvolver modelos que permitam avaliar a aptidão por um lado das infraestruturas e por outro dos edifí- cios das áreas industriais para que as atividades que incorporam se desenvolvam de forma eficiente, susten- tável, segura e interconectada com as cidades das quais fazem parte integrante. Da aplicação destes modelos resultarão as ações de reabilitação adequadas para cada área de intervenção. - Colocar à disposição dos Municípios ferramentas que lhes permitam controlar as ações e tomar decisões com base na informação produzida por meio da aplicação dos modelos. - Promover um quadro normativo de referência que possa ser adotado pelos Municípios para coordenar e estimular a reabilitação destas áreas em colaboração com proprietários e agentes industriais. No desenvolvimento deste modelo foram tidos em consideração os seguintes fatores: - Transporte e Mobilidade: Condições de mobilidade no espaço industrial, incluindo a circulação automóvel e outros tipos de mobilidade, considerando a qualidade das suas infraestruturas, a segurança e sinalização, bem como Condições de Acessibilidade Universal; - Rede Elétrica e Eficiência Energética: Rede de distribuição elétrica e a eficiência energética dos sistemas de iluminação e outros equipamentos energéticos em contexto exterior da zona industrial; - Qualidade do Ar e Contaminação acústica: Impacto das indústrias na qualidade do ar e no ambiente acústico da envolvente exterior da zona industrial; - Sistemas de Abastecimento, drenagem de águas pluviais e esgotos, coletores, caixas de visita, etc; - Relação e qualidade do espaço exterior: Integração do espaço industrial no contexto urbano/periurbano e dos espaços públicos exteriores incluindo os espaços verdes urbanos; - Gestão de Resíduos: Rede de contentores, processos de gestão e recolha; - Modelo de gestão e cooperação: Infraestruturas e recursos comuns e definição de modelos de cooperação.
  • Modelo de avaliação de edifícios industriais
    Publication . Vaz, António Jorge Ferreira; Romero, Felipe; Ruedas Pérez, Laura; Sánchez Carrera, Óscar; Ferreira, Débora; Fernandes, Sílvia; Luso, Eduarda; Minhoto, Manuel; Barreira, Luísa; Soares, Orlando; Gonçalves, Artur; Feliciano, Manuel
    O principal objetivo desta tarefa é a recolha dos resultados do trabalho realizado na Atividade 1 Desenvol- vimento de modelos e ferramentas para a reabilitação e melhoria do ambiente urbano em áreas industriais incluídas no projeto REHABIND. Experiências recentes mostraram que a Inspeção Técnica de Edifícios e o Relatório de Avaliação de Edifícios têm sido instrumentos eficazes para melhorar o ambiente urbano, revitalizar cidades e impulsionar a ativida- de e o setor da reabilitação. Contudo, a sua implementação limitou-se ao campo da construção residencial e deixaram de lado os espaços industriais que ocupam áreas muito significativas no tecido urbano. Em Espanha os sucessos alcançados foram marcados por dois fatores principais: O desenvolvimento de mo- delos específicos de Inspección técnica de edificios (ITE) e Informe de evaluación de edificios (IEE), para uso geral e a existência de regulamentos que regulam e promovem sua aplicação. A ausência de modelos específicos que abordem a problemática das Áreas Industriais com foco claro na sustentabilidade e nas referências normativas que podem ser aplicadas pelos municípios é o que torna essa atividade necessária e inovadora. Para alcançar o objectivo proposto nesta tarefa é necessário: - Desenvolver modelos que permitam avaliar a aptidão, por um lado, de infraestruturas e, por outro, de edi- fícios em áreas industriais, para que as atividades que eles acolhem sejam realizadas de maneira eficiente, sustentável, segura e interligadas às cidades em que as áreas industriais estão inseridas. A aplicação desses modelos resultará em ações de reabilitação apropriadas para cada área de intervenção. - Disponibilizar ferramentas aos municípios que lhes permitam controlar as ações e tomar decisões com base nas informações fornecidas pela aplicação dos modelos. - Facilitar um quadro regulamentar de referência que possa ser adotado pelos Municípios para coordenar e promover a reabilitação dessas áreas em colaboração com proprietários e industriais. Para o desenvolvimento deste modelo, considerou-se necessário levar em consideração os seguintes fatores: - Estado de conservação: verificação do projeto e inspeção visual do sistema estrutural dos armazéns indus- triais. Condição dos materiais e elementos de construção. - Acessibilidade e espaços exteriores: modelos de acesso a espaços industriais e exteriores, incluindo aspec- tos da acessibilidade. - Desempenho ambiental: modelo da gestão ambiental. Avaliação das práticas de consumo de matérias pri- mas: água e luz. Avaliação produção de resíduos. Indicadores de ecoeficiência. - Eficiência energética: Opções para melhorar a eficiência energética focada em componentes transversais, considerando aspectos como iluminação, aquecimento ou equipamentos eletrónicos. Avaliação da possibili- dade de produção local de energia. - Segurança contra incêndio: soluções e medidas existentes sobre segurança contra incêndio. Proposta de medidas de autoproteção. - Acústica: condições acústicas no local de trabalho. - Avaliação económica: Metodologias para avaliar o valor económico de imóveis e fatores de desvalorização.