Browsing by Author "Vieira, Ana"
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- Estudo do desenvolvimento do ecocentro Municipal de ÍlhavoPublication . Almeida, Elsa Raquel; Ré, Marcos; Vieira, Ana; Santos, LuísA produção de resíduos não é um problema actual, é algo que está associado à presença humana e sempre existiu. Em Ílhavo, este é também um obstáculo ao desenvolvimento sustentável, uma vez que a produção qualitativa e quantitativa de Resíduos Sólidos Urbanos (RSU) neste concelho tem, nos últimos anos, apresentado um aumento exponencial devido à época de elevado consumo em que se vive. Face a esta situação, é essencial implementar uma correcta e objectiva actuação no domínio da gestão dos RSU, na óptica da sua valorização, baseada na política dos 4 R’s: Reduzir, Reciclar, Reutilizar e Recuperar. No município de Ílhavo, para além dos ecopontos, projectou-se ainda a construção de um Ecocentro Municipal que foi encarado numa perspectiva concelhia como um instrumento de valor acrescentado na gestão dos RSU. O Ecocentro Municipal de Ílhavo entrou em funcionamento no dia 16 de Julho de 2003, tendo sido necessário um investimento inicial de 500000 € + Iva para a sua construção. Tem por utilizadores os munícipes, comerciantes, pequenas unidades produtivas do concelho, a própria CMI, STL (empresa concessionária da gestão dos RSU no concelho) e Juntas de Freguesia. O Ecocentro encontra-se equipado com contentores de grande capacidade (15 e 20 m3) para a deposição selectiva de resíduos de diferentes materiais, estando então apto para receber: - Resíduos especiais - pilhas; - Vidro; - Papel/cartão; - Electrodomésticos usados; - Embalagens; - Monstros (não metálicos); - Madeiras; - Resíduos verdes; - Entulhos. Esta infra-estrutura possui ainda uma valência vocacionada para a educação e sensibilização ambiental – o Centro de Educação Ambiental, que fornece ao Ecocentro uma dinâmica educativa e funcional, onde é possível não só “ver” como também aprender a “como fazer” por um melhor ambiente. O Centro de Educação Ambiental possibilita ainda, pela sua estratégica localização no Ecocentro, a observação de todos os tipos de materiais que diariamente lá podem ser depositados de forma separada, para que seja possível o passo seguinte que é a reutilização/reciclagem para a produção de novos produtos. Com vista a avaliar-se a funcionalidade e utilidade do Ecocentro desde a sua entrada em funcionamento, procedeu-se a um balanço global que resultou numa análise do desenvolvimento deste equipamento de recolha selectiva. Para a realização deste estudo, efectuou-se um tratamento estatístico de dados quantitativos e qualitativos obtidos no Ecocentro, a partir do registo das entradas e saídas de materiais efectuadas e ainda a partir dos registos do tipo de material que foi depositado e por que tipo de utilizador. Deste modo, o Ecocentro foi analisado na perspectiva do registo de entradas, isto é, contabilizando o número de utilizadores diários/mensais e o número de deposições; e do ponto de vista do registo de saídas, ou seja, através da contabilização da movimentação dos contentores e posterior encaminhamento para valorização nos retomadores. Realizou-se ainda a uma breve análise dos custos de operação desta infra-estrutura, focando encargos de transporte de contentores para empresas retomadoras e encargos de retoma dos materiais pelas mesmas a fim de se determinarem os encargos totais do Ecocentro e determinar a valorização dada aos materiais nele depositados. Perante os custos operacionais obtidos, comprovou-se que o Ecocentro se torna dispendioso para a autarquia; no entanto, é um exemplo do tipo de infra-estruturas que gera “riqueza”para o município, não como receita propriamente dita, mas sim como satisfação das necessidades sociais, uma vez que se promove melhoria ambiental no concelho.
- Influência da adubação potássica na produtividade e qualidade do tomate para consumo em fresco (Lycopersicon esculentum Mill.) cultivado ao ar livrePublication . Vieira, Ana; Jorge, LurdesO objectivo deste ensaio foi avaliar a influência do nível de adubação potássica na produtividade e qualidade do tomate produzido ao ar livre para consumo em fresco. Testaram-se três níveis de adubação potássica (600;700 e 900Kg K2O/ha) usando três variedades indeterminadas de tomate: ''Boa F1'', ''Coração de Boi'' e ''Nacho F1''. Embora durante os dois meses de período de colheita não se tenham registado diferenças significativas de produtividade entre cultivares, tendo as produções oscilado entre os 46,0 e os 47,6Kg/m2,as cultivares híbridas ''BoaF1'' e ''NachoF1'' obtiveram valores de produção comercializável superiores em 146,7% e 140,0%, respectivamente, relativamente à variedade ''Coração de Boi'',que revelou ser muito susceptível ao rachamento e a outras doenças fisiológicas, apresentando grande percentagem de frutos deformados, independentemente da modalidade de adubação testada. A aplicação de níveis de K2O superiores a 600Kg/ha originou aumentos de produtividade total e comercializável, e diminuiu a incidência de frutos com carência de cálcio, em todas as cultivares.
