Browsing by Author "Soares, Sofia"
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- Hábitos alimentares das crianças do nordeste transmontano - dia útil vs fim de semanaPublication . Ferro-Lebres, Vera; Fernandes, António; Garcia, Ana; Azenha, Sandra; Soares, SofiaO objetivo deste trabalho foi estudar os hábitos alimentares das crianças do nordeste transmontano, bem como verificar as diferenças entre os dias úteis e o fim de semana. Metodologia: Foi desenhado um estudo transversal, com uma amostra probabilística de 338 crianças, da cidade de Bragança. Foi feita avaliação do peso e estatura de todas as crianças, bem como avaliação dos hábitos alimentares, através de um diário alimentar de 3 dias, sendo obrigatoriamente dois dias úteis e um dia de fim-de-semana. Para descrição da amostra utilizou-se estatística univariada, e para identificar as diferenças entre os dias úteis e o fim-de-semana usou-se o t-student. Resultados: A amostra era composta por 46,2% de crianças do género feminino, com idade média de 9,4 (± 1,70) anos. 56,2% das crianças tinham peso normal, tendo-se verificado um consumo energético médio de 1767,9 (± 446,29) Kcal. Quando comparados os valores médios de consumo nutricional, verificou-se que durante o fim de semana houve um consumo significativamente maior de lípidos totais, lípidos saturados e lípidos polinsaturados, bem como de sódio. Não se verificaram diferenças significativas em nenhum outro nutriente. Discussão/Conclusões: Estes resultados mostram que durante o fim-de-semana há um maior consumo de produtos de maior teor lipídico e sódico, sugerindo que os hábitos alimentares serão menos saudáveis ao fim de semana. Os autores consideram ainda que estes resultados lembram que as intervenções políticas de regulamentação da oferta alimentar nas escolas se traduz num padrão nutricional mais saudável, contudo são necessários mais estudos que comprovem estas conclusões.
- Hábitos alimentares de crianças institucionalizadas e em "ambiente familiar”Publication . Garcia, Ana; Azenha, Sandra; Soares, Sofia; Fernandes, António; Ferro-Lebres, VeraO facto de uma criança se encontrar ou não institucionalizada vai ter impacto nos seus hábitos alimentares. O controlo excessivo exercido pelos familiares leva muitas vezes a que as crianças consumam acima das suas necessidades nutricionais, desregulando a capacidade natural de saciedade. OBJETIVOS Comparar hábitos alimentares e avaliar antropometricamente crianças institucionalizadas e crianças em “ambiente familiar” da cidade de Bragança. MÉTODOS Para atingir estes objectivos foi conduzido um estudo quantitativo, observacional e analítico. Solicitou-se a colaboração de 2 Agrupamento de Escolas e de 3 instituições de acolhimento infantil, obtendo-se uma amostra de 319 crianças em “ambiente familiar” e de 19 crianças institucionalizadas. Avaliou-se antropometricamente cada criança e analisou-se os seus hábitos alimentares através de diário alimentar. RESULTADOS Observou-se que 78.9% dos Institucionalizados era eutrófico, 10.5% e 5.3% encontrava-se com excesso de peso e obesidade, respetivamente. Nos não institucionalizados 67.6% era eutrófico, 22.8% apresentava excesso de peso e 8.9.% obesidade. Verificou-se que as crianças institucionalizadas consumiam mais energia, lípidos saturados, hidratos de carbono totais e fibra. DISCUSSÃO/ CONCLUSÃO Apurou-se que as Crianças Institucionalizadas apresentam uma maior ingestão calórica, bem como um maior consumo de macro e micronutrientes. Nas crianças institucionalizadas verifica-se um consumo de proteína, hidratos de carbono e lípidos superiores à ingestão recomendada. Apesar de apresentarem um maior consumo de lípidos, nomeadamente saturados e de hidratos de carbono totais e simples, as crianças institucionalizadas apresentam uma menor percentagem de excesso de peso e obesidade. Tal facto pode dever-se ao maior consumo de fibra, à rotina relativa às refeições (horário e número de refeições) na instituição e a uma possível maior atividade física. Relativamente à ingesta de fibra verificou-se que em ambas as amostras o consumo diário encontra-se abaixo do recomendado.
- Hábitos alimentares entre crianças institucionalizadas e crianças em “ambiente familiar”.Publication . Garcia, Ana; Azenha, Sandra; Soares, Sofia; Ferro-Lebres, Vera; Fernandes, AntónioO facto de uma criança se encontrar ou não institucionalizada vai ter impacto nos seus hábitos alimentares. O controlo excessivo exercido pelos familiares leva muitas vezes a que as crianças consumam acima das suas necessidades nutricionais, desregulando a capacidade natural de saciedade. OBJETIVOS Comparar hábitos alimentares e avaliar antropometricamente crianças institucionalizadas e crianças em “ambiente familiar” da cidade de Bragança. MÉTODOS Solicitou-se a colaboração de 2 Agrupamento de Escolas e de 3 instituições de acolhimento infantil, obtendo-se uma amostra de 319 crianças em “ambiente familiar” e de 19 crianças institucionalizadas. Avaliou-se antropometricamente cada criança e analisou-se os seus hábitos alimentares através de diário alimentar. RESULTADOS Observou-se que 78.9% dos Institucionalizados era eutrófico, 10.5% e 5.3% encontrava-se com excesso de peso e obesidade respetivamente. Nos não institucionalizados 67.6% era eutrófico, 22.8% apresentava excesso de peso e 8.9% obesidade. Verificou-se que os institucionalizados apresentavam um maior consumo de energia, lípidos saturados, hidratos de carbono totais e fibra em relação aos não institucionalizados. DISCUSSÃO/ CONCLUSÃO Apurou-se que as Crianças Institucionalizadas apresentam uma maior ingestão calórica, bem como um maior consumo de macro e micronutrientes. Nas crianças institucionalizadas verifica-se um consumo de proteína, hidratos de carbono e lípidos superiores à ingestão recomendada. Apesar de apresentarem um maior consumo de lípidos, nomeadamente saturados e de hidratos de carbono totais e simples, as crianças institucionalizadas apresentam uma menor percentagem de excesso de peso e obesidade. Tal facto pode dever-se ao maior consumo de fibra, à rotina relativa às refeições (horário e número de refeições) na instituição e a uma possível maior atividade física. Relativamente à ingesta de fibra verificou-se que em ambas as amostras o consumo diário encontra-se abaixo do recomendado.
