Browsing by Author "Silva, Diana Rocha"
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- Prática de Ensino Supervisionada - Práticas de avaliação no 1.º Ciclo do Ensino Básico e em Matemática e Ciências Naturais no 2.º Ciclo do Ensino Básico - Do dizer ao fazerPublication . Silva, Diana Rocha; Pires, DelminaO presente relatório final de estágio pretende refletir o trabalho desenvolvido no âmbito da Prática do Ensino Supervisionada (PES), inserida no Mestrado em Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico e em Matemática e Ciências Naturais no 2.º Ciclo do Ensino Básico, da Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Bragança, durante o ano letivo 2019/2020. A PES decorreu em duas instituições de ensino público em Bragança, numa turma do 3.º ano de escolaridade e em duas turmas de 6.º ano de escolaridade, nas áreas curriculares de Ciências Naturais e de Matemática. Para além de evidenciar a prática pedagógica desenvolvida nos dois contextos referidos, e de ilustrar a reflexão que essa prática desencadeou, uma outra finalidade deste relatório é dar um contributo para a resposta à questão: Quais as práticas de avaliação da aprendizagem mais utilizados no 1.º Ciclo do Ensino Básico e em Ciências Naturais e Matemática no 2.º Ciclo do Ensino Básico?, tentando também perceber, Qual a relação de (des)continuidade entre as conceções e as práticas de avaliação dos professores? Assim, trata-se de um relatório descritivo, narrando diferentes Experiências de Ensino Aprendizagem, mas também reflexivo, sobre a própria prática, e investigativo, focado nas práticas de avaliação da aprendizagem dos alunos, mas dando especial atenção às conceções de avaliação dos professores. A investigação foca-se na prática pedagógica e o interesse pelo tema surgiu pelo reconhecimento da influência que o processo de avaliação pode ter na aprendizagem e no desenvolvimento dos alunos, podendo interferir no seu envolvimento e motivação para aprender. É nessa perspetiva, de reflexão sobre a prática, e com base nos dados obtidos através da observação, da análise documental e de uma entrevista semiestruturada aos Professores Cooperantes que concluímos que, no 1.º CEB, a avaliação formativa foi a modalidade de avaliação mais utilizada e mais intensa, da qual era dado feedback imediato aos alunos, sendo que esse feedback também servia para o professor refletir sobre a sua própria prática. No 2.º CEB, ainda que a avaliação formativa fosse muito valorizada pelo professor, bem como o feedback que pode proporcionar ao aluno, a modalidade de avaliação com maior ênfase foi a sumativa, com fichas de avaliação, em que o professor previamente dispensava uma aula de revisões e posteriormente uma aula de correção. Assim, os dados permitem-nos, igualmente, concluir que, no 1.º CEB, se verificava uma relação de continuidade entre as conceções e as práticas de avaliação, ao passo que, no 2.º CEB, se verificava uma relação de alguma descontinuidade entre as conceções e as práticas de avaliação. Ou seja, ainda que o professor valorizasse essencialmente a avaliação formativa e o feedback que a mesma possibilita aos alunos, com claros benefícios para a aprendizagem, por constrangimentos variados, nomeadamente relacionados com a inevitabilidade de cumprimento de programas bastante extensos e com pouco tempo letivo para o fazer, bem como relacionados com a obrigatoriedade de uniformizar os procedimentos de avaliação com todos os outros docentes da mesma área disciplinar, a avaliação formativa passava para um plano secundário, enfatizando-se a avaliação sumativa.