Browsing by Author "Santos, Ana Raquel Rodrigues dos"
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- Análise por fotogrametria da postura e fatores de risco associados em crianças e adolescentes escolarizadosPublication . Preto, Leonel; Santos, Ana Raquel Rodrigues dos; Rodrigues, Vítor; Quitério, Nuno; Pimentel, Maria Helena; Aguilera-Manrique, GabrielEnquadramento: Muitos problemas e desalinhamentos vertebrais têm a sua origem na puberdade, podendo estar associados à má postura. Objetivos: Caracterizar a postura de crianças e adolescentes procurando associações com variáveis sociodemográficas, comportamentais, antropométricas e clínicas. Metodologia: Estudo analítico/transversal realizado por fotogrametria numa amostra constituída por 135 participantes, com idades entre os 6 e os 18 anos. Resultados: O peso da mochila é inadequado (>15% da massa corporal) em 10 % dos casos. A prevalência de lombalgia foi de 37,8% associando- -se ao tipo de calçado e teste de Adams. Estudantes com Adams positivo são mais velhos, mais pesados, mais altos, mais sedentários e transportam mais peso nas mochilas. Diferenças significativas entre sexos foram observadas na vista anterior para ambos os ângulos quadricipitais, tendendo as raparigas para genu valgo fisiológico. Nas vistas laterias direita e esquerda os resultados variaram de forma significativa de acordo com o teste de Adams, tendendo os participantes com Adams positivo para a anteriorização. Conclusão: Os resultados evidenciam a importância da implementação de programas direcionados à educação postural.
- Avaliação postural por biofotogrametria em crianças e adolescentes num agrupamento de escolas do concelho de BragançaPublication . Santos, Ana Raquel Rodrigues dos; Preto, LeonelA temática central deste estudo tem por objetivo geral a avaliação postural por biofotogrametria em crianças e adolescentes num agrupamento de escolas do concelho de Bragança. O estudo é do tipo transversal descritivo, analítico e de natureza quantitativa. A amostra é composta por 135 indivíduos (♀-69; ♂-66) com idades compreendidas entre os 6 e 18 anos. Os resultados demonstram que, o peso da mochila face à massa corporal, em 58,5 % da amostra revela dados preocupantes dado a alta percentagem obtida (12,63±6,63%). A dor nas costas obteve uma prevalência de 37,8%, evidenciando-se estatisticamente significativa com o tipo de calçado usado, bem como valores médios de IMC mais elevados e positividade no teste de Adams. No que se reporta à prática de atividade física 56,3% refere participar em atividades desportivas extra escolares, com valores de níveis de atividade física satisfatórios (62,7% alto NAF versus 4,9% baixo NAF). No teste de Adams os resultados mostraram-se positivos em 46,7% da amostra. Os estudantes com Adams positivo são mais velhos, têm mais peso, são mais altos, apresentam valores de IMC mais elevados e transportam mochilas mais pesadas. Verificou-se, ainda, existir relação entre o teste de Adams e o tempo diário passado na posição de sentado frente ao computador. São estatisticamente relevantes os resultados obtidos na análise do ângulo Q esquerdo e direito, na vista anterior, pela diferença dos valores obtida entre os sexos: ângulo QD valor médio 17,48º total da amostra (♂ 16,01º±4,48º versus ♀ 18,88º±4,48º); ângulo QE valor médio 17,79º total da amostra (♂ 16,42º±3,93º versus ♀ 19,10±4,98º); nas vistas laterias os resultados obtidos variaram de forma estatisticamente significativa de acordo com o teste de Adams, ou seja, os alunos com Adams negativo obtêm um valor médio de posteriorização enquanto os alunos com Adams positivo se apresentam mais anteriorizados. Na vista lateral direita salienta-se que: o alinhamento vertical da cabeça em relação ao acrómio tendeu para anteriorização (5,28º±6,83º); o tronco registou uma diminuição ou retificação da cifose torácica (-2,79º±3,15º); o alinhamento horizontal da pélvis obteve um valor de 11,99º para a esquerda indicando anteversão pélvica, sendo mais notória na vista lateral esquerda, com diferenças estatisticamente significativas entre sexos, quer para a VLD (♂ -10,77º±4,50º versus ♀ -3,12º±5,66º), quer para a VLE (♂ -11,67º±3,80º versus ♀ -14,39º±5,72º). Os resultados obtidos forneceram evidências do quanto é importante o desenvolvimento de programas preventivos direcionados para as alterações posturais e da necessidade de um acompanhamento, tanto familiar como escolar, dado que as alterações posturais tendem a desenvolver-se durante a fase de crescimento. Todavia, importa prosseguir e desenvolver os sentidos e resultados que encerram esta mudança, quer no plano dos discursos, quer ao nível das práticas.
- Prevalência de dor nas costas e fatores de risco associados em crianças e adolescentesPublication . Preto, Leonel; Santos, Ana Raquel Rodrigues dos; Novo, André; Mendes, EugéniaMuitos problemas e desalinhamentos vertebrais têm a sua origem na puberdade e podem estar associados à má postura. O estado da arte permite identificar fatores de risco para a postura e dores lombares. Relativamente à postura, salientamos o longo período de tempo que crianças e adolescentes passam sentados, elevado IMC (Índice de Massa Corporal), pobre atividade física e comportamentos sedentários marcados, o peso das mochilas e a presença de gibosidades na coluna. Estudo analítico, transversal e de natureza quantitativa. A investigação teve como foco os alunos de um agrupamento de escolas do concelho de Bragança (Portugal) com os seguintes níveis de ensino: básico (1º, 2º e 3º ciclos) e secundário (N=1300). A amostra incluiu 135 crianças e adolescentes, com idades compreendidas entre os 6 e os 18 anos de idade (11,88±3,67 anos) a frequentarem diferentes anos curriculares e sendo na sua maioria raparigas (51,1%). O objetivo consistia em determinar a prevalência de dor nas costas ao longo do último ano e analisar os fatores de risco associados. Utilizámos questionário sociodemográfico, avaliámos variáveis clínicas e antropométricas e o peso das mochilas contendo todo o material escolar. A dor nas costas foi avaliada tendo em atenção os últimos 12 meses por uma questão tipo Likert (0= nunca; 1=raramente; 2=pouco frequentes; 3=frequentes e 4=muito frequentes), considerando-a prevalente quando os participantes referiram dores lombares “frequentes” ou “muito frequentes”. Amostra predominantemente constituída por raparigas (51%). Crianças que usam calçado com saltos maiores que 5 cm apresentam maior prevalência de dor nas costas (p=0,026). A maiores valores no IMC corresponde maior prevalência de dor nas costas (p=0,004). Observou-se que 60% dos alunos usavam mochilas adequadas, 30% mochilas aceitáveis e 10% mochilas inadequadas. A dor nas costas obteve uma prevalência de 37,8% para o último ano.