Browsing by Author "Sacoto, Sandra"
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- Maneio alimentar em ovinos e caprinos. 1. Alimentação dos ovinos reprodutoresPublication . Gomes, Maria José Marques; Correia, Teresa Montenegro; Sacoto, Sandra; Valentim, Ramiro; Rodrigues, Isilda; Azevedo, JorgeUma alimentação adequada é fundamental para o bem-estar, saúde e produtividade dos animais. Alimentar de forma correta vai para além da satisfação das necessidades imediatas - também se reflete na produção futura do efetivo. É o caso de desequilíbrios nutricionais em períodos-chave como o crescimento embrionário, fetal e pós-natal inicial dos animais, que vão comprometer o seu desempenho subsequente. Importa também ter em conta que a disponibilidade abundante de alimentos não é só por si garantia de satisfação das necessidades dos animais - a composição em nutrientes da dieta (isto é, da mistura dos alimentos que o animal ingere), deve também respeitar determinadas proporções, que por sua vez variam com múltiplos fatores.
- Maneio Alimentar em Ovinos e Caprinos. II. Alimentação de borregosPublication . Gomes, Maria José; Correia, Teresa Montenegro; Sacoto, Sandra; Valentim, Ramiro; Rodrigues, Isilda; Azevedo, JorgeUma alimentação adequada dos borregos ou cabritos começa logo pelo cumprimento de uma regra fundamental - o colostro deve ser o primeiro alimento ingerido pelos animais. Desta prática, depende a saúde e o futuro desenvolvimento dos animais para abate ou futuros reprodutores do rebanho.
- Maneio Reprodutivo em ovinos e caprino: 8. Raças Prolíferasde ovinosPublication . Sacoto, Sandra; Azevedo, Jorge; Gomes, Maria José Marques; Valentim, Ramiro; Rodrigues, Isilda; Correia, Teresa MontenegroA prolificidade é um dos parâmetros reprodutivos que os produtores de pequenos ruminantes desejam otimizar de forma a aumentar, em cada época de pariçâo, o número de crias nascidas por fêmea parida. Geneticamente, é um parâmetro de baixa heritabilidade ("0, 10) e dependente de vários componentes como o desenvolvimento folicular, a taxa de ovulação (influenciada por mutações genéticas singularés, época do ano, paridade, nutrição e fatores hormonais), taxa de fertilidade e sobrevivência embrionária e fetal. Esta característica está sujeita a um forte determinismo genético e é passível de ser me- Ihorada pela introdução de genes melhoradorés em raças nas quais se pretende fixar esta característica - introgressão genética- com aumentos na taxa de ovulação. O aumento do número de borregos obtidos por ovelha e por ano pode ser conseguida com recurso a raças de elevada prolificidade. Esta é uma entre outras estratégias possíveis de intensificação reprodutiva que permitem elevar a taxa de nascimentos anual.
- Maneio reprodutivo em ovinos e caprinos 6. Flushing AlimentarPublication . Valentim, Ramiro; Rodrigues, Isilda; Sacoto, Sandra; Azevedo, Jorge; Gomes, Maria José MarquesAo longo do processo evolutivo, os animais desenvolveram mecanismos que lhes permitem, em períodos de escassez de alimentos, direcionar os nutrientes para a manutenção de funções fisiológicas essenciais à vida, em detrimento de outras que não contribuem, no imediato, para a sua sobrevivência (caso da atividade reprodutiva) (l). A sazonalidade reprodutiva, sendo uma consequência destes mecanismos (2), garante que a maioria dos animais se reproduz em uma época específica do ano, para que os partos coincidam com o momento do ano em que as disponibilidades naturais de alimentos e as condições climatéricas são mais favoráveis ao crescimento fetal final e à lactação (2-7), aumentando a probabilidade de sobrevivência das progenitoras e das crias (2, 5, 7). No entanto, esta sincronia endógena pode, em sistemas comerciais de produção, não coincidir com o início da época de cobricão desejada pelo criador. Nos pequenos ruminantes domésticos (ovinos e caprinos), a sazonalidade reprodutiva varia em função da latitude, sendo reduzida nas regiões tropicais e elevada nas regiões mais meridionais e setentrionais (4, 5, 7). Nas regiões temperadas, o fotoperíodo é o principai fator exógeno regulador da sazonalidade (atividade) reprodutiva (3-6, 8) modelando-a diretamente - através do sistema neuroendócrino - e indiretamente - através da disponibilidade natural de alimento (3). Nestas regiões, a nutrição é provavelmente o mais importante regulador secundário da atividade reprodutiva (6, 8), capaz de modelar a ação do fotoperíodo (6). Já nas regiões tropicais, a sazonalidade da disponibilidade natural de alimentos e o clima são os principais fatores exógenos reguladores da atividade reprodutiva (4, 5, 7).
- Maneio reprodutivo em ovinos e caprinos 2, parte 1. Taxa de substituição em ovinosPublication . Azevedo, Jorge; Rodrigues, Isilda; Valentim, Ramiro; Correia, Teresa Montenegro; Sacoto, SandraO sucesso da produção animal está dependente das decisões frequentes que os produtores têm de tomar, nomeadamente, no que respeita à aplicação da taxa de substituição, que vai afetar uma parte do seu rebanho, determinando quais os animais que, em cada época de cobnção, irão permanecer no rebanho e quais os que serão retirados Os criadores de ovinos, em função do estado geral do seu rebanho e da perceção sobre a evolucão do mercado e das condições de maneio, e tendo em conta o património genético que detêm, devem decidir sobie a manutenção da totalidade do efetivo ou sobre possíveis alterações a introduzir A longevidâde produtiva dos ovinos, caracterizada como a duração da vida produtiva das ovelhas e dos carneiros, reflete, num lebanho, a capacidade de cada indivíduo protelar a data de saída do rebanho por baixa produtividade ou por ter sucumbido a uma qualquei doença ([l]) A conservação de ovinos improdutivos ou pouco produtivos torna a exploração economicamente ineficiente, daí a longevidade produtiva desempenhar um papel chave na economia das explorações de ovinos Com o aumento da longevidade é possível aumentar o número de borregos nascidos por ovelha e ter maior disponibilidade de boiiegos para venda e menor necessidade de recriar animais de substituição Ovelhas longevas não estão condicionadas aos preços imediatos do mercado da caine, dado que podem esperar por épocas em que os preços sejam mais favoiáveis ([l]) A relação entre a longevidade e a fertilidade é controversa e ambígua dado que segundo [2] estão lelacionadas negativamente Assim, uma longa longev idade só se consegue à custa de uma redução na fertilidade, o que foi relatado por [3] em vacas leiteiias, em que a seleção tem sido dirigida para o aumento da produção de leite. A longevidade (funcional) reflete, na prática, que os animais estão em bom estado sanitáno e apresentam uma elevada taxa de fertilidade. Assim sendo, o criador deverá escolher animais de substituição que são, pelo menos, tão produtivos como os que são substituídos. A longevidade real é independente da produtividade ([l]) e estando relacionada com a capacidade de sobrevivência natural raramente pode ser avaliada numa exploração pecuária
- Maneio reprodutivo em ovinos e caprinos 2, parte 2. Taxa de substituição em ovinosPublication . Azevedo, Jorge; Rodrigues, Isilda; Valentim, Ramiro; Correia, Teresa Montenegro; Sacoto, SandraApós a opção, por parte do criador, de qual a época de refugo para as malatas, para aplicação de FE, e não da refugagem esporádica que tem de ser feita mesmo contra a vontade do criador, e partindo do princípio que a mesma não ocorra antes do parto, vai-se determinar o número de borregos nascidos. O número de borregos que potencialmente vai nascer é calculado em função:* N.° de fêmeas ao parto (n=5, p=0) Taxa de fertilidade aparente (relação entre o n. ° de fêmeas paridas e o n° de fêmeas à cobrição) Taxa de prolificidade (relação entre o n.° de borregos nascidos e o n. ° de fêmeas paridas) Taxa de fecundidade (relação entre o n.° de borregos nascidos e o n° de fêmeas à cobrição); que é o produto das duas taxas anteriores (TF) A relação entre o n. ° de borregos machos nascidos e o total de borregos nascidos designa- se por taxa sexual secundária (TSS) À semelhança do procedimento adotado com as malatas e as ovelhas pode calcularse o número de borregos e de borregas existentes em cada mês, bem como o número de animais que são refugados e que morrem mensalmente.
- Maneio reprodutivo em ovinos e caprinos 4. Controlo da atividade reprodutiva - métodos naturaisPublication . Valentim, Ramiro; Rodrigues, Isilda; Correia, Teresa Montenegro; Sacoto, Sandra; Azevedo, JorgeOs pequenos ruminantes são animais poliéstricos sazonais, exibindo atividade reprodutiva preferencialmente em dias de fotoperíodo "decrescente" ou "curto", para que os partos ocorram na primavera, altura em que as condições ambientais são mais favoráveis tanto para a fêmea como para as crias. Na nossa latitude, a sazonalidade reprodutiva tende a ser pouco marcada. No norte de Portugal, a estacão reprodutiva começa por volta do solstício de verão e a estação de anestro após o solstício de inverno. A domesticação dos pequenos ruminantes não alterou o seu padrão reprodutivo, pois durante milhares de anos a sua criação continuou a estar muito dependente das condições ambientais, particularmente das disponibilidades naturais de alimentos. Atualmente, esta característica constitui um dos maiores obstáculos à maximização da rentabilidade das explorações intensivas e semi-intensivas destes animais. O controlo da atividade reprodutiva é uma das técnicas de maneio mais importantes em qualquer exploração animal. Possibilita um melhor planeamento das seguintes atividades: Alimentação dos reprodutores, conforme as disponibilidades alimentares e o estádio fisiológico das fêmeas (l, 2); . Maneio reprodutivo mais eficiente, com redução dos períodos improdutivos e incremento do progresso genético (l, 3-5); . Épocas de cobrição e de parição, segundo as variações anuais dos preços de mercado e das disponibilidades de mão de obra (l, 4, 6); Melhor assistência aos partos e consequente diminuição da mortalidade perinatal( 7); Maneio sanitário, de acordo com as principais patologias locais, o estádio fisiológico das fêmeas e o momento da venda dos produtos finais (l, 2).
- Maneio reprodutivo em ovinos e caprinos 5. Controlo da atividade reprodutiva- métodos hormonaisPublication . Valentim, Ramiro; Rodrigues, Isilda; Correia, Teresa Montenegro; Sacoto, Sandra; Azevedo, JorgeOs métodos hormonais de controlo de atividade reprodutiva envolvem a administração de melatonina exógena, de progesterona (ou dos seus análogos sintéticos-progestagénios) e/ou de prostaglandinas F2L ou dos seus análogos sintéticos (1, 2). A melatonina afeta a perceção dofotoperíodo e consequentemente do padrão reprodutivo anual. De seguida será explicado o modo de administração e atuação dos métodos hormonais no controlo da atividade reprodutiva em pequenos ruminantes.
- Maneio Reprodutivo em ovinos e caprinos 7. Inseminação artificial em ovinos e caprinosPublication . Valentim, Ramiro; Rodrigues, Isilda; Correia, Teresa Montenegro; Sacoto, Sandra; Azevedo, Jorge; Gomes, Maria José MarquesA inseminação artificial (IA) em pequenos ruminantes-ovlnos e caprinos - continua ainda, apesar de vários esforços, a não constituir uma prática corrente nas explorações portuguesas. A pequena dimensão dos rebanhos e cabradas, com tendência para diminuírem, principalmente no Norte do país, dificuldades na deposição do sémen no corpo do útero (l), na conservação do sémen (2), menores taxas de fertilidade aparente (relativamente à monta natural) (l), necessidade de mão-de-obra especializada, (3) maiores custos, o envelhecimento da população e a falta de interesse por parte dos mais jovens são os principais constrangimentos apontados à difusão da inseminação artificial, nestas espécies. Em Espanha, a inseminação artificial em ovinos e caprinos não surge como uma técnica de eleição para a reprodução em si, mas está fortemente ligada a programas de melhoramento das raças (3). Também em França, apesar do número elevado de inseminações que se realizam, esta prática está normalmente associada a programas de melhoramento das respetivas racãs (4). No entanto, em alguns países como por exemplo o Brasil e a Nova Zelândia, esta técnica atinge uma dimensão muito mais expressiva.
- Maneio reprodutivo em ovinos e caprinos. 1. Sistemas de intensificação reprodutiva em ovinosPublication . Azevedo, Jorge; Rodrigues, Isilda; Valentim, Ramiro; Correia, Teresa Montenegro; Sacoto, SandraO tema dos Sistemas de Intensificação Reprodutiva (SIR) tem sempre suscitado muito interesse, quer aos investigadores como aos criadores, porque, se forem ultrapassadas as limitações fisiológicas das ovelhas e convenientemente escolhidas as épocas de cobrição ou em alternativa utilizados métodos artificiais de controlo da atividade reprodutiva, podem obter-se incrementos significativos da produção de carne e de leite.
