Browsing by Author "Rodrigues, M.A."
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- Actividade enzimática e biomassa microbiana do solo em pastagens naturais e melhoradasPublication . Pereira, Ermelinda; Santos, Sónia A.P.; Arrobas, Margarida; Rodrigues, M.A.; Aguiar, CarlosAs pastagens permanentes semeadas biodiversas ricas em leguminosas (PBRL) contituem um ecossistema inovador que contribui para o aumento da fertilidade do solo. Os microrganismos do solo são considerados bons indicadores para avaliar a qualidade do solo devido à sua abundância, actividade bioquímica e respostas rápidas a perturbações ambientais. Dos parâmetros microbianos do solo, a actividade enzimática é um dos mais utilizados por poder estar relacionada com a matéria orgânica e propriedades físicas do solo, bem como com a biomassa microbiana. O objectivo deste trabalho foi avaliar a actividade da enzima desidrogenase e a biomassa microbiana de solos provenientes de PBRL. A PBRL foi instalada em 2007 na Quinta de França-Covilhã e a amostragem do solo foi realizada a uma profundidade de 0-10 cm. A desidrogenase foi quantificada de acordo com Solaiman (2007) e a biomassa microbiana pelo método de fumigação e extracção. Os resultados mostraram que a actividade da enzima desidrogenase e da actividade microbiana foram superiores nas pastagens semeadas comparativamente com as pastagens naturais. Estes resultados parecem indicar que o solo proveniente de PBRL tem mais capacidade de suportar os processos bioquímicos essenciais à manutenção da fertilidade do solo, nomeadamente os processos relacionados com o ciclo do azoto.
- Adaptação da stévia às condições ecológicas de PortugalPublication . Rodrigues, M.A.; Sousa, Maria João; Arrobas, MargaridaA stévia cultivada, Stevia rebaudiana (Bert.) Ber+oni, pertence à família Asteraceae. O género Stevia inclui mais de duas centenas de espécies dispersas por América Central e do Sul. AS. rebaudiana é um arbusto perene que, dependendo da variedade e das condições de crescimento, pode ultrapassar 80 cm de altura. A stévia é cultivada pelo seu poder adoçante. Desta planta podem ser extraídos glicosídeos de esteviol com poder adoçante 250 a 300 vezes superior à sacarose. A stévia é particularmente recomendada a diabéticos e pessoas com necessidade de controlar a ingestão de hidratos de carbono. O organismo não reconhece este composto como um açúcar e praticamente não o absorve.
- Adaptação de cultivares de inverno de colza às condições ecológicas de Trás-os-MontesPublication . Ferreira, Isabel Q.; Arrobas, Margarida; Rodrigues, M.A.A colza está a ser introduzida em Portugal para produção de biocombustiveis. Contudo, poucos estudos existem sobre a adaptação da cultura às condições ecológicas nacionais. Neste trabalho estudou-se a viabilidade do cultivo da colza em Trás-os-Montes. São apresentados resultados de um ensaio de campo onde se incluíram quatro cultivares (Lucia, Recital, Nelson e NK Ready) e três esquemas de fertilização azotada (fundo+cobertura) (0+50 kg N ha-1; 25+75 kg N ha-1; e 50+100 kg N ha-1). O ensaio de campo decorreu em Bragança, na Quinta de Sta Apolónia, na estação de crescimento de 2007/08. Efetuou-se ainda um ensaio de germinação em vasos que incluiu oito cultivares, as referidas anteriormente e as cultivares híbridas PR46W10, PR46W14, PR46W31 e PR45D01. Durante a estação de crescimento foi monitorizado o estado nutritivo das plantas, registados os momentos chave da fenologia da planta e avaliada a produção de semente. O teor de nitratos nos pecíolos e os valores de clorofila-SPAD nos limbos variaram significativamente com a dose de azoto e também com as cultivares. Apesar das cultivares apresentarem diferenças morfológicas evidentes, não ocorreram diferenças significativas na produção. Também não se registaram diferenças significativas entre esquemas de fertilização. A produção média ultrapassou os 3000 kg ha-1 de semente. Aparentemente podem ser obtidas produções elevadas com doses moderadas de azoto. Os resultados confirmam o potencial da colza para ser cultivada em Portugal.
- Adaptação ecológica da amendoeiraPublication . Arrobas, Margarida; Rodrigues, M.A.A amendoeira é uma planta característica da região mediterrânica. É tida como uma planta muito rústica que tolera stresse hídrico severo e que pode ser cultivada numa gama variada de solos incluindo solos esqueléticos em encostas com elevado declive. Em Portugal, as áreas tradicionais de cultivo encontram-se sob clima mediterrânico, com verão quente e seco (sobretudo as regiões interiores do vale do Douro e seus afluentes e o Algarve).
- Adaptação ecológica da amendoeiraPublication . Arrobas, Margarida; Rodrigues, M.A.A amendoeira é uma planta caraterística da região mediterrânica. É tida como uma planta muito rústica que tolera stresse hídrico severo e que pode ser cultivada numa gama variada de solos incluindo solos esqueléticos em encostas com elevado declive. Em Portugal, as áreas tradicionais de cultivo encontram-se sob clima mediterrânico, com verão quente e seco (sobretudo as regiões interiores do vale do Douro e seus afluentes e o Algarve).
- Adubação azotada, potássica e fosfatada na cultura da batata. Produtividade e eficiência de uso dos nutrientesPublication . Rodrigues, M.A.; Arrobas, MargaridaSão apresentados resultados de um ensaio de fertilização com azoto, fósforo e potássio na cultura da batata. A experiencia decorreu em Bragança, na Qta. de Sta Apolónia, no ano de 2002. Quatro doses de fósforo (0, 50, 100 e 200 kg P205/ha), quatro doses de potássio (0, 50, 100 e 200kg K20/ha) e cinco doses de N (O, 50, 100, 200 e 400 kgíha) foram aplicadas em fundo na forma de superfosfato 18 %, cloreto de potássio e ureia, respectivamente, em talhões completamente casualizados com três repetições. A produção de tubérculos atingiu 42 Mg/ha nas modalidades mais produtivas. A adubação fosfatada não influenciou a produção de forma significativa (P>0.05). Com a adubação potássica conseguiram-se aumentos na produção de tubérculos relativamente à testemunha superiores a 8 Mglha. O efeito foi estatisticamente significativo (P <0.05) até 100 kg K20/ha. A adubação azotada induziu aumentos da mesma ordem de grandeza do potássio (8 Mg/ha, relativamente à testemunha), com diferenças significativas entre tratamentos. As curvas de resposta da produção de tubérculos ao N e K aderiram a modelo exponencial assimptótico, significando aumentos de produção para doses moderadas dos elementos e estabilização em patamar pais. doses elevadas. Nenhum dos elementos influenciou de forma significativa o teor de Matéria seca dos tubérculos. Indicadores do estado nutritivo das plantas, designadamente a concentração em nitratos nos pecíolos, reflectiram com elevada sensibilidade a disponibilidade de azoto no solo. Os resultados destacam a importância do azoto e do potássio na adubação da cultura da batata e mostram incapacidade em se influenciar o teor de matéria seca dos tubérculos a partir da fertilização.
- Adubação com azoto, fósforo, potássio e boro numa pastagem natural (lameiro) em Trás-os-Montes: produção e composição elementar da matéria secaPublication . Rodrigues, M.A.; Ferreira, Isabel Q.; Afonso, Sandra; Rondahl, Eje; Pires, Jaime; Arrobas, MargaridaDesde a Primavera de 2013, uma pastagem natural (lameiro) tem vindo a ser submetida a aplicação anual (2013, 2014, 2015) de azoto (80 kg N ha-1, na forma de nitrato de amónio), fósforo (150 kg P2O5 ha-1, na forma de superfosfato 18%), potássio (100 kg K2O ha-1 na forma de cloreto de potássio) e boro (3 kg B ha-1, na forma de tetraborato de sódio). A experiência contempla ainda uma modalidade testemunha e três repetições por tratamento. O ensaio está instalado na Qta. de Sta. Apolónia em Bragança. A produção de biomassa é avaliada duas vezes ao ano, no início da Primavera (produção de pasto de outono/inverno) e no fim da Primavera (produção de feno de primavera). São utilizadas caixas de exclusão e uma quadrícula de 50x50 cm para delimitar a área correspondente a cada amostra colhida. As amostras de biomassa são secas em estufa de ventilação forçada, regulada a 70 °C, moídas e analisadas para a composição elementar. Nas cinco colheitas entretanto efetuadas, a modalidade fertilizada com azoto produziu 25,5 t matéria seca (MS) ha-1, valor significativamente superior ao dos restantes tratamentos, cujos valores se situaram próximos de 20 t MS ha-1. Nenhum outro tratamento fertilizante exerceu efeito significativo na produção de MS relativamente à testemunha. O azoto (ou proteína) contido na biomassa colhida foi significativamente superior na modalidade de fertilização azotada em comparação com as restantes, devido à maior produção de biomassa e mais elevada concentração de azoto nos tecidos. Também foi exportado mais fósforo, potássio ou boro respetivamente nas modalidades fertilizadas com estes elementos relativamente às restantes modalidades com exceção da modalidade fertilizada com azoto. Nesta última, a maior exportação de P, K ou B deveu-se à maior produção de biomassa enquanto nas modalidades fertilizadas com P, K ou B se deveu à maior concentração dos nutrientes nos tecidos. Nas condições desta experiência apenas a fertilização azotada aumentou a produção e o teor de proteína na MS. Num futuro próximo pretende avaliar-se a alteração da composição florística da pastagem e o valor bromatológico da forragem.
- Adubação em olivais tradicionais: o caso do fósforoPublication . Ferreira, Isabel Q.; Rodrigues, M.A.; Arrobas, MargaridaAs rochas fosfatadas a partir das quais se preparam os fertilizantes fosfatados representam um recurso finito. Se exploradas aos níveis atuais, o seu esgotamento ocorrerá ainda durante o século XXI. Em Portugal muitos solos apresentam níveis de fósforo muito baixos (quando determinados pelo método Egnér-Riehm, generalizado entre os laboratórios portugueses), o que induz os laboratórios a recomendar a aplicação do nutriente. Contudo, se analisadas as folhas das árvores instaladas nesses solos, as plantas exibem frequentemente um estado nutricional adequado. Por outro lado, a oliveira exporta pouco fósforo, sobretudo nos olivais tradicionais de sequeiro em que as produções são baixas. De forma a melhorar a eficiência de uso deste recurso é necessário conhecer a resposta das plantas à aplicação de fósforo. Foram instalados três ensaios com a cultivar Cobrançosa, dois em campo e um em vasos. Em campo usou-se um olival jovem de três anos e instalou-se uma nova plantação para o efeito. Nestes ensaios usaram-se dois tratamentos: com aplicação de fósforo ao solo e sem aplicação de fósforo. Na experiência em vasos usou-se um fatorial com solos de quatro proveniências e duas doses de fósforo. Os ensaios de campo foram instalados em 2013 e o ensaio em vasos em 2014. Até ao presente não foram detetadas diferenças significativas na performance das árvores, incluindo a produção de azeitona no ensaio de campo, devido à aplicação de fósforo. Contudo, os teores de fósforo nos tecidos (folhas, caules e raízes) são de uma maneira geral significativamente mais elevados nas modalidades fertilizadas. Nas raízes os teores de fósforo são particularmente elevados nas modalidades fertilizadas, parecendo ser um órgão com particular propensão para acumular fósforo. Os resultados indicam que podemos ser conservadores a aplicar fósforo em olival tradicional ajudando a atrasar a exaustão do recurso.
- Adubos de libertação lenta e outros fertilizantes “especiais”Publication . Arrobas, Margarida; Rodrigues, M.A.O mercado dos fertilizantes sofreu uma sofisticação extraordinária nas últimas décadas. No mercado Português estão hoje disponíveis mais de 2000 tipos de fertilizantes, considerando marcas e formulações. Fertilizantes para aplicação ao solo, aplicações foliares e/ou na água de rega. Fertilizantes com macronutrientes, micronutrientes e/ou reguladores de crescimento. Fertilizantes que libertam os nutrientes de forma gradual, de menor solubilidade, com barreiras físicas que limitam a passagem dos nutrientes para a solução ou que inibem processos biológicos que influenciam a biodisponibilidade dos nutrientes. Grande ênfase tem também sido dada às matérias-primas. Uma gama cada vez mais variada ds fertilizantes contém substâncias húmicas, algas marinhas, extratos de plantas, etc.. As empresas associam significado ecológico a diversas destas soluções e ligação a investigação e inovação tecnológica. Os produtores, por seu lado, estão recetivos a esta imagem de inovação e tecnologia, sendo a única barreira a uma melhor aceitação destes produtos o preço, tendencialmente mais elevado em comparação com os fertilizantes convencionais. Muitos destes fertilizantes foram desenvolvidos para contextos ecológicos bem definidos mas posteriormente tenta-se alargar a sua cota de mercado. Em atenção ao fenómeno, e tendo em conta que os centros de investigação e as universidades estão habitualmente afastados deste "diálogo" entre empresas e produtores, com desvantagem potencial para os segundos, foi decidido avançar-se com uma linha de investigação sobre alguns dos produtos com maior importância no mercado. Neste trabalho faz-se uma breve descrição da investigação desenvolvida nos últimos anos sobre adubos de libertação lenta, adubos de libertação controlada, adubos estabilizados, adubos ativados na rizostera, estimulantes do vingamento e biofertilizantes.
- Agenda para a inovação na agricultura: uma opiniãoPublication . Rodrigues, M.A.A agenda para a inovação que está a ser criada para a agricultura está organizada em quatro campos prioritários: alterações climáticas; gestão sustentável dos recursos naturais; competitividade e digitalização da agricultura; e reforço do tecido socioeconómico dos territórios rurais. Numa primeira análise, estes quatro campos em conjunto configuram as principais preocupações societais atuais e procuram promover o desenvolvimento socioeconómico dos territórios rurais. Posteriormente as ações e os recursos serão orientados para a prossecução destes quatro macro objetivos.