Browsing by Author "Rei, Fernando"
Now showing 1 - 4 of 4
Results Per Page
Sort Options
- Abundance and diversity of Heteropteran species in portuguese olive grovesPublication . Santos, Sónia A.P.; Rei, Fernando; Miranda Arabolaza, Maria José; Gonçalves, Fátima M.; Pereira, J.A.; Torres, L.The olive tree canopy is a habitat for phytophagous and predaceous Heteropteran specimens whose biodiversity is important to be characterized. The aim of this world was to study the abundance and diversity of Heteropteran specimens in Portuguese olive groves with different plant protection systems (conventional. integrated protection and organic farming groves). Therefore, data were obtained in olive groves located in the main olive Portuguese regions (Alto Alentejo and Trás-os-Montes). Sampling occurred in 1999, 2000, 2002 and 2003 and samples were obtained through the beating technique, on a weekly or fortnight basis from March to November of each year. The captured heteropteran specimens were identified to family level and, when possible, to genera or species level. Experimental results showed that specimens belonged to six families that were, for order of importance: Anthocoridae, Miridae. Lygaeidae, Tingidae, Penlalomidae and Nabidae. Beneficial predaceous specimens like AntiJocoris sp. and Deraeocoris lutenscens (Schilling, 1837) were the most abundant of the Anthocoridae and Miridae families, respectively. These families were more abundant from the beginning to the middle of June which coincided with the antophagou5 larval stage of the olive moth, Prays oleae (Bernard).
- Coccinelídeos associados ao olival português e sua importância na protecção contra a cochonilha-negra, Saissetia oleae (Olivier)Publication . Santos, Sónia A.P.; Gonçalves, Fátima M.; Rei, Fernando; Raimundo, Armando; Torres, L.Os coccinelídeos são um dos grupos de insectos predadores mais importantes nos ecossistemas agrícolas e, no olival são dos principais inimigos da cochonilha-negra, Saissetia oleae. Neste trabalho indicam-se as espécies de coccinelídeos identificadas em olivais localizados nas principais regiões olivícolas portuguesas (Alto Alentejo. Trás-os-Montes e Beira interior Norte) e analisa-se o papel das espécies consideradas de maior importância na limitação natural da cochonilha-negra. Os dados apresentados obtiveram-se em 1999 e 2000 e entre 2002 e 2004. por amostragem, através da técnica das pancadas, realizada semanal ou quinzenalmente. As populações de cochonilha-negra amostraram-se quinzenalmente, em 2002 e 2003, através da observação de cinco amostras de 160 folhas provenientes de dez árvores, em dois olivais de Trás-os-Montes. A importância dos coccinelídeos como potenciais predadores de cochonilha-negra foi avaliada quer através do estabelecimento de correlações entre a abundância de coccinelídeos e a abundância dos diferentes estados de desenvolvimento da praga, quer através da detecção de vestígios de cochonilha-negra no intestino dos coccinelídeos por métodos serológicos (ELISA-indirecto). No total, identificaram-se 28 espécies de coccínelídeos, das quais Chilocorus bipuswlatus, Scymnus (Pullus) med1terraneus. Scymnus (Pullus) subvillosus, Scymnus (Scymnus) interruptus e Rhyzobius chrysomeloides foram as espécies mais representativas no total dos olivais estudados. Relativamente à predação de cochontlha-negra, o segundo estado ninfal foi o que apresentou maior número de correlações estatisticamente significativas com quatro das cinco espécies de coccinelídeos estudadas, sendo potencialmente o estado de desenvolvimento mais predado. Por outro lado, os resultados obtidos através dos testes ELISA permitiram indicar oito espécies de coccínelídeos (C. bipustulotus, E. quodrípustulotus. S. med/Lerroneus, N. bístgnotus, s. subvíllosus, S. opetzi, S. interruptus e R. chrysomeloides) como potenciais predadores de cochonilha-negra. Os resultados obtidos apontam para o grande interesse destes insectos na limitação natural da cochonilha-negra no olival.
- Produção de antissoros policlonais para detecção de predadores das principais pragas da oliveiraPublication . Rodrigues, Maria da Conceição; Santos, Sónia A.P.; Pereira, J.A.; Rei, Fernando; Cortez, I.; Torres, L.; Pereira, Ana Maria N.A oliveira está bem adaptada às áreas mediterrâneas mas por vezes é sujeita à acção de inimigos, nomeadamente a traça da oliveira, Prays oleae (Bern.), a mosca da azeitona, Bactrocera oleae (Gmel.) e a cochonilha negra, Saissetia oleae (Oliv.). No entanto, as populações destes inimigos podem ser mantidas abaixo do nível económico de ataque por factores abióticos e bióticos. Entre estes incluem-se espécies predadoras e parasitóides que contribuem para a estabilidade da biocenose. A valorização dos auxiliares artrópodos é, assim, factor preponderante na protecção contra pragas da oliveira, nomeadamente em modo de produção biológico. A utilização de técnicas serológicas, particularmente ELISA (enzyme linked immunosorbent assay), para avaliação da predação em artrópodos, já é bastante utilizada. Para futuramente se avaliar o papel dos predadores em olivais conduzidos de acordo com o modo de produção biológico, em Trás-os-Montes e no Alentejo, produziram-se antissoros policlonais para monitorizar as três pragas nos seus principais predadores. Este trabalho refere a preparação dos antigénios, o protocolo de imunização dos coelhos, a colheita dos antissoros e sua caracterização preliminar por ELISA.
- A serologia para avaliação do papel dos predadores em olival biológicoPublication . Santos, Sónia A.P.; Rodrigues, Maria da Conceição; Pereira, J.A.; Rei, Fernando; Cortez, I.; Torres, L.; Pereira, Ana Maria N.A oliveira, sendo uma planta mediterrânica, encontra-se bem adaptada em Portugal. Apesar de ser uma cultura com poucos problemas fitossanitários, por vezes e sujeita à acção de algumas pragas e doenças. De entre as pragas de artrópodos destacam-se a traça da oliveira, Prays oleae (Bern.), a mosca da azeitona, Bactrocera oleae (GmeL) e a cochonilha negra, Saissetia oleae (Oliv.). No entanto, as populações destes inimigos podem ser mantidas abaixo do nível económico de ataque por factores abióticos e/ou por outros artrópodos, espécies predadoras e parasitóides, que contribuem para a estabilidade da biocenose no olival A valorização destes auxiliaras é, assim, um factor preponderante na protecção contra pragas da oliveira, nomeadamente em modo de produção biológico.