Browsing by Author "Puerta, Francisco"
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- Comportamento higiénico de Apis mellifera iberica em células de criação de obreiras artificialmente infestadas com o parasita varroaPublication . Flores Serrano, José Manuel; Pires, Sancia; Puerta, FranciscoEste estudo teve como objectivo investigar a resposta de colónias de Apis mellifera iberica, relativamente a células de obreiras artificialmente infestadas com o parasita varroa, com o fim de aplicar os resultados obtidos no desenvolvimento de técnicas dirigidas à detecção e selecção de abelhas tolerantes ao parasita. Alvéolos com criação de obreiras de 7 dias após a operculação foram artificialmente infestadas com o parasita varroa. A resposta higiénica das abelhas, relativamente a estas células, foi medida num período de 24 horas. As abelhas manifestaram dois comportamentos diferentes. No primeiro, limparam completamente as células, retirando os ácaros e as crias das abelhas. No segundo, desopercularam e reopercularam os alvéolos, retirando os ácaros, mas a cria permaneceu nas células. O primeiro destes comportamentos foi mais constante e assegura um maior êxito relativamente à eliminação dos ácaros que se encontrem a reproduzir nas células da criação. Os resultados foram analisados com o objectivo de propor futuras técnicas para localizar e seleccionar abelhas tolerantes à varroose. The objective of this study was to investigate the response of colonies of Apis mellifera iberica, relatively to worker brood cells artificially infested with the varroa mite, with the aim of applying the obtained results in the development of techniques directed to the detection and selection of bees tolerant to the mite. Cells with worker brood, 7 days after operculation were artificially infested with varroa mites. The hygienic behaviour of the bees, relatively to these cells was measured after a period of 24 h. The honeybees demonstrated two different behaviours. In the first, cleaned completely the cells, removing both brood and mites from the cells. In the second, bees uncapped and recapped the cells, removing the mites, but not the brood. The first of these behaviours was more constant than the second and assures a larger success relatively to the removal of the mites reproducing in the brood cells. The results were analysed with the propose of future techniques to localise and select bees tolerant to the mite.
- Comportamento higiénico de Apis mellifera iberica em células de criação de obreiras artificialmente infestadas com o parasita varroaPublication . Flores Serrano, José Manuel; Pires, Sancia; Puerta, FranciscoEste estudo teve como objectivo investigar a resposta de colónias de Apis me/lifera iberica, relativamente a células de obreiras artificialmente infestadas com o parasita Varroa1 com o fim de aplicar os resultados no desenvolvimento de técnicas dirigidas à detecção e selecção de abelhas tolerantes ao parasita. Alvéolos com criação de obreiras de 7 dias após a operculação foram artificialmente infestadas com o parasita Varroa. A resposta higiénica das abelhas, relativamente a estas células/ foi medida num período de 24 horas. As abelhas manifestaram dois comportamentos diferentes. No primeiro/ limparam completamente as células, retirando os ácaros e a cria das abelhas. No segundo, desopercularam e reopercularam os alvéolos, retirando os ácaros, mas a cria permaneceu nas células. O primeiro destes comportamentos foi mais constante e assegura um maior êxito relativamente aos ácaros que se encontram a reproduzir nas células da criação. Os resultados foram analisados com o objectivo de propor futuras técnicas para localizar e seleccionar abelhas tolerantes à Varroose.
- Controlo da varroa com timol - estratégia integrada e maneio agroecológicoPublication . Ruíz, José; Gutierrez Villarias, María Isabel; Pires, Sancia; Flores Serrano, José Manuel; Puerta, FranciscoPretende-se responder a algumas questões que, sobre o uso do timol contra a varroa, têm numerosos apicultores e técnicos apícolas. É realmente útil? É fácil a sua aplicação? Que dificuldades pressupõe? De que forma ou em que condições pode ser utilizado? Apresentam-se as principais conclusões práticas após seis anos de investigação e muitos ensaios em apiários comerciais. Entre elas, podemos destacar que: 1) O timol é útil quando é utilizado como mais uma ferramenta, incluída num controlo ou estratégia integral, com outros tipos de tratamentos e medidas de maneio. 2) As condições das colmeias tratadas são tão importantes como a própria substância utilizada. Colónias fortes, com rainhas de idade controlada (não mais de 2 anos) e graus de parasitação pouco elevados são fundamentais quando em simultâneo com condições ambientais adequadas e tratamentos coordenados com apicultores da zona. 3) É necessária uma certa aprendizagem para a sua utilização. Deve-se ser cauteloso, assistir a cursos práticos e, se possível, ter o apoio de pessoas com experiência neste tipo de tratamentos. Em suma, propõe-se um maneio agroecológico, dependendo o controlo do ácaro de um conjunto de factores ou causas dinâmicas que actuam interrelacionando-se entre si. Por isso, os distintos sistemas de produção apícola devem seleccionar e adaptar os diferentes tratamentos ou modelos de controlo de acordo à sua realidade (condições ecológicas e sócio-económicas).
- Eficácia de diferentes métodos de inoculação de colmeias de Apis mellifera L. com esporos do fungo Ascosphaera apisPublication . Flores Serrano, José Manuel; Pires, Sancia; Puerta, FranciscoA ascosferose é uma micose que afecta as larvas das abelhas em desenvolvimento, provocando a sua morte e posterior mumificação. Esta é uma doença factorial, na qual diferentes circunstancias ambientais podem contribuir para o início do processo patológico e consequentemente é difícil reproduzi-lo de forma controlada nas colmeias. Um aspecto importante na investigação desta doença e no seu tratamento é conhecer a fmma mais adequada de inocular os esporos nas colmeias. Neste ensaio foram estudados três métodos de inoculação de colmeias de Apis mellifera com esporos de Ascosphaera apis, aplicando urna nova técnica para induzir a doença, segundo o método de inoculação. Os esporos foram inoculados de três formas: incluídos no alimento (glicose), misturados com o pólen e suspensos em água desti lada e fumigados sobre os quadros; um quarto grupo de colmeias não foi inoculado ficando como colmeias de controlo. Para cada forma de aplicação foram utilizadas 3 colmeias e todo o processo foi repetido 3 vezes. Para comprovar a eficácia das distintas formas de inoculação foram extraídas porções dos quadros contendo larvas de abelhas que se encontravam na fase prévia à operculação. Esta criação foi congelada (I8°C, 24 horas) e posteriormente devolvida à colmeia para ser operculada. Após a operculação, esta porção de cria foi recuperada e mantida numa incubadora, a 25°C, durante um período de 6 dias. De acordo com os nosso resultados, as duas formas mais eficazes de inocular os esporos nas colmeias foi fumigando-os em água destilada sobre os quadros e misturando-os com o pólen, com uma percentagem média de mumificação de 90,63±3,34% e de 86,32±2, 18% respectivamente, não existindo diferenças significativas entre ambos os tratamentos. Inocular os esporos com o alimento (glicose) mostrou-se significativamente menos eficaz (60, 13±6, 74% de mumificação) e no grupo de colmeias de controlo a percentagem média de mumificação foi de apenas 5,92±0, 1 O. Os resultados do presente estudo sugerem que ambos os métodos apresentam uma elevada eficácia, no entanto, somos da opinião que é mais interessante aplicar a inoculação com os esporos misturados com o pólen por ser uma técnica mais simples.