Browsing by Author "Pires, Cristiana Maria Sales"
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- Equinácea no tratamento de afeções respiratórias: Uso e aconselhamento na farmácia de oficina e avaliação de potencial antioxidante e composição química de diferentes preparaçõesPublication . Pires, Cristiana Maria Sales; Carvalho, Ana Maria; Ferreira, Isabel C.F.R.; Montero Gómez, María JoséOs estados gripais, comuns na população, são um dos principais responsáveis da recorrência a cuidados primários de saúde. A solução passa pela prevenção onde a equinácea aparece como uma boa opção, pela sua ação imunomoduladora. Esta apresenta um longo historial de utilização em infeções virais e bacterianas, desde os povos nativos da América do Norte, até à atualidade. Com a realização deste trabalho conseguiu-se identificar e inventariar quanto à disponibilidade, níveis de procura e de aconselhamento, em farmácias de oficina, fitoterápicos que integrem na sua composição Echinacea purpurea (EP) tais como Echinacin Xarope ®, Echinaforce ® comprimidos, Echinaforce ® solução oral, Sinegripin ® carteiras, Vitacê ®, Arkocápsulas Equinácea ® e S.O.S Imune Kids ®, sendo estes dois últimos os mais vendidos e aconselhados. Na análise laboratorial de diferentes preparações à base de EP avaliou-se a atividade antioxidante de extratos hidroetanólicos, infusões e decocções obtidos a partir de material vegetal, produzido em modo biológico (material colhido fresco e, posteriormente liofilizado, e material previamente seco na empresa, usado para comercialização a granel), bem como de fitoterápicos com EP (comprimido e xarope). A atividade antioxidante foi avaliada em ensaios in vitro por determinação de efeitos captadores de radicais livres, poder redutor, inibição da descoloração do beta-caroteno e inibição da peroxidação lipídica em homogeneizados cerebrais. Procedeu-se ainda à determinação cromatográfica de açúcares, ácidos orgânicos, e tocoferóis das diferentes amostras. A ausência de citotoxicidade foi comprovada utilizando uma cultura primária de células de fígado de porco (PLP2). No geral foi o extrato hidroetanólico da planta liofilizada que revelou melhores resultados em todos os ensaios, talvez relacionados com a sua maior concentração de fenóis e flavonoides. Relativamente à atividade captadora de radicais 2,2-difenil-1-picril-hidrazilo (DPPH), esta foi estatisticamente similar neste extrato, na infusão e decocção da planta liofilizada, extrato hidroetanólico da planta seca e no comprimido e no caso do poder redutor este foi estatisticamente equiparável ao comprimido. O xarope apresentou os piores resultados e a infusão demonstrou ter a menor capacidade de inibição da descoloração do beta-caroteno.Em relação aos açúcares livres foram detetados frutose, glucose, arabinose nas plantas seca e liofilizada; no entanto, a planta liofilizada apresentou também sacarose. O xarope apresentou como açúcar maioritário o xilitol, como indicado no rótulo da embalagem comercial, seguido de frutose e glucose. O comprimido apresentou sorbitol e quantidades vestigiais de sacarose. Identificaram-se seis ácidos orgânicos diferentes (ácidos oxálico, quínico, málico, xiquímico, cítrico e sucínico), sendo o ácido cítrico o mais abundante na planta liofilizada e no comprimido. O ácido sucínico predominou no extrato da planta seca e xarope. A amostra de planta liofilizada apresentou quatro isoformas de tocoferóis, sendo o α-tocoferol a isoforma maioritária. Por sua vez, na amostra de planta seca foram identificadas todas as isoformas exceto o δ-tocoferol. O comprimido continha apenas α-tocoferol e o xarope não apresentou nenhuma das isoformas.
- Phytopharmacologic preparations as predictors of plant bioactivity: A particular approach to Echinacea purpurea (L.) Moench antioxidant propertiesPublication . Pires, Cristiana Maria Sales; Martins, Natália; Carvalho, Ana Maria; Barros, Lillian; Ferreira, Isabel C.F.R.Objective A large body of evidence has confirmed a multitude of health benefits of plant products and their derived formulations. Echinacea purpurea (L.) Moench is a good example, widely used due to its therapeutic properties. In the present study, the chemical composition of the different samples and antioxidant properties of E. purpurea hydroethanolic and aqueous extracts obtained from dry or fresh raw material were evaluated and compared with dietary supplements based on the same plant (tablets and syrup), to determine the most active phytopharmacologic preparation or formulation. Methods Chemical composition of the different samples was assessed through the determination of free sugars, organic acids and tocopherols. The in vitro antioxidant properties were determined using four assays: 2,2-Diphenyl-1-picrylhydrazyl (DPPH) radicals scavenging activity, reducing power, inhibition of b-carotene bleaching and inhibition of lipid peroxidation by thiobarbituric acid reactive substances (TBARS) assay. Total phenolics and flavonoids were also determined. Results Overall, the hydroethanolic extract of fresh plant revealed the highest activity, directly related with its higher contents in phenolic (229.22 ± 4.38 mg gallic acid equivalent [GAE]/mL), flavonoids (124.83 ± 7.47 mg GAE/mL), organic acids (8.89 ± 0.10 g/100 g), and tocopherols (4.55 ± 0.02 mg/100 g). Tablets followed by syrup revealed the worst effect, positively correlated with the lowest abundance in bioactive molecules. The weak in vitro antioxidant potential of commercial phytopharmacologic formulations could be related to their chemical composition, including the addition of excipients. Conclusion Further studies are necessary to deepen knowledge on this area, namely focusing on in vivo experiments, to establish upcoming guidelines to improve the quality and bioavailability of phytopharmacologic formulations.