Browsing by Author "Pereira, Maria de Lurdes Loureiro"
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- As boas práticas do enfermeiro especialista de saúde materna e obstetrica transmitidas à puérperaPublication . Pereira, Maria de Lurdes Loureiro; Correia, Teresa I.G.Os enfermeiros enquanto prestadores de cuidados têm competências específicas. O período em que a puérpera se encontra hospitalizada é o momento ideal para que o Enfermeiro Especialista em Saúde Materna e Obstetrícia promova a saúde da mulher. Eles asseguram os cuidados especializados no contexto onde as utentes se encontram, contribuindo para a satisfação das mesmas; visando capacitar para as boas práticas nos cuidados ao recém-nascido, na amamentação e autocuidado para quando da alta. O uso das informações que compõem as recomendações para as boas práticas, promovem a qualidade dos cuidados e a segurança dos pacientes e dos trabalhadores da área da saúde. A satisfação é entendida como o resultado da avaliação que a utente faz das suas necessidades. Analisar a satisfação das puérperas face às boas práticas da técnica do banho ao recém-nascido, da amamentação e do autocuidado. Metodologia: Estudo epidemiológico transversal com uma amostra de 50 puérperas internadas no serviço de Obstetrícia da Unidade Local de Saúde Nordeste. A colheita de dados foi realizada pelos investigadores no período de fevereiro a março de 2013, no terceiro dia de permanência das puérperas no serviço. Foram critérios de inclusão: puérperas internadas, motivo do internamento ser o parto, período de internamento não inferior a três dias. Foram consideradas boas práticas os cuidados prestados às puérperas relativamente a: técnica do banho ao recém-nascido, técnica da amamentação e autocuidado. Cada uma destas técnicas engloba um conjunto de itens sobre os quais a puérpera manifesta a sua satisfação com a explicação e a informação dada pelo enfermeiro. Os dados foram recolhidos por questionário e analisados no programa SPSS. Foi obtido parecer da Comissão de Ética e autorização ao Conselho de Administração da Unidade de Saúde para o desenvolvimento da investigação. Resultados: A totalidade das utentes informou ter recebido explicação acerca da técnica do banho do recém-nascido, disponibilizada pelo enfermeiro, e estar satisfeita com essa informação. Praticamente a totalidade das mulheres 98% informou ter recebido explicação acerca da técnica da amamentação e 4% não está satisfeita com a informação recebida. Em relação ao autocuidado 90% das utentes informou ter recebido explicação acerca do autocuidado e 12% está insatisfeita com a informação fornecida. Em cada um dos itens constituintes da respetiva técnica, houve alguns que as mulheres entenderam não terem sido explicados. Relativamente à técnica do banho, os aspetos não explicados, com uma representação de 2%, cada, foram: a lavagem do coto umbilical e o segurar o coto pelo clamp. Na explicação da técnica da amamentação, os aspetos não explicados, com uma representação de 8% cada, foram: o saber qual a mama que deve iniciar a mamada e saber que deve oferecer uma mama em cada mamada; e os que contabilizaram 10% cada, foram: o reconhecimento dos sinais de uma amamentação eficaz e a duração e periodicidade que o bebé deve mamar. No autocuidado após o parto houve uma variação nos aspetos não explicados, com valores entre 6% a 11%, realçando os itens sobre as caraterísticas dos lóquios, o aplicar toalhas frias nas mamas após as mamadas para reduzir o ingurgitamento. Conclusões: As puérperas consideraram que a explicação sobre a técnica do banho ao recém-nascido, da amamentação e do autocuidado, disponibilizada pelo enfermeiro especialista, é menos satisfatória do que a informação acerca dessas técnicas.
- Os cuidados de enfermagem e a satisfação dos consumidores no puerpérioPublication . Correia, Teresa I.G.; Pereira, Maria de Lurdes LoureiroThe present analytical cross-sectional study had the aim to investigate the satisfaction of hospitalized post-partum women with the specialized care provided by nurses at the obstetrics service of a health unit in Portugal. The sample comprised 120 post-partum women who were selected as per the following inclusion criteria: being hospitalized due to the delivery and for a period not shorter than three days. Data were collected between February and April 2013. The collected data revealed that the women were very satisfied as for the care received in general (50%) and satisfied with the care received toward bathing techniques (99%), breastfeeding (94%) and self-care (89%). The evidence of the results allows to support the need for more efficacy from professionals in the care provided so that post-partum women become more autonomous and satisfied with their care.
- O que pensam as utentes dos cuidados prestados pelos enfermeirosPublication . Pereira, Maria de Lurdes Loureiro; Correia, Teresa I.G.Na saúde da mulher, centrada historicamente na função reprodutiva, é importante ressalvar os cuidados específicos com a gravidez, o parto e o puerpério. Sabendo que o cuidar é a essência transversal da Enfermagem, a prestação destes cuidados assenta em boas práticas, diretrizes que visam aproximar a teoria científica atual da prática assistencial, oferecendo à paciente um cuidado seguro e de qualidade. Paralelamente, a satisfação da utente tem emergido como forma de conhecer a sua opinião sobre os cuidados, assim como fator de qualidade. O puerpério é entendido como um período crítico na prestação de cuidados à mãe e à criança, no qual a aplicação das boas práticas existentes é de importância primordial para o futuro, revestindo-se de relevância tanto o conhecimento da satisfação relativamente aos cuidados recebidos, como a qualidade de assistência e preparação para os desafios após a alta. Identificar a satisfação das utentes com os cuidados prestados pelos enfermeiros no puerpério num serviço de obstetrícia. Estudo epidemiológico transversal realizado com uma amostra de 50 puérperas internadas no serviço de Obstetrícia da Unidade Local de Saúde Nordeste. A média de idades das mulheres foi de 30,32 anos (dp±5,38), sendo 28% solteiras com 54% com escolaridade até 12 anos. A colheita de dados foi realizada pelos investigadores no período de fevereiro a março de 2013, sendo selecionado o terceiro dia de permanência das puérperas no serviço para a colheita de dados, a aplicar em qualquer dia da semana. Foram definidos como critérios de inclusão: as puérperas internadas no serviço de Obstetrícia da ULSNE, motivo do internamento ser o parto independentemente do tipo, ter período de internamento hospitalar não inferior a três dias. Os critérios de exclusão foram: a puérpera estar internada por outro motivo que não seja o parto; as puérperas cujo (s) filho (s) se encontrem internados no serviço de Neonatologia; as puérperas que se encontrem em condições desfavoráveis ou de instabilidade clinica. Os dados foram recolhidos através de um questionário e analisados recorrendo ao programa SPSS. Foi solicitado parecer à Comissão de Ética e autorização ao Conselho de Administração da Unidade Local de Saúde do Nordeste para o desenvolvimento da investigação. Resultados: Mais de metade das utentes informou estar muito satisfeita com os cuidados recebidos. Relativamente aos aspetos técnicos destes cuidados cerca de um terço considera-se muito satisfeito, no entanto as utentes não estão tão satisfeita com a verificação da evolução do seu estado de saúde por parte dos enfermeiros, sendo que 18% consideram essa verificação apenas regular. Praticamente metade destas utentes aprecia a rapidez de resposta e a cortesia e respeito com que são cuidadas por parte dos profissionais, o mesmo não se verificando com a ideia que elas têm acerca da forma como os profissionais lhes comunicaram a informação considerando-a regular (6%). Quando questionadas acerca do nível de competência e conhecimentos dos enfermeiros mais de metade das utentes (60%) considera-os muito exigentes e importantes para o bom funcionamento da unidade e cerca de 16% alteraram a sua opinião negativa para positiva após o internamento hospitalar.As puérperas, no geral, estão satisfeitas com a qualidade dos cuidados prestados pelos enfermeiros. Há necessidade de melhorar a forma como a informação é comunicada às utentes.
- Saúde da mulher: boas práticas e autonomia após a alta clínicaPublication . Pereira, Maria de Lurdes Loureiro; Correia, Teresa I.G.Aplicar boas práticas de Enfermagem no puerpério é importante sendo fundamental avaliar a qualidade de assistência e preparação para os desafios após a alta clinica. Objetivo: Identificar a satisfação das utentes puérperas face às práticas desenvolvidas pelos Enfermeiro especialista de saúde materna e obstétrica (EESMO) no serviço de Obstetrícia da Unidade local de saúde nordeste (ULSNE) Bragança. Metodologia: Estudo epidemiológico observacional transversal realizado com uma amostra de 120 puérperas internadas entre o mês de fevereiro e o mês de abril de 2013. Definimos como critérios de inclusão, internamento por parto independentemente do tipo e período de internamento hospitalar não inferior a três dias. Consideramos boas práticas os cuidados relativos à técnica do banho ao recém-nascido, da amamentação e do autocuidado. A colheita de dados foi realizada, por questionário no período de fevereiro a abril de 2013 no serviço, sendo selecionado o terceiro dia de permanência das puérperas para a colheita, a aplicar em qualquer dia da semana entre as 10:00 e as 20:00h. Para a análise dos dados utilizou-se o software IBM SPSS 20. Foi obtido parecer favorável da Comissão de Ética. Resultados: As puérperas apresentam-se muito satisfeitas quanto aos cuidados recebidos pelos Enfermeiros (50%), referindo como excelentes: cuidados e atenção, resposta às chamadas, atenção prestada e informação recebida. Relativamente à técnica do banho ao recém-nascido, 97% da amostra afirma que a técnica foi explicada e 99% está satisfeita com a informação disponibilizada; quanto à técnica da amamentação, 96% afirma que a técnica foi explicada e 94% está satisfeita com a informação; quanto ao autocuidado após o parto, 86% afirma que recebeu explicações sobre a técnica e 89% revela que está satisfeita com a informação disponibilizada. Verifica-se associação estatisticamente significativa entre a satisfação global das puérperas e a importância do trabalho dos Enfermeiros para o bom funcionamento da unidade de internamento (p=0,001); e entre a satisfação com a informação disponibilizada sobre a amamentação e o autocuidado e a explicação de cada tópico a abordar em cada uma das técnicas (p <0,000).Conclusão: As puérperas encontram-se satisfeitas relativamente às práticas desenvolvidas pleo EESMO e sentem-se confiantes na sua execução após a alta clínica.
