Browsing by Author "Pereira, J. Branco"
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- Avaliação do comportamento higiénico de colónias de abelhas Apis mellifera L.Publication . Pires, Sancia; Flores Serrano, José Manuel; Calero, M.J.; Pereira, J. BrancoEste trabalho teve como objectivo avaliar o comportamento higiénico de colónias de abelhas Apis mellifera L com base na sua capacidade de resposta à remoção de criação operculada morta por congelação. Foram realizados 6 ensaios nas estações do ano Primavera, Verão e Outono, utilizando 12 e 14 colónias nos anos de 2001 e 2002, respectivamente. O comportamento higiénico foi avaliado como o tempo necessário por cada colónia para detectar, desopercular e remover uma secção de favo de 7x 6,5 cm contendo aproximadamente 280 pupas. Cada secção de favo foi cortada e congelada a - 20°C durante 24 horas antes de ser colocada novamente nas respectivas colónias. As colónias que removeram a criação morta por congelação, em dois ensaios consecutivos, no intervalo de 48 horas foram consideradas higiénicas. Aquelas que demoraram mais de 48 horas para remover a criação morta em dois ensaios consecutivas foram consideradas não higiénicas. A percentagem média de remoção da criação morta por congelação foi de 66,6% (0-100%) às 24 horas e de 87.6% (30,4-1 00%) às 48 horas no conjunto geral dos dados. O coeficiente de correlação entre a taxa média de remoção de criação morta às 24 e às 48 horas foi positiva e altamente significativo (r= 0,678; (P::;: 0,0 I). Com base nos resultados de comportamento higiénico foram seleccionadas três colónias higiénicas e três não higiénicas. A percentagem média de remoção da criação às 48 horas, foi significativamente superior (P ::;: 0,001) nas colónias higiénicas. Em 2001 observou-se que a percentagem média de remoção da criação morta às 48 horas foi superior em 21 ,7% nas colónias higiénicas, no entanto, não foram detectadas diferenças (P > 0,05) em 2002. Foi observada uma correlação positiva e significativa (r= 0,8 1; (P::;: 0,01) entra a resposta higiénica das 12 colónias à criação morta na Primavera e o Outono de 2001. Contrariamente em 2002, não se observaram correlações significativas (P > 0,05) na resposta higiénica das 14 colónias estações do ano. Estes resultados sugerem que a criação morta por congelação pode ser utilizada para avaliar o comportamento higiénico das abelhas e desta forma seleccionar colónias higiénicas com maior capacidade de resistência ao ácaro Varroa destructor.
- Ensaio sobre a eficácia de um produto biológico no tratamento da varroosePublication . Pires, Sancia; Pereira, J. Branco; Rodrigues, Sandra I.A.Este estudo teve como objectivo avaliar a eficácia de um produto biológico "Gavarra", formulado à base de extractos de plantas (Eucaliptos globulus e Thymus vu/garis}, no tratamento da Varroase. Foi utilizado um produto químico como tratamento de controlo (Apistan®), que permitiu conhecer o grau inicial de infestação das colónias e, posteriormente foram efectuadas várias contagens do número médio de ácaros mortos, após cada aplicação do produto biológico. Para identificar diferenças estatisticamente significativas entre alguns parâmetros, efectuaram-se análises de variância segundo o teste de BONFERRONIIDUNN (DUNN, 1961 ). O número médio de ácaros mortos entre o tratamento de controlo e o primeiro tratamento com o produto biológico foi igual (P>0,05), diminuindo gradualmente nas consecutivas aplicações. Porém, apenas a média de ácaros caídos por colmeia com o tratamento biológico na 6a e 7a aplicação diferiu de uma forma estatisticamente significativa (P:s;0,001) dos encontrados com a aplicação do produto de controlo. Aparentemente, o produto biológico "Gavarra" mostrou ter uma eficácia idêntica à do produto de controlo no tratamento desta doença.
- Estudo comparativo de uma técnica de infestação artificial de células de obreiras quando aplicada isoladamente ou em simultâneo com outras técnicasPublication . Pires, Sancia; Flores Serrano, José Manuel; Calero, M.J.; Pereira, J. BrancoEste estudo teve como objectivo investigar a resposta ele colónias ele abelhas Apis melífera L. à infestação artificial de células ele obreira com ácaros Varroa Destuctor. Alvéolos com criação de obreiras de 7 dias após a operculação, de 6 colmeias, foram artificialmente infestados com ácaros. Em 3 colmeias, as células de obreira foram infestadas com ácaros mortos por congelação (ACV). Nas 3 colmeias restantes esta técnica foi também aplicada (CV) mas em conjunto com outras duas técnicas ele infestação: ácaros mortos naturalmente e ácaros vivos. Foram realizadas duas repetições por colmeia e um total de 4 ensaios nos meses de Junho a Setembro. A resposta higiénica das abelhas foi registada 24 horas após a infestação. As abelhas manifestaram dois comportamentos diferentes. No primeiro limparam completamente os alvéolos, retirando os ácaros e as crias das abelhas. No segundo, desopercularam e reopercularam os alvéolos, retirando os ácaros mas a cria permaneceu nos alvéolos. As abelhas manifestaram melhor o comportamento I em relação à introdução de ácaros mortos (p<-0,01), quando são aplicados todos os métodos em simultâneo.