Browsing by Author "Paradinha, Fernanda Maria Rodrigues Afonso"
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- Adesão ao regime terapêutico medicamentoso em idosos no concelho de BragançaPublication . Paradinha, Fernanda Maria Rodrigues Afonso; Brás, Manuel Alberto; Magalhães, Carlos PiresDe acordo com a definição estabelecida pela OMS (2002), um sujeito é considerado idoso a partir dos 65 anos. Devido à sua idade e à acumulação de problemas de saúde, este setor da população apresenta maior predisposição para polimedicação, o que pode influenciar a sua Adesão ao Regime Terapêutico Medicamentoso. Neste sentido, o principal objetivo deste trabalho consiste em avaliar a ARTM bem como a sua relação com o grau de dependência e com variáveis sociodemográficas e clínicas da população-alvo. Mais ainda, pretende-se que a informação recolhida contribua para a implementação de medidas que permitam melhorar a ARTM dos idosos do concelho de Bragança. Face aos objetivos delineados realizou-se um estudo de tipologia observacional, descritivo e analítico de coorte transversal e paradigma quantitativo. Os dados foram obtidos pela aplicação de um formulário com questões sociodemográficas e clínicas, a escala MAT e a escala de Barthel. A amostra é constituída por 400 idosos do concelho de Bragança, com uma média de idades de 75.33 ± 7.34 anos, maioritariamente feminina. Relativamente à Adesão ao Regime Terapêutico Medicamentoso, verificou-se que 82.75% da amostra era aderente. Conclui-se que o sexo feminino é o que mais adere; quanto à idade, verifica-se que a percentagem de aderentes à terapêutica diminui com o aumento da mesma. O local de residência não interfere na adesão, os indivíduos com menor instrução apresentam menor adesão e os inquiridos que coabitam com o cônjuge apresentaram maior percentagem de adesão terapêutica. A ARTM vai diminuindo em relação ao aumento do número de doenças e ao número de medicamentos diário. Verificou-se que a ARTM depende significativamente de orientação na preparação da medicação e está associada à alteração da medicação, sendo que os indivíduos que a substituem apresentam menores índices de adesão. Do total dos inquiridos, 87.00% foram considerados independentes e 73.30% afirma não possuir qualquer tipo de apoio domiciliário, mas adere à terapêutica. Tendo em conta a dificuldade manifestada na preparação da medicação, pensou-se na criação de um software onde o profissional de saúde deverá inserir todas as informações relativamente à terapêutica. Esta informação seria transmitida para um smartwatch, que fará soar um alarme sempre que fosse necessário tomar a medicação, apresentando no ecrã o medicamento e a sua dosagem e em simultâneo dar essa informação em alta-voz.
