Browsing by Author "Pais, Isabel"
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- Resposta do trigo a sementes tratadas com zinco e aplicação de zinco ao soloPublication . Arrobas, Margarida; Afonso, Sandra; Coutinho, José Norberto P.; Lindon, Fernando; Almeida, Ana Sofia; Reboredo, Fernando; Pessoa, Maria Fernanda; Scotti, Paula; Semedo, José; Pais, Isabel; Rodrigues, M.A.O trigo é um dos principais constituintes da dieta da humanidade. Nesta perspetiva, assume particular importância o enriquecimento do grão em nutrientes que possam colmatar carências nutricionais, como é o caso do zinco (Zn). De acordo com a Organização Mundial de Saúde diarreia e pneumonia são duas importantes causas de mortalidade infantil que podem estar associadas a deficiência em zinco. Cerca de 40% da população mundial não atingirá as recomendações diárias de zinco. O zinco é um elemento essencial também para as plantas, onde exerce papel relevante associado a fenómenos de transferência de eletrões em reações de oxidação-redução e na ativação de enzimas. Contudo, na perspetiva da biofortificação interessa saber se é possível aumentar a concentração em zinco nas partes comestíveis, que no caso do trigo é o grão. Neste trabalho reportam-se resultados de um ensaio de biofortificação agronómica em que se estudou o efeito de sementes biofortificadas e da aplicação de Zn solo em adubação de cobertura (3 datas de aplicação e 3 doses) em três variedades de trigo (Jordão, Roxo e Nabão). Nas fases vegetativas o crescimento das plantas não foi afetado pelos tratamentos às sementes ou ao solo. Na colheita, os parâmetros de produção avaliados (massa do hectolitro de grão, peso de 1000 grãos, produção de grão, produção de palha, produção total e índice de colheita) não foram significativamente influenciados pelos tratamentos de zinco às sementes ou ao solo. A produção de grão aproximou-se de 5500 kg ha-1 e não variou significativamente entre variedades. Contudo, o peso de 1000 grãos foi significativamente mais baixo na cv. Nabão e mais elevado na cv. Roxo. Os tratamentos com zinco às sementes e ao solo parecem não influenciar o desempenho da cultura do trigo.
- Resposta do trigo a sementes tratadas com zinco e aplicação de zinco ao soloPublication . Arrobas, Margarida; Afonso, Sandra; Coutinho, José Norberto P.; Lidon, Fernando; Almeida, Ana Sofia; Reboredo, Fernando; Pessoa, Maria Fernanda; Scotti, Paula; Semedo, José; Pais, Isabel; Silva, Maria Manuela; Ramalho, José Cochicho; Leitão, António Eduardo; Rodrigues, M.A.De acordo com a Organização Mundial de Saúde diarreia e pneumonia são duas importantes causas de mortalidade infantil que podem estar associadas a deficiência em zinco (Zn). O Zn é um elemento essencial para as plantas, onde exerce papel estrutural e é co-factor de mais de 300 enzimas. Na perspetiva da biofortificação, interessa saber se é possível aumentar a concentração em Zn nas partes comestíveis das plantas. Neste trabalho reportam-se resultados de um ensaio de biofortificação agronómica em que se estudou o efeito de sementes previamente biofortificadas e da aplicação de Zn ao solo em três datas e três doses em adubação de cobertura, nas cultivares ‘Jordão’, ‘Roxo’ e ‘Nabão’. Nas fases vegetativas os tratamentos não influenciaram o crescimento das plantas. Na colheita, os parâmetros massa do hectolitro de grão, peso de 1000 grãos, produção de grão, produção de palha, produção total e índice de colheita mostraram pouca sensibilidade ao uso de sementes tratadas com Zn e à aplicação de Zn ao solo. De igual forma, a concentração de Zn no grão não foi significativamente influenciada pelos tratamentos. As maiores aplicações de Zn ao solo originaram concentrações médias de Zn no grão mais elevadas mas sem diferenças significativas para o tratamento menos fertilizado (42,4 e 37,7 mg kg-1, respetivamente). A aplicação de Zn ao solo aumentou de forma significativa a concentração de Zn na palha (14,7 e 25,5 mg kg-1, nas modalidades menos e mais fertilizadas). Neste estudo, a tentativa de biofortificação com Zn através de sementes tratadas e da aplicação de Zn ao solo teve um resultado modesto. Contudo, o resultado não põe em questão o potencial da biofortificação agronómica. A fraca resposta à aplicação de Zn terá sido devida à boa disponibilidade natural do elemento no solo.