Browsing by Author "Maia, Filipe"
Now showing 1 - 10 of 32
Results Per Page
Sort Options
- An analysis of eco-efficiency and GHG emission of olive oil production in Northeast of PortugalPublication . Feliciano, Manuel; Maia, Filipe; Gonçalves, ArturOlive oil production sector plays an important role in Portuguese economy. It had a major growth over the last decade, increasing its weight in the overall national exports. International market is increasingly more demanding for Mediterranean traditional products, especially in the Northern European markets, where consumers are looking for more sustainable products. Trying to support this growing demand this study addresses olive oil production under the environmental and eco-efficiency perspectives. The analysis considers two consecutive product life cycle stages: olive trees farming; and olive oil extraction in mills. Addressing olive farming, data collection covered two different organizations: a middle-size farm (~12 ha) (F1) and a large-size farm (~100 ha) (F2). Results from both farms show that olive collection activities are responsible for the largest amounts of Green House Gases (GHG) emissions. In this activities, estimate for the Carbon Footprint per olive was higher in F2 (188 gCO2eq./kg olive) than in F1 (148 gCO2eq./kg olive). Considering olive oil extraction, two different mills were considered: one using a two phases system (2P) and other with a three phases system (3P). Results from the study of two mills show that there is a much higher use of water in 3P. Energy intensity (EI) is similar in both mills. When evaluating the GHG generated, two conditions are evaluated: a biomass neutral condition resulting on a carbon footprint per liter of olive oil higher in 2P (273 gCO2eq./L olive oil) than in 3P (184 gCO2eq./L olive oil); and a non-neutral biomass condition in which 2P reduces its carbon footprint to 92 gCO2eq./L olive oil. When addressing the carbon footprint of possible combinations among studied subsystems, results suggest that olive harvesting is the major source for GHG.
- Análise de ciclo de vida do azeite transmontanoPublication . Cunha, Mário Sérgio Vieira da; Gonçalves, Artur; Maia, Filipe; Pereira, J.A.; Feliciano, ManuelO sector do azeite é um importante factor económico em Portugal. Sendo Portugal um grande consumidor deste produto, também é um dos principais produtores Europeus (o quarto maior produtor da Europa, atrás da Grécia, Itália e Espanha) e exportadores. A nível nacional, a região de Trás-os-Montes e segundo o Recenseamento Agrícola, é a segunda maior região olivícola, sendo que é a principal a nível de azeitona para a mesa. Numa altura em que a consciencialização ambiental está a ganhar um peso nas escolhas de produtos para o nosso dia-a-dia, é cada vez mais importante haver uma produção “amiga do ambiente”. É neste ponto em que entra a chamada Análise de Ciclo de Vida (ACV). A ACV é um estudo assente num sistema de modelação com todos os componentes necessários para a produção de um determinado bem, fazendo de seguida uma avaliação aos impactes causados no ambiente. Este teve como ponto de partida inquéritos aplicados a três produtores de azeitonas (F1, F2 e F3) e a dois lagares de azeite (P2 e P3), tendo estas actividades características diferenciadas. O F1 é um olival de tamanho mediano (~12ha), com uma prática agrícola considerada normal. Relativamente ao F2, este é considerado um olival de grande tamanho (mais de 100ha), com uma prática agrícola também considerada normal. O F3 também é um olival de grande tamanho (mais de 100ha), mas é praticado uma agricultura biológica. Nos lagares, a grande diferença é o modo utilizado para a extracção do azeite, sendo que o P2 é de duas fases e o P3 é de três fases. Para uma correta análise, foi seguido a metodologia referida nas ISO’s 14040 e 14044 e a parametrização referida na última versão do Environmental Product Declaration (EPD). Os resultados obtidos resultam da avaliação de diferentes interacções entre o olival e o lagar, obtendo-se um total de seis cenários com diferentes resultados, expressos na intensidade de indicadores de avaliação de impacto (mid-points).
- Avaliação da Ilha de calor de BragançaPublication . Maia, Filipe; Gonçalves, Artur; Rocha, A.C.; Ribeiro, A.C.; Feliciano, ManuelO presente estudo, realizado no âmbito do projeto transfronteiriço POCTEP - BIOURB, tem por objetivo avaliar o efeito de ilha de calor urbana (ICU) na cidade de Bragança. Para o efeito, foi instalada uma rede de medição de temperatura e de humidade do ar, com vinte e três termo-higrómetros colocados em diferentes locais da cidade e no espaço rural, complementada com um estação meteorológica automática. Os resultados evidenciam a existência do efeito de ICU. Este efeito tem relevância nos pontos com uma urbanização mais densa e decresce nos pontos de menor densidade de edifícios. No período de inverno, a intensidade do efeito de ICU atinge em média os 2ºC, embora tenham sido registados máximos na ordem dos 5ºC. Tal como seria de esperar, é na época de verão que se verificaram as maiores diferenças entre zonas urbanas e zonas rurais, sendo que a média sobe para os 3ºC nas zonas mais urbanizadas, onde se registam máximos na ordem dos 6ºC. Em ambos os casos, os picos de intensidade observaram-se predominantemente uma a duas horas antes do nascer do sol, em particular em dias de vento fraco. Ao início da manhã registou-se ainda um efeito de ilha de frio.
- Carbon footprint of apple and pear: orchards, storage and distributionPublication . Figueiredo, Filipa; Castanheira, Érica Geraldes; Feliciano, Manuel; Rodrigues, M.A.; Peres, António M.; Maia, Filipe; Ramos, António; Carneiro, João; Coroama, Vlad C.; Freire, FaustoApple and pear represent 51% of fresh fruit orchards in Portugal. This paper presents a life-cycle (LC) greenhouse gas (GHG) assessment (so-called carbon footprint) of 3 apple and 1 pear Portuguese production systems. An LC model and inventory were implemented, encompassing the farm stage (cultivation of fruit trees in orchards), storage and distribution (transport to retail). The functional unit considered in this study was 1 kg of distributed fruit (at retail). Four different LC inventories for orchards were implemented based on data collected from three farms. Inventory data from two storage companies were also gathered. The main results show that the GHG emissions of apple and pear ranged between 192 and 229 gCO2eq kgfruit-1. The GHG emissions (direct and indirect) from the cultivation phase ranged from 36% to 60% of total emissions. Fruit storage, which lasted for as much as 8-10 months, was also responsible for significant emissions due to high energy requirements.
- Carbon footprint of apple and pear: orchards, storage and distributionPublication . Figueiredo, Filipa; Castanheira, Érica Geraldes; Feliciano, Manuel; Rodrigues, M.A.; Peres, António M.; Maia, Filipe; Ramos, António; Carneiro, João; Coroama, Vlad C.; Freire, FaustoApple and pear represent 51% of fresh fruit orchards in Portugal. This paper presents a life-cycle (LC) greenhouse gas (GHG) assessment (so-called carbon footprint) of 3 apple and 1 pear Portuguese production systems. An LC model and inventory were implemented, encompassing the farm stage (cultivation of fruit trees in orchards), storage and distribution (transport to retail). The functional unit considered in this study was 1 kg of distributed fruit (at retail). Four different LC inventories for orchards were implemented based on data collected from three farms. Inventory data from two storage companies were also gathered. The main results show that the GHG emissions of apple and pear ranged between 192 and 229 gCO2eq kgfruit-1. The GHG emissions (direct and indirect) from the cultivation phase ranged from 36% to 60% of total emissions. Fruit storage, which lasted for as much as 8-10 months, was also responsible for significant emissions due to high energy requirements.
- Clima urbano de BragançaPublication . Gonçalves, Artur; Ribeiro, A.C.; Maia, Filipe; Feliciano, ManuelA cidade de Bragança localiza-se no extremo nordeste de Portugal continental, rodeada a norte pela Serra de Montesinho e a oeste pela Serra da Nogueira (Figura 1). A altimetria da cidade é marcada pela elevada complexidade, ocorrendo variações que podem atingir os duzentos metros numa distância reduzida. A cidade estende-se por aproximadamente 33 km2, com uma população de 23099 habitantes (INE, 2012), à qual se deve acrescentar uma população de estudantes de cerca de 5.000 pessoas. O espaço urbano é marcado pela diversidade de tipologias de construção que inclui bairros de edifícios plurifamiliares, que contrastam com amplos espaços de moradias unifamiliares. A atividade industrial é pouco representativa, pelo que a economia local se sustenta essencialmente pela presença de instituições de prestação de serviços, maioritariamente públicos.
- Clima urbano de la ciudad de BragançaPublication . Gonçalves, Artur; Ribeiro, A.C.; Maia, Filipe; Feliciano, ManuelLa ciudad de Bragança se sitúa en el extremo Nordeste de Portugal continental, ladeada a norte por la Sierra de Montesinho y a oeste por la Serra de la Nogueira (Figura 1). La altimetría de la ciudad se caracteriza por su elevada complexidad, con variaciones que pueden alcanzar los doscientos metros en una reducida distancia. Esta ciudad se extiende por aproximadamente 33 km2, con una población de 23099 habitantes (INE, 2012), a la cual se acrece una población de estudiantes de cerca de 5.000 personas. El espacio urbano se caracteriza por la diversidad de tipologías de construcción que incluye barrios de edificios plurifamiliares, que contrastan con amplios espacios de viviendas unifamiliares. La actividad industrial es poco representativa, por lo que la economía local se sostiene esencialmente por la presencia de instituciones de prestación de servicios, mayoritariamente públicos.
- O contributo dos espaços verdes para a melhoria da paisagem sonora urbanaPublication . Feliciano, Manuel; Maia, Filipe; Gonçalves, ArturAs áreas urbanas são ecossistemas onde, geralmente, os processos naturais e humanos se interrelacionam de uma forma pouco harmoniosa, resultando na degradação da qualidade de vida das populações. O aumento generalizado dos níveis sonoros nas cidades, provenientes do tráfego rodoviário e de outras atividades antrópicas, é uma das muitas consequências dos desequilíbrios ecológicos urbanos. A redução dos níveis de ruído tem vindo a ser concretizada através da aplicação de medidas preventivas e corretivas, porém esta estratégia nem sempre é bem conseguida, nem tão pouco garante uma melhor qualidade de vida aos cidadãos. Uma estratégia assente na gestão da paisagem sonora (soundscape), em que se considere os sons ambientais como um recurso, permitirá uma melhor promoção de um modelo de cidade ecologicamente mais equilibrada, mais atraente e mais humana. Esta nova abordagem representa uma mudança de paradigma oportuna, reforçando o papel estratégico dos espaços verdes no desenho urbano enquanto infraestruturas dinâmicas de atenuação dos níveis de ruído, de preservação e promoção de paisagens sonoras naturais. Com o objetivo de avaliar este serviço ambiental dos espaços verdes, estudaram-se as paisagens sonoras de quatro áreas verdes da cidade de Bragança, quer através de medições acústicas quer subjetivamente, através da aplicação de um questionário aos utilizadores desses espaços verdes. No total foram realizados cerca de 200 inquéritos, nos quais os entrevistados eram solicitados a emitir as suas opiniões em relação à magnitude dos níveis sonoros e à agradabilidade dos sons dominantes no momento do inquérito. Os resultados obtidos mostraram que os ruídos produzidos pelas atividades humanas degradam significativamente a qualidade acústica urbana. O ambiente sonoro dos espaços verdes também foi negativamente afetado por esses ruídos, mas a presença de sons naturais, como o movimento da água e o chilrear dos pássaros, altera para melhor as apreciações efetuadas pelos inquiridos, independentemente da intensidade dos mesmos. Neste contexto, os espaços verdes são elementos-chave da estrutura urbana, por serem capazes de promover uma paisagem sonora de melhor qualidade e de oferecer diferentes opções acústicas aos cidadãos.
- Eco-efficiency assessment in apple production and storage in the northeast of PortugalPublication . Feliciano, Manuel; Maia, Filipe; Rodrigues, Filipe; Gonçalves, ArturCost reduction, product quality, and customer demands have been pressing the agro-industrial sector to adopt more sustainable practices. Assessing the environmental performance of the food sector worldwide is crucial to reduce the environmental impact of agricultural and industrial practices. This study focus on the assessment of the eco-efficiency of the apple production and storage in the northeastern region of Portugal, one of the largest production regions, using a set of environmental indicators such as energy intensity (EI), water withdrawn intensity (WWI) and GHG emission intensity (GEI). System boundaries include the farming and the storage subsystems. Upstream and down-stream processes such as fertilization production, apple distribution and waste treatment were not taken into account. Inventory information was gathered from two apple farms and one apple storage company. Data was gathered for a reference year. Results show that each ton of apple exiting the system requires on average 32.7 kgoe of primary energy, 74.9 m3 of water and generates an emission of 75.2 kgCO2e. Apple orchard irrigation was identified as the most energy-demanding activity with up to 63% of the energy input. Industrial cold was identified as the most energy-demanding activity (50%) in the apple storage stage. Water is required in both subsystems but the amount used in the storage is residual (<1%) when compared with its use by agricultural subsystem. Taking into account the GHG emissions from the use of energy, apple cultivation had a lower contribution for GEI (40%) than the apple storage (60%). Unlike other food systems, a more eco-efficient apple production can be accomplished through improvements in both stages, since energy costs and environmental impacts are greatly associated with energy use.
- Ecoeficiência e ecogestão no setor do azeite: uma avaliação do ciclo de vidaPublication . Figueiredo, Filipa; Maia, Filipe; Castanheira, Érica Geraldes; Pereira, J.A.; Ramalhosa, Elsa; Ramos, António Dinis; Gonçalves, Artur; Rodrigues, Filipe; Marques, Pedro; Gomes, Paulo; Peres, Fátima; Carneiro, João; Ferreira, António Dinis; Andrade, Luís Pinto de; Feliciano, Manuel; Freire, FaustoA União Europeia (UE) é a principal região produtora de azeite a níve11 mundial, com Portugal a ocupar a quarta posição, depois da Espanha, Itália e Grécia. O azeite tem, por isso, uma grande importância nos países da bacia Mediterrânica, não apenas devido à riqueza e herança cultural associada a este produto, mas também à sua enorme relevância na economia, na criação de emprego, no combate à desertificação e na manutenção das populações rurais. Apesar da importância económica e social deste produto alimentar de excecional valor nutricional, a sua produção envolve aspetos ambientais que não devem nem podem ser negligenciados. Ao longo das etapas da cadeia produtiva do azeite, desde o cu~tivo e da produção de azeitona até ao consumo final do produto, ocorrem consumos de recursos mássicos e energéticos, bem como a produção de resíduos gasososJ líquidos e sólidos com impactes e consequências negativas nos ecossistemas. Estes impactes variam ,em função das práticas e das técnicas utilizadas nas diferentes etapas, da região, do país, das características locais das explorações e ainda dos modelos de gestão. As condições sodoeconómicas, o clima ,e os aspetos culturais têm também influência nos impactes gerados.