Browsing by Author "Macedo, Fernando"
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- Fotografia aéreas de pequeno formato na monitorização da tinta no castanheiro no Norte de PortugalPublication . Martins, Luís; Castro, João Paulo; Macedo, FernandoA fotografia aérea de pequeno formato (FAPEF) tem-se revelado um instrumento precioso em numerosos estudos de natureza ecológica, ambiental e florestal, tanto ao nível local como regional (ZSILlNSZKY, 1970; SPENCER e HALL, 1988; DISPERATI, 1991; WARNER et al., 1996; LlLLESAND e KIEFER. 1999; MARTINS, 2004). No presente estudo ensaiamos os diversos sub-sistemas que possibilitam a FAPEF (aeronaves, sistemas de navegação e sistemas fotográficos), aplicada ao inventario epidemiológico da doença da tinta, que tem afectado numerosos castanheiros (Castanea sativa) no Norte de Portugal, causando elevados prejuízos na produção de castanha e consequentemente na economia da região.
- Fotografias aéreas de 35,70 mm ou digitais na monitorização da doença da tinta do castanheiroPublication . Martins, Luís; Castro, João Paulo; Macedo, FernandoA monitorização da dispersão da doença da tinta do castanheiro (Castanea sativa), requer metodologias de avaliação de baixo custo. A Fotografia Aérea de Pequeno Formato (FAPF) é uma possibilidade válida por facilmente se poder escolher a melhor escala e sensibilidade das películas. Neste estudo utilizaram-se vários subsistemas de FAPF. Adaptaram-se as câmaras numa plataforma retráctil e ao avião Cessna 172, obtendo-se FAPF à mesma altitude no sistema digital, em películas policromadas (70 mm) e em infravermelho colorido (IVP) de 35 mm de povoamentos do Norte de Portugal. As imagens aéreas foram comparadas relativamente à descriminação de classes de estrago de castanheiros observados no campo. Os custos do equipamento, obtenção de imagens e de fotointerpretação, foram também determinados. Concluiu-se que as imagens policromadas podem ser usadas na avaliação dos estragos mas nas de IVP detecta-se melhor o início do declínio, sobretudo se sujeitas a algoritmos de processamento digital. As fotos de 70 mm superam as restantes pela maior área de terreno para o mesmo tamanho do pixel. Tendo custo inicial mais elevado este é rentabilizado a longo prazo, pelo menor custo na fotointerpretação e melhor estabilidade dos voos maior altitude.
- Índices espectrais em fotografia aérea de infravermelho próximo na monitorização da doença tinta do castanheiroPublication . Martins, Luís; Castro, João Paulo; Macedo, Fernando; Marques, Carlos; Abreu, Carlos GomesA detecção de alterações na reflectância das copas de castanheiros pode fazer-se através de Fotografia Aérea de Pequeno Formato (FAPF), o que possibilita a monitorização da dispersão da doença da tinta a baixo custo. É na zona do espectro electromagnético (EEM) entre o vermelho (V) e o infravermelho próximo (IVP), i.e., no intervalo de 600 a 1100 nm, que são mais facilmente detectadas alterações de stress. Essas alterações devem-se geralmente a carências hídricas ou nutricionais e a doenças várias, como o cancro americano, mas, sobretudo à incidência da doença da tinta, que ocorre frequentemente em Portugal. Índices espectrais baseados naquela banda do EEM são assim importantes para detectar condições anómalas. Os índices podem ser baseados: i) no declive da recta de regressão entre os pixeis correspondentes à reflectância do V e do IVP; ii) na posição geométrica dos pixeis relativamente a essa mesma recta. Este estudo incide na avaliação da sanidade em parcelas de amostragem instaladas em soutos. Nas FAPF obtidas na região da Padrela (Valpaços), são explorados sobretudo os índices do grupo ii), por fazerem a melhor discriminação entre a vegetação e o solo nu. Apresenta-se o algoritmo de processamento das imagens digitais de IVP mais adequado à classificação da sanidade das árvores. Esse algoritmo baseia-se no cálculo do índice de vegetação perpendicular, pois é este índice que permite uma melhor discriminação espectral das 6 classes estabelecidas (5 de sanidade; 1 de solo nu). Os resultados da fotointerpretação foram comparados com observações de campo, tendo-se obtido um coeficiente de concordância (k) que indicou uma relação estreita entre os dois métodos de avaliação.
- Medição de parâmetros dendrométricos através de fotografia aérea estereoscópicaPublication . Castro, João Paulo; Martins, Luís; Macedo, Fernando; Aranha, JoséA estimativa da altura dominante média de árvores (Pinus pinaster) foi efectuada em 37 parcelas circulares de 500 m2 através de 3 métodos de medição: (1) medição directa no campo com um hipsómetro de Blume Leiss (hd); (2) medição com barra de paralaxe sobre pares estereoscópicos analógicos (hPRX); (3) com sistema CAD (hCAD) sobre pares estereoscópicos de imagens digitais ou de fotos digitalizadas. Através dum teste t de Student avaliou-se a significância das diferenças entre hd e hCAD (P= 0.4436) e entre hd e hPRX (P= 0.2420), concluindo-se não serem estatisticamente diferentes. Concluiu-se também não haver diferenças significativas entre hd e hCAD para várias espécies e locais diferentes, com base em medições efectuadas em 105 parcelas de 500 m2: Bétula no Marão-Campeã (P= 0.3847); Pinheiro negral no Marão-Campeã (P= 0.7729); Eucalipto em Amarante-Aboim (P= 0.9704), Pinheiro bravo em Vidago-Boticas- (P= 0.7615). Os métodos propostos e aplicados permitem assim abrir perspectivas de utilização futura no Inventário Florestal de povoamentos correctamente ordenados, dadas as suas vantagens económicas e temporais.
- Monitorização da doença da tinta do castanheiro com fotografias aéreas de diferentes formatosPublication . Martins, Luís; Castro, João Paulo; Gonçalves, M.R.; Macedo, Fernando; Marques, Carlos; Abreu, Carlos GomesNa monitorização da dispersão da doença da tinta do castanheiro é aconselhável recorrer a metodologias de baixo custo, pela necessidade de reconhecimentos expeditos em curtos períodos de tempo. A Fotografia Aérea de Pequeno Formato (FAPF) tem já provas dadas neste domínio, em alternativa ao inventário baseado em fotografias aéreas convencionais. A grande panóplia de películas e de equipamentos disponíveis pode dificultar a opção do decisor florestal quanto à melhor alternativa para a monitorização da sanidade de castanhais. Assim, neste estudo foram utilizados vários subsistemas de FAPF: pequeno formato (35 mm), médio formato (70 mm) e digital. Os equipamentos foram adaptados para o avião tripulado Cessna 172, obtendo-se FAPF à mesma altitude, com objectivas de ângulo normal, no sistema digital, em películas policromadas (70 mm) e de infravermelho próximo (35 mm) de soutos de Valpaços. Após digitalização das películas fotográficas, com a mesma resolução das imagens digitais, as imagens aéreas foram comparadas quanto à discriminação de classes de estrago de castanheiros. A estimativa dos custos de aquisição do equipamento, obtenção de imagens e de fotointerpretação, num horizonte de 5 anos, foi também determinada. Verificou-se que as fotografias policromadas podem ser usadas na avaliação dos estragos, mas nas fotos de infravermelho próximo detecta-se melhor o início do declínio. As fotografias aéreas de 70 mm têm a maior resolução espacial. O custo inicial mais elevado deste equipamento é rentabilizado a longo prazo, pela maior facilidade de fotointerpretação e por as missões aerofotográficas poderem ser realizadas a maior altitude, requerendo então menos imagens para cobrir a mesma área de terreno e custos menores de ortorrectificação.
- Monitorização da doença da tinta do castanheiro usando fotografia aérea de pequeno formato e métodos geoestatísticosPublication . Martins, Luís; Castro, João Paulo; Macedo, Fernando; Marques, Carlos; Abreu, Carlos GomesA intensidade da doença da tinta do castanheiro em Portugal e as causas da dispersão não são bem conhecidas. Neste estudo fez-se a monitorização do declínio usando Fotografia Aérea de Pequeno Formato (FAPF). A sintomatologia de dieback da copa, desfolha e descoloração generalizada, permite a quantificação da intensidade do ataque por FAPF, sobretudo as de infravermelho próximo e com escalas grandes. A dispersão da doença no Norte de Portugal, entre 1995 e 2004, foi estimada por interpolação espacial, sendo a precisão da estimação avaliada por observações de campo e por indicadores geoestatísticos. Verificou-se que desde 1995 até 2002 a mortalidade do castanheiro na área de estudo, atingiu 19.9 % e as novas plantações 31.8 %, havendo portanto um aumento da população. Todavia, a partir de 2002 a mortalidade aumentou, houve redução nas novas plantações e regressão na população. Os semivariogramas indicaram focos de maior intensidade da doença e anisotropia na direcção NE-SW. Ou seja, em áreas de castanheiro com mesma altitude, onde há mais intensificação das práticas culturais e mobilidade humana.