Browsing by Author "Lopes, Susana Raquel Oliveira"
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- Dar voz às crianças: a transição educativa entre a Educação Pré-escolar e o 1.º Ciclo do Ensino BásicoPublication . Lopes, Susana Raquel Oliveira; Ribeiro, Maria do CéuO processo de transição educativa implica sempre a adaptação das crianças. Permite o seu crescimento e conhecer/adaptar-se a algo desconhecido. Neste sentido, a criança terá que se adaptar às novas rotinas, ao novo espaço, às novas aprendizagens, aos novos colegas e aos profissionais de educação. É essencial compreender a forma como as crianças vivenciam a vida, as mudanças, o seu dia-adia. Ouvir o que a criança tem para dizer, é sempre mais interessante do que procurar estudar os seus comportamentos ou atitudes. Nesta investigação foi nosso objetivo tentar compreender o que as crianças pensam e relatam sobre o nível educativo que frequentam e sobre nível educativo para o qual vão transitar. Deste modo, consideramos pertinente abordar este tema, a transição educativa, com as crianças procurando saber o que pensam sobre transição educativa entre a Educação PréEscolar e o 1.º Ciclo do Ensino Básico. Para a realização deste estudo, que decorreu durante a Prática de Ensino Supervisionada, unidade curricular, com uma componente prática a realizar nos contextos da área de formação do Mestrado, no caso mestrado em educação Pré-Escolar e 1.º Ciclo do Ensino Básico, orientamos a ação educativa para experiências de ensino aprendizagem que nos permitissem dar resposta à seguinte questão-problema: Quais as diferenças que as crianças apontam entre a Educação Pré-Escolar e o 1.º Ciclo do Ensino Básico? Para o efeito, centramo-nos em dois objetivos: (i) conhecer a perceção das crianças sobre a transição entre a Educação Pré-Escolar e (2) analisar as perspetivas das crianças sobre a próxima etapa formativa. O nosso público-alvo era um grupo de 26 crianças com 5 anos de idade a frequentar a Educação Pré-escolar. Como instrumentos de recolha de dados recorremos à entrevista. A análise dos dados realizou-se através da análise de conteúdo cujas categorias emergiram do discurso, isto é, à priori. Os dados analisados permitem perceber que as crianças têm uma perceção realista e clara, sobre o 1.º Ciclo do Ensino Básico. Estes apontam algumas diferenças entre os dois contextos, nomeadamente ao nível das metodologias utilizadas pelas educadoras/professoras, ao espaço e às aprendizagens, referenciadas como algo assumido por eles, com naturalidade. De referir que estes dados são exclusivos deste grupo e deste contexto e que não são, como tal, generalizáveis.
- Prática de Ensino Supervisionada em Educação Pré-escolar e Ensino do 1.º Ciclo do Ensino BásicoPublication . Lopes, Susana Raquel Oliveira; Ribeiro, Maria do CéuO presente relatório foi realizado no âmbito da unidade curricular de Prática de Ensino Supervisionada (PES), integrado no plano de estudos do curso de Mestrado em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico, da Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Bragança. Neste relatório procurámos apresentar e refletir sobre Experiências de Ensino-Aprendizagem (EEA) variadas e relevantes, desenvolvidas com as crianças ao longo da PES. A prática pedagógica realizou-se numa Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS), sem fins lucrativos, com um grupo de dezoito crianças da Creche, (dois anos de idade) e com um grupo de vinte e seis crianças na Educação Pré-Escolar, (cinco anos de idade). Por fim, estivemos em contacto com um grupo de vinte e uma crianças do 1.º ano de escolaridade do 1.º Ciclo do Ensino Básico (seis e sete anos de idade). Em cada contexto procurámos desenvolver EEA tendo em conta a articulação curricular, os interesses das crianças, atendendo aos diferentes ritmos de aprendizagem. Para tal, orientámos a ação educativa pelos documentos oficiais, Princípios Educativos em Creche, as Orientações Curriculares e Metas de Aprendizagem para a Educação Pré-Escolar e os Programas e Metas de Aprendizagem do 1.º Ciclo do Ensino Básico, integrando o tema “As transições entre níveis/ciclos educativos”. Neste sentido, procurámos dar resposta à seguinte questão problema: Como construir processos de transições educativa de qualidade a partir das perceções das crianças? Assim, considerámos pertinente definir os seguintes objetivos: (i) conhecer a perceção das crianças sobre a transição entre ciclos; (ii) perceber o papel dos intervenientes no momento de transição entre ciclos; (iii) analisar as perspetivas das crianças sobre a próxima etapa formativa; (iv) identificar estratégias que facilitem a adaptação das crianças em cada etapa formativa; (v) desenvolver competências que facilitem o processo de transição entre ciclos. Como metodologia optámos por uma investigação qualitativa, com recurso à observação participante, às notas de campo, produções das crianças, aos registos fotográficos e de áudio, a grelhas de registo de observação e entrevistas às crianças dos diversos contextos. Os dados analisados permitiram concluir que as crianças perspetivam a transição como algo positivo, que suscita entusiamo, mas também, inquietação, identificando diferenças entre a EPE e o 1.º CEB. O presente trabalho pode constituir uma reflexão sobre as estratégias e os intervenientes que podem facilitar a transição das crianças para diferentes contextos.
- Transição entre ciclos: a perspetiva das criançasPublication . Lopes, Susana Raquel Oliveira; Ribeiro, Maria do CéuA transição entre ciclos deve ser vista e sentida pela criança como uma oportunidade para crescer, para fazer algo diferente, para aprender coisas novas e para ganhar um novo estatuto. O processo de transição implica ir para um local desconhecido, prosseguir, evoluir e crescer, permitindo adaptar-se a algo novo. Este processo é complexo e não pode ser visto como um acontecimento pontual, pois implica a perda de algo conhecido e, simultaneamente, a integração da criança num contexto novo e desconhecido, dai acharmos pertinente conhecer a perspetiva das crianças em relação este tema, em contexto de Educação Pré-Escolar e de 1.º Ciclo do Ensino Básico onde a vivência da problemática estava muito presente, pelo que percebemos no decorrer da Prática de Ensino Supervisionada. Desta forma, consideramos pertinente desenvolver o tema a partir da voz da criança, escutando-as, com o objetivo de compreender perspetivas sobre o 1.º Ciclo do Ensino Básico, procurando que descrevam e interpretemoseudia-a-dianaEducaçãoPré-Escolareperspetivemoseufuturono1.ºCiclodoEnsino Básico. Para orientar o nosso estudo delineamos a seguinte questão problema: Qual a perceção das crianças sobre a transição entre ciclos educativos? Para orientar para uma possível resposta definimos os seguintes objetivos: (i) conhecer a perceção das crianças sobre a transição entre ciclos; (ii) analisar as perspetivas das crianças sobre a próxima etapa formativa. A investigação decorreu com um grupo de catorze crianças de Educação Pré-Escolar, de cinco anos de idade e com um grupo de nove crianças de seis anos de idade (1.º ano do 1.º Ciclo do Ensino Básico). Os dados foram recolhidos recorrendo a umaentrevistasemi-estruturada,permitindoalivreexpressãodascrianças.Paraaanálisedosmesmos recorremosàanálisedeconteúdo,devidamentevalidada.Aanálisedosdadosfoiorganizadaportemas, categorias, subcategorias e unidades de registo. A investigação integra-se no paradigma qualitativo, de caracter exploratório. Os dados analisados permitem-nos concluir que as crianças perspetivam a transição como algo positivo, que suscita entusiamo, mas também, inquietação. Estas identificam diferenças entre a Educação Pré-Escolar e o 1.º Ciclo do Ensino Básico, ao nível das aprendizagens, das regras, das metodologias, das interações e do espaço físico e dos materiais.
- Transição entre ciclos: a perspetiva das criançasPublication . Lopes, Susana Raquel Oliveira; Ribeiro, Maria do CéuA transição entre ciclos deve ser vista e sentida pela criança como uma oportunidade para crescer, aprender coisas novas e ganhar um novo estatuto. O processo de transição implica ir para um local desconhecido, prosseguir, evoluir e crescer, permitindo adaptar-se a algo novo. Este processo é complexo e não pode ser visto como um acontecimento pontual, pois implica a perda de algo conhecido e, simultaneamente, a integração da criança num contexto desconhecido, dai acharmos pertinente conhecer a perspetiva das crianças em relação a este tema, em contexto de Educação Pré-Escolar e de 1.º Ciclo do Ensino Básico onde a vivência da problemática estava presente. Assim, consideramos pertinente desenvolver o tema a partir da voz das crianças, escutando-as, com o objetivo de compreender perspetivas sobre o 1.º Ciclo do Ensino Básico, procurando que descrevam e interpretem o seu dia-a-dia na Educação Pré-Escolar e perspetivem o seu futuro no 1.º Ciclo do Ensino Básico. Para orientar o estudo delineamos a seguinte questão problema: Qual a perceção das crianças sobre a transição entre ciclos educativos? Para orientar a nossa pesquisa definimos os seguintes objetivos: (i) conhecer a perceção das crianças sobre a transição entre ciclos; (ii) analisar as perspetivas das crianças sobre a próxima etapa formativa. A investigação decorreu com um grupo de catorze crianças de Educação Pré-Escolar, de cinco anos de idade e com um grupo de nove crianças do 1.º ano do 1.º Ciclo do Ensino Básico. Os dados foram recolhidos recorrendo a uma entrevista semi-estruturada, permitindo a livre expressão das crianças. Para a análise dos mesmos recorremos à análise de conteúdo, devidamente validada. A análise dos dados foi organizada por temas, categorias, subcategorias e unidades de registo. A investigação integra-se no paradigma qualitativo, de caracter exploratório. Os dados analisados permitem-nos concluir que as crianças perspetivam a transição como algo positivo, que suscita entusiasmo, mas também, inquietação. Estas identificam diferenças entre os dois contextos, ao nível das aprendizagens, das regras, das metodologias, das interações e do espaço físico e dos materiais.