Browsing by Author "Lidon, Fernando"
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- Preparação de blends tendo por base azeites virgem extra monovarietais das Cvs Cobrançosa e ArbequinaPublication . Prata, Rafaela; Rodrigues, Nuno; Lidon, Fernando; Casal, Susana; Pereira, J.A.O azeite é a principal fonte de gordura vegetal na dieta Mediterrânea. Os seus atributos sensoriais e composição química fazem com que seja muito apreciado. Após extração do azeite, a constituição de lotes/blends com características sensoriais, que sejam apreciadas pelos consumidores, e que simultaneamente apresentem boas características químicas e que sejam estáveis no tempo é um dos grandes desafios com que se deparam as indústrias. Este trabalho teve como objetivo, estudar a preparação de lotes/blends para entrada imediata no mercado, a partir de azeites monovarietais das Cvs. Cobrançosa e Arbequina. Foram preparados lotes, com percentagens crescentes de 10%, dos 0% aos 100%, de mistura de azeite de ambas as cultivares. Ao fim de 45 dias de armazenamento, procedeu-se à determinação dos parâmetros de qualidade, teor em fenóis totais, inibição do radical DPPH, estabilidade oxidativa e avaliação sensorial. Nos diferentes lotes preparados, verificou-se que os que tinham maiores proporções de Arbequina, eram mais doces, menos amargos e picantes, o que permitia uma entrada mais rápida no mercado, enquanto os que tinham maiores quantidades de Cobrançosa apresentavam-se mais verdes, amargos e picantes persistentes o que indica não serem aceites tão facilmente pelos consumidores. O loteamento dos azeites apresenta alterações ao nível do K232 e K270 com valores inferiores para os lotes constituídos maioritariamente pela Cv. Arbequina, não havendo alterações no ΔK. Também ao nível da acidez e índice de peróxidos se registaram algumas alterações, devidas sobretudo aos lotes usados como base. Foi observado um aumento gradual da extensão da degradação oxidativa com o aumento da Cv. Arbequina, verificado através do aumento do índice de peróxido na mesma. No que respeita à resistência à oxidação verificou-se diferenças estatísticas significativas (P < 0,001), com efeito protetor superior nos azeites com maior presença da Cv. Cobraçosa. Para a atividade antioxidante, com o aumento da presença da Cv. Arbequina na mistura, uma redução gradual de até 22% na capacidade em sequestrar o radical DPPH foi observada.
- Resposta do trigo a sementes tratadas com zinco e aplicação de zinco ao soloPublication . Arrobas, Margarida; Afonso, Sandra; Coutinho, José Norberto P.; Lidon, Fernando; Almeida, Ana Sofia; Reboredo, Fernando; Pessoa, Maria Fernanda; Scotti, Paula; Semedo, José; Pais, Isabel; Silva, Maria Manuela; Ramalho, José Cochicho; Leitão, António Eduardo; Rodrigues, M.A.De acordo com a Organização Mundial de Saúde diarreia e pneumonia são duas importantes causas de mortalidade infantil que podem estar associadas a deficiência em zinco (Zn). O Zn é um elemento essencial para as plantas, onde exerce papel estrutural e é co-factor de mais de 300 enzimas. Na perspetiva da biofortificação, interessa saber se é possível aumentar a concentração em Zn nas partes comestíveis das plantas. Neste trabalho reportam-se resultados de um ensaio de biofortificação agronómica em que se estudou o efeito de sementes previamente biofortificadas e da aplicação de Zn ao solo em três datas e três doses em adubação de cobertura, nas cultivares ‘Jordão’, ‘Roxo’ e ‘Nabão’. Nas fases vegetativas os tratamentos não influenciaram o crescimento das plantas. Na colheita, os parâmetros massa do hectolitro de grão, peso de 1000 grãos, produção de grão, produção de palha, produção total e índice de colheita mostraram pouca sensibilidade ao uso de sementes tratadas com Zn e à aplicação de Zn ao solo. De igual forma, a concentração de Zn no grão não foi significativamente influenciada pelos tratamentos. As maiores aplicações de Zn ao solo originaram concentrações médias de Zn no grão mais elevadas mas sem diferenças significativas para o tratamento menos fertilizado (42,4 e 37,7 mg kg-1, respetivamente). A aplicação de Zn ao solo aumentou de forma significativa a concentração de Zn na palha (14,7 e 25,5 mg kg-1, nas modalidades menos e mais fertilizadas). Neste estudo, a tentativa de biofortificação com Zn através de sementes tratadas e da aplicação de Zn ao solo teve um resultado modesto. Contudo, o resultado não põe em questão o potencial da biofortificação agronómica. A fraca resposta à aplicação de Zn terá sido devida à boa disponibilidade natural do elemento no solo.