Browsing by Author "Gallardo, Juan F."
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- Contribuição para o estudo de solos florestais submetidos a pastoreio: caso da Quercus pyrenaica Willd.Publication . Carvalheira, Marta; Castro, Marina; Castro, José; Gallardo, Juan F.Resumo. No Nordeste de Portugal, os bosques de Quercus pyrenaica têm sido utilizados ao longo da sua história por rebanhos de ovinos e caprinos. Neste trabalho comparam-se as características edáficas de quatro bosques pastoreados de Quercus pyrenaica Willd, distribuídos ao longo de um transepto topo-pluviométrico e sob diferentes substratos (xistos, granitos e rochas básicas). Foram avaliados os teores em carbono orgânico, azoto total, pHH2O, fósforo e potássio assimilável, assim como o teor em argila, em 11 amostras de solo colhidas a três profundidades (0-5 cm; 5-15 cm e 15-25 cm) para cada um dos quatro carvalhais em estudo. As diferenças encontradas entre os quatro carvalhais são discutidas tendo em conta a variação climática associada à altitude, tipo de rocha mãe, bem como o tipo de uso a que foram submetidos ao longo da sua história. A elevada plasticidade ecológica desta espécie e a sua convivência secular com o pastoreio traduzem-se na diversidade de funcionamento destes ecossistemas.
- Variação da massa de carbono em solos florestais por efeito da preparação do terrenoPublication . Fonseca, Felícia; Martins, Afonso; Figueiredo, Tomás de; Nogueira, Clotilde; Guerra, Alzira; Gallardo, Juan F.A emissão de gases e o agravamento do efeito de estufa acima do nível desejável, com o consequente aquecimento da Terra e da atmosfera, são actualmente uma enorme preocupação social. O carbono orgânico do solo (COS) constitui o maior reservatório de C na biosfera terrestre, contribuindo os solos florestais com cerca de 40 % do total de COS terrestre, pelo que a sua dinâmica nestes sistemas, tem implicações significativas no armazenamento global. Devido à elevada importância do solo nos ecossistemas terrestres e à proporção do COS aí armazenada, pequenas variações resultantes de perturbações, como mudanças do coberto vegetal e preparação do terreno, podem influenciar a sustentabilidade dos ecossistemas a longo prazo. A variação da massa de carbono no solo foi avaliada num povoamento misto de Pseudotsuga menziesii (PM) e Castanea sativa (CS) com dois anos de idade, onde se testam sete modalidades de preparação do terreno (tratamentos) com diferentes intensidades (ligeira, intermédia e intensiva), constituídas por: (1) Testemunha, sem mobilização (TSMO); (2) Plantação à cova, com broca rotativa (SMPC); (3) Rripagem contínua, seguida de lavoura localizada com riper equipado com aivequilhos (RCAV); (4) Sem ripagem e armação do terreno em vala e cômoro (SRVC); (5) Ripagem localizada e armação do terreno em vala e cômoro (RLVC); (6) Ripagem contínua e armação do terreno em vala e cômoro (RCVC); (7) Ripagem contínua seguida de lavoura contínua (RCLC). Em cada tratamento foram colhidas amostras de solo nas profundidades 0-5, 5-15, 15-30 e 30-60 cm. Nas mesmas profundidades foram retiradas amostras não disturbadas para determinação da massa volúmica aparente. Os tratamentos de mobilização ligeira (SMPC, RCAV) não produziram efeitos expressivos no armazenamento de COS, observando-se pequenas variações em relação à situação original (TSMO). A intensificação das mobilizações do solo foi acompanhada por um aumento da acumulação de C em profundidade, nomeadamente na camada 30-60 cm, sendo nas profundidades 0-5 e 5-15 cm dos tratamentos de mobilização mais intensiva (RCVC e RCLC) onde se registam os teores mais baixos de carbono. Mais de 65 % de COS encontra-se armazenado entre os -15 e os -60 cm de profundidade nos tratamentos RLVC e RCVC, atingindo o tratamento RCLC nesse intervalo de profundidade cerca de 75 % do total de COS armazenado. As mobilizações de intensidade mais elevada (RCVC, RCLC) contribuíram para uma redução do armazenamento de COS, nomeadamente o tratamento RCLC, onde tal atinge 18 % em relação ao solo original.
- Variação da massa de carbono em solos florestais por efeito da preparação do terrenoPublication . Fonseca, Felícia; Martins, Afonso; Figueiredo, Tomás de; Nogueira, Clotilde; Guerra, Alzira; Gallardo, Juan F.A emissão de gases e o agravamento do efeito de estufa acima do nível desejável, com o consequente aquecimento da Terra e da atmosfera, são actualmente uma enorme preocupação social. O carbono orgânico do solo (COS) constitui o maior reservatório de C na biosfera terrestre, contribuindo os solos florestais com cerca de 40 % do total de COS terrestre, pelo que a sua dinâmica nestes sistemas, tem implicações significativas no armazenamento global. Devido à elevada importância do solo nos ecossistemas terrestres e à proporção do COS aí armazenada, pequenas variações resultantes de perturbações, como mudanças do coberto vegetal e preparação do terreno, podem influenciar a sustentabilidade dos ecossistemas a longo prazo. A variação da massa de carbono no solo foi avaliada num povoamento misto de Pseudotsuga menziesii (PM) e Castanea sativa (CS) com dois anos de idade, onde se testam sete modalidades de preparação do terreno (tratamentos) com diferentes intensidades (ligeira, intermédia e intensiva), constituídas por: (1) Testemunha, sem mobilização (TSMO); (2) Plantação à cova, com broca rotativa (SMPC); (3) Rripagem contínua, seguida de lavoura localizada com riper equipado com aivequilhos (RCAV); (4) Sem ripagem e armação do terreno em vala e cômoro (SRVC); (5) Ripagem localizada e armação do terreno em vala e cômoro (RLVC); (6) Ripagem contínua e armação do terreno em vala e cômoro (RCVC); (7) Ripagem contínua seguida de lavoura contínua (RCLC). Em cada tratamento foram colhidas amostras de solo nas profundidades 0-5, 5-15, 15-30 e 30-60 cm. Nas mesmas profundidades foram retiradas amostras não disturbadas para determinação da massa volúmica aparente. Os tratamentos de mobilização ligeira (SMPC, RCAV) não produziram efeitos expressivos no armazenamento de COS, observando-se pequenas variações em relação à situação original (TSMO). A intensificação das mobilizações do solo foi acompanhada por um aumento da acumulação de C em profundidade, nomeadamente na camada 30-60 cm, sendo nas profundidades 0-5 e 5-15 cm dos tratamentos de mobilização mais intensiva (RCVC e RCLC) onde se registam os teores mais baixos de carbono. Mais de 65 % de COS encontra-se armazenado entre os -15 e os -60 cm de profundidade nos tratamentos RLVC e RCVC, atingindo o tratamento RCLC nesse intervalo de profundidade cerca de 75 % do total de COS armazenado. As mobilizações de intensidade mais elevada (RCVC, RCLC) contribuíram para uma redução do armazenamento de COS, nomeadamente o tratamento RCLC, onde tal atinge 18 % em relação ao solo original.
