Browsing by Author "Esteves, Raquel"
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- Associação entre nível educacional e adequação nutricional de adolescentesPublication . Esteves, Raquel; Moreira, Pedro; Silva, Gustavo Gonçalves; Ferro-Lebres, Vera; Ribeiro, José CarlosNos últimos anos têm-se acentuado as desigualdades socioeconómicas na distribuição da saúde, na prevalência de obesidade e na qualidade dos hábitos alimentares. Uma das variáveis usadas na avaliação do estatuto socioeconómico de adolescentes é o nível educacional (NE) dos progenitores, principalmente da mãe. Tem-se mostrado que adolescentes cujas mães têm um maior NE possuem uma alimentação nutricionalmente mais adequada. OBJETIVOS: Relacionar a adequação nutricional da alimentação de adolescentes com a educação parental. METODOLOGIA: Foram avaliados 179 adolescentes (100 raparigas) de uma amostra inicial de 302 estudantes da qual foram selecionados aqueles que reportaram adequadamente a sua ingestão (avaliado por métodos padrão). Os estudantes têm idades entre os 12 eos 19 anos; 82,1 % dos indivíduos apresentam índice de Massa Corporal (IMO) normal, 17,3% apresentam excesso de peso e ainda 0,6% têm obesidade (classificação de Gole). O NE parental foi avaliado sm 3 escalões, tendo em conta o grau de escolaridade: baixo (até ao 9° ano), médio (do 10° ao 12.° ano) e alto (mais do que o 12.° ano). Usaram-se diários alimentares de 3 dias (2 de semana e 1 de fim de semana) para avaliar o consumo alimentar, a partir dos quais foi calculada a média de Ingestão de cada nutriente e construído um score de adequação de 22 nutrientes. As associações foram estudadas através de um modelo de regressão GLM univariada, considerando-se a idade, sexo, IMO e ingestão energética como variáveis confundidoras. Utilizou-se o software SPSS 21.0. RESULTADOS: O score de adequação nutricional criado varia entre O (nenhum nutriente com ingestão adequada) e 22 (todos os nutrientes com Ingestão adequada). Na amostra em estudo, as raparigas classiflcaram-se neste score com uma média de 12, 77±1, 98 (mínimo 7 e máximo 18) e os rapazes obtiveram uma média de 13,84±2,33 nutrientes adequados (mínimo 10 e máximo '9). Analisando estes resultados consoante o NE materno verifica-se que adolescentes cujas mães têm um NE mais elevado têm uma adequação nutricional significativamente superior (13, 84±2, 25) à dos seus colegas cujas mães têm NE baixo (12, 66±1,95; p=0,012) ou médio (12, 86±2,11; p=0,032). Quando esta análise é efetuada para o NE paterno não são encontradas diferenças significativas. CONCLUSÕES: Existe uma relação positiva entre o NE materno, mas não paterno, e a adequação nutricional da alimentação de adolescentes.
- Intervention program in children and adolescents to promote physical fitness, physical activity and nutritional knowledgePublication . Ribeiro, José; Ferro-Lebres, Vera; Aires, Luísa; Moreira, Pedro; Guimarães, Nuno; Esteves, Raquel; Silva, Gustavo GonçalvesIn young people, reduced values of cardio-respiratory fitness (CRF) align themselves with the clustering of cardiovascular risk factors (CVRF). The relationships between volumes, physical activity (PA) intensities and CRF levels on the prevalence and clustering of CVRF have not yet been completely clarified. Assuming that inadequate levels of PA and suitable diets would influence the CRF, the body fat and, therefore, the metabolic profile, it seems prudent to intervene on sedentary behaviors and unhealthy habits to improve cardiovascular health from an early age. Studies involving together the two major determinants of health in these ages: food and exercise are fundamental to the establishment of effective and reasoned health policies. Objective: To assess nutritional knowledge and dietary habits, and PA in a cohort of adolescents before and after an intervention program (IP) of nutritional food education and PA. Methods: PA will be measured by accelerometers and food knowledge through questionnaire (Nutritional Knowledge Questionnaire - NKQ). The IP will be an experimental study based at school and on the internet for promoting healthy behaviors related to PA and healthy nutritional choices, supported by theories of behavioral change. Duration - 9 months involving school and parents community in curricular and extracurricular activities. Results: (1) validation of NKQ (2) explore the associations between CRF, PA and food knowledge; and (3) evaluating the effects of an IP based at school and on the Internet (website), involving the promotion of PA and healthy nutrition behaviors.
- Physical activity levels and nutritional knowledge’s among children and adolescentsPublication . Ribeiro, José Carlos; Ramos, Helena; Ferro-Lebres, Vera; Aires, Luísa; Mota, Jorge; Guimarães, Nuno; Esteves, Raquel; Moreira, Pedro; Marçal, GustavoChildhood obesity is a consequence of environments that disrupt the balance of energy intake and energy expenditure. Obesogenic environments consist of social norms and environmental factors that facilitate unhealthy behaviors around diet and physical activity. Nutritional knowledge and physical activity are cornerstones of every obesity treatment. The aims are to understand and compare how nutritional knowledge and physical activily panerns occur in children and adolescents, and if there's any differences by gender. Methods Sample comprised 467 children and adolescents, 237 boys. PA was measured using Actigraph accelerometers (GTSXsl^ Participants were instructed to use the accelerometer, according to standard procedures, and data analyzed using the recommended guidelines (Evenson et al, 2008) Nutritional Knowledge INKI was assessed using the General Nutrition Questionnaire for Portuguese Adolescent, and results presented as a Final Nutritional Score, in accordance with standard procedures (Ferro-Lebres, V, Ribeiro, J, Moreira, P, 2014). Height, weight body mass index were also assessed. Univariate Analysis of Variance-GLM was used to compare genders ad|usted to different school leveis of the studente, using SPSS. Results Our results present higher (p<0,05| nutritional scores for"girls (67,11 than boys (63,6 scorel. Opposed to these results boys los expectedl significantly present higher amounts of moderate to vigorous PA compared to girls 171,6 min. /day vs 42,3 min. /day; p<0, 01|. Additionally, we have 14,7% overweight/obese girls and 17,4% overweight/obese boys. Discussion Other studies have obsen/ed similar results regarding MVPA in boys and girls, but the NK about diet and nutritïon is also crucial for the treatment ond prevention of obesity in chiidren. Therefore ifs important to understand if higher scores in NK would lead to better nutritional practices; would it be possible that inaeasing studenfs NK about food contents regarding different nutrients could improve their daily practices. Do children and adolescents that have better NK behave differently regarding PA practices?
- A relação entre nível educacional e consumo de hortofrutícolas em adolescentesPublication . Esteves, Raquel; Silva, Gustavo Gonçalves; Moreira, Pedro; Ferro-Lebres, Vera; Ribeiro, José CarlosAs desigualdades económicas no consumo alimentar e na prevalência de obesidade têm sido estudadas. Tem-se mostrado que geralmente indivíduos de baixo estatuto socioeconómico (ESE) têm uma alimentação nutricionalmente mais pobre e com menor ingestão de fruta e hortícolas do que indivíduos de ESE mais elevado. Um dos fatores usados na medição do ESE é o nível educacional (NE) dos progenitores. OBJETIVOS: Relacionar o consumo de fruta e hortícolas de adolescentes com a educação dos progenitores. METODOLOGIA: Avaliaram-se 302 estudantes, dos quais se estudaram apenas os 179 (100 raparigas) que reportaram adequadamente a ingestão (avaliado por metodologias próprias). As idades variaram entre 12 e 19 anos. Pela classificação de Cole, 82,1% dos alunos têm Índice de Massa Corporal (IMC) normal, 17,3% apresentam excesso de peso e 0,6% são obesos. Avaliou-se o consumo alimentar usando diários alimentares de 3 dias (2 de semana e 1 de fim-de-semana) e calcularam-se as porções dos diferentes grupos alimentares. O NE foi dividido em 3 patamares: até ao 9.º ano (baixa), do 10.º ao 12.º ano (média) e mais do que o 12.º ano de escolaridade (elevada). Foi aplicado um modelo de regressão GLM univariada considerando as possíveis variáveis confundidoras (idade, género, IMC e ingestão energética). Utilizou-se o software SPSS 21.0. RESULTADOS: O consumo de hortofrutícolas nesta amostra encontra-se muito abaixo das recomendações. As raparigas ingerem em média 0,65 ([0; 2,08]) porções de fruta e 0,27 porções de hortícolas ([0; 1,64]) por dia. Os rapazes consomem em média 0,71 ([0; 2,99]) porções de fruta por dia e 0,32 ([0; 1,40]) porções de hortícolas por dia. Relativamente ao consumo de hortícolas, verifica-se que indivíduos cujas mães têm um menor NE consomem significativamente menos hortícolas do que indivíduos cujas mães têm mais escolaridade (p=0,004). Além disso, adolescentes cujos pais têm um NE elevado consomem mais hortícolas do que aqueles cujos pais têm NE médio (p=0,043) e baixo (p=0,013). No consumo de fruta, indivíduos com mães de elevado NE consomem mais fruta do que indivíduos cujas mães têm baixo (p=0,010) e médio (p=0,003) NE.