Browsing by Author "Costa, Rui Miguel Teixeira da"
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- Avaliação da degradação do solo antes e depois de um incêndio florestalPublication . Costa, Rui Miguel Teixeira da; Figueiredo, Tomás de; Fonseca, FelíciaO solo, e a sua degradação por diferentes processos, tem sido um problema persistentemente estudado refletindo a importância deste recurso natural e a preocupação com a sua preservação. O presente trabalho pretende apresentar estimativas da perda de solo por erosão hidríca após um grande incêndio florestal. Tomou-se como área de estudo a freguesia da Ferradosa, Alfândega da Fé, distrito de Bragança, afetada pelo grande incêndio de Picões, em 2013, especificamente uma pequena bacia hidrográfica (34 ha). Foram avaliados no terreno, em 30 pontos de amostragem, declive, pedregosidade e cobertura vegetal, em superfície quadrada de 50 x 50 cm. Os dados recolhidos, bem como informação bibliográfica, foram utilizados ao aplicar a Equação Universal de Perda do Solo (USLE/EUPS) na avaliação cartográfica do risco de erosão na bacia. A informação foi incorporada e tratada em SIG, permitindo o modelo digital de terreno e as ferramentas da aplicação utilizada estimar o contributo do fator topográfico para aquela avaliação. Simulações com diferentes valores do fator coberto vegetal permitiram a obtenção de estimativas para os cenários antes e pós-incêndio. Em face dos resultados, conclui-se que a maior perda de solo ocorre junto dos talvegues identificados cartograficamente, apesar de outras zonas da bacia também apresentarem elevado risco de erosão hídrica. A comparação das estimativas nos dois cenários simulados mostra quantitativamente o forte contributo dos grandes incêndios para a degradação dos solos.
- Avaliação do potencial de degradação do solo antes e depois de um grande incêndio florestal numa bacia elementar de Alfândega da FéPublication . Costa, Rui Miguel Teixeira da; Figueiredo, Tomás de; Fonseca, FelíciaUm incêndio florestal corresponde a um fogo incontrolado em florestas, matas e outros espaços com abundante vegetação (matos, áreas de incultos e áreas agrícolas). Os incêndios florestais são habituais nas áreas de clima mediterrânico, particularmente em dias quentes e secos, sobretudo quando se associa também o vento forte. Podem ser o resultado de causas naturais (trovoadas secas), mas, em regra, são devidos a negligência humana e, muitas vezes, a actos de natureza criminosa. A expressão "grande incêndio florestal" é utilizada com diferentes significados, sendo, no entanto associada principalmente ao comportamento do fogo, às caraterísticas e complexidades do combate e à extensão de área ardida. O estudo de caso realizado neste trabalho tem como principal objetivo a avaliação da suscetibilidade à erosão após o efeito do fogo na degradação do solo, visando identificar as áreas mais críticas, para melhorar os sistemas de proteção já instalados no local e, assim, mitigar potenciais danos ambientais. Para tal, aplicou-se uma metodologia que incluiu avaliações no terreno bem como o tratamento de variáveis espaciais, de forma a poder recolher os diferentes parâmetros de estimativa da erosividade das precipitações, da erodibilidade dos solos e da topografia, permitindo a elaboração de mapas de suscetibilidade, com distintos cenários de utilização do solo, antes e após incêndio. O local do estudo foi numa pequena bacia elementar da freguesia da Ferradosa no concelho de Alfândega da Fé, ainda com marcas evidentes do grande incêndio de Picões, deflagrado no dia 8 de Julho de 2013, afetando uma área total de quase 15000 ha. Foram analisados os diferentes elementos da bacia, tanto as suas caraterísticas biofísicas como morfológicas, sendo aplicado o modelo de erosão USLE (Equação Universal de Perda de Solo), com cinco diferentes fatores, com vista a estimar o risco potencial de degradação do solo para as condições anteriores e posteriores ao incêndio, neste caso com aplicação de várias medidas de proteção do solo nesta bacia. Para a aplicação do modelo recorreu-se a um modelo digital terreno (resolução de 5 metros), combinado com a integração de toda a informação espacial em Sistemas de Informação Geográfica. Os resultados obtidos estimam uma severa perda potencial de solo após o incêndio, indicadora da importância da cobertura vegetal na redução da erosão hídrica. Sendo assim, é fundamental programar e implementar medidas de proteção do solo pós-fogo, de forma a diminuir a probabilidade de ocorrência de severos danos ambientais nos recursos solo e água. Além disso, seria importante nestas abordagens utilizar informação espacial atualizada, em particular a que integra o fator C e P (coberto vegetal e práticas de uso do solo), de modo a melhor estimar as taxas atuais de erosão hídrica.
- Estimativa do potencial de degradação do solo antes e depois de um grande incêndio florestal numa bacia elementar de Alfândega da FéPublication . Costa, Rui Miguel Teixeira da; Figueiredo, Tomás de; Fonseca, FelíciaOs grandes incêndios florestais expõem o solo, em extensas áreas e por largo tempo, à degradação por erosão hídrica. O local de estudo, uma pequena bacia elementar em Alfândega da Fé, NE Portugal, apresenta ainda marcas do grande incêndio de Picões (Julho de 2013), que afetou cerca de 14000 ha. Este trabalho propos-se, através da avaliação das caraterísticas biofísicas e morfológicas da bacia e aplicando o modelo de erosão USLE (Equação Universal de Perda de Solo), estimar o risco potencial de degradação do solo para as condições anteriores e posteriores ao incêndio, neste caso considerando as várias medidas de proteção do solo implementadas. Para a aplicação da USLE recorreu-se a um modelo digital de terreno (resolução 5 m), combinado com a integração de toda a informação espacial em SIG. Estimaram-se perdas potenciais de solo severas após o incêndio, devido à eliminação da cobertura florestal anterior. Estimou-se que as baixas taxas de erosão anteriores ao incêndio ainda não foram recuperadas, apesar das medidas implementadas. Os resultados mostram a importância de intervenções atempadas na implementação de medidas de proteção do solo pós-fogo, de forma a diminuir a probabilidade de ocorrência de severos danos ambientais nos recursos solo e água.
