Browsing by Author "Correia, Teresa Pinto"
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- Condição e tendências recentes dos serviços de ecossistema florestal no Norte de PortugalPublication . Ribeiro, Sónia Carvalho; Azevedo, João; Guerra, Carlos; Proença, Vânia; Santos, Claudia Carvalho; Poças, Isabel; Correia, Teresa Pinto; Honrado, João P.Os serviços de ecossistema florestal estão incluídos num grupo mais vasto, definido como serviços de ecossistema (SE) pelo Millenium Ecosystem Assessement. Os serviços do ecossistema florestal são os benefícios que a sociedade em geral obtém da floresta e incluem serviços de produção, regulação, suporte e culturais. Este capítulo analisa a condição e as tendências recentes de um conjunto de serviços dos ecossistemas florestais no Norte de Portugal no período 1974-2010 e consistiu num esforço interdisciplinar para os descrever e, na medida do possível, não só quantificar mas também mapear a sua distribuição espacial. Na análise dos serviços de produção observou-se, em geral, um alto nível de produtividade das florestas da região Norte, principalmente nas regiões PROF do Alto e Baixo Minho e também no Tâmega. No entanto, a análise do integral anual de NDVI no período 2001- 2010 revelou uma tendência significativa de diminuição da produtividade numa percentagem de píxeis relativos a áreas florestais, com particular incidência em áreas cuja função principal é a produção. Em relação à produção de biomassa, foi estimado que o valor potencial de produção anual só para as duas principais espécies florestais na região (pinheiro e eucalipto) pode representar cerca de 7,3% do consumo de energia eléctrica na região NUTS II Norte (dados relativos a 2009). A análise da condição dos serviços de regulação realizou-se para a regulação e purificação da água, para a mitigação dos riscos naturais e também para o sequestro de carbono. Foi salientada a heterogeneidade da capacidade de provisão dos serviços de regulação e purificação da água nas regiões do Minho e Trás-os-Montes, bem como o importante papel das florestas regionais na fixação de carbono. Em relação à mitigação de riscos naturais (ex. erosão do solo), a condição foi descrita como preocupante já que muitas das áreas de aptidão florestal estão localizadas em áreas de elevado potencial de erosão. Nos serviços de suporte foi analisada a condição da biodiversidade em áreas florestais realçando o papel das florestas autóctones de carvalhos na provisão deste serviço ainda que na região Norte a área destas florestas se mantenha inferior à área ocupada por florestas plantadas sendo também a sua distribuição dispersa e fragmentada. No que respeita aos serviços culturais, ainda que demonstrada a elevada “capacidade” da paisagem no Norte para satisfazer diferentes procuras sociais foi também realçado que diferentes tipos de floresta “podem satisfazer de modo diferente públicos distintos”. Mais preocupante ainda é a possibilidade de que as preferências imediatas da sociedade em relação a um tipo de serviço (ex. recreio)poderem pôr em causa a provisão de outros serviços (ex. protecção do solo). Finalmente, o capítulo explora tendências recentes de acordo com três cenários possíveis: um cenário de continuidade, um outro relacionado com o abandono rural e de regeneração da floresta nativa, e um terceiro em torno da intensificação da gestão para fins de produção.
- Where to walk in Alentejo? Mapping outdoor recreation based on land cover pattern preferences by touristsPublication . Castro, José; Ribeiro, Sónia Carvalho; Correia, Teresa PintoThis paper presents an expedite method to upscale land cover pattern preferences as expressed by tourists based on landscape metrics as indicators. Ten preferred land cover patterns previously considered in the Landscape Preferences Spatial Framework (LPSF) (Ribeiro et al, 2013) were searched and evaluated over the study area (Alentejo, Portugal) using PLAND (% of landscape of each land cover) maps built with FRAGSTATS moving window analysis. For each one of the preferred land cover patterns resulted one regional map that was further analysed through multiple regression predictions built upon class and landscape level FRAGSTATS metrics such as PLAND, LPI, TE, AREA_AM, PAFRAC, SHAPE_AM, ENN_AM, CONTAG, IJI, AI, SHDI, SIDI, SHEI e SIEI. The results show that landscape preferences could be an useful tool at strategic landscape planning level, as they express stakeholders interests, as well as at operational landscape planning level helping outdoor recreational zoning. These results were examined by local landscape experts that Where to walk in Alentejo? Mapping outdoor recreation based on land cover pattern preferences by tourists assessed and in some cases validated the meaningfulness of the analysis here conducted selecting various areas for each landscape preferences. Finally results were refined by a logistic regression of the recognized landscapes areas against the most significant landscape metrics for each case. Throughout the paper selected metrics and regression coefficients of each preferred landscape are discussed. Overall, it can be said this is a valid methodology to map regional scale landscapes preferences based on local (municipality) preference surveys but further work needs to be done to refine the approach namely by incorporating other landscape metrics beyond PLAND.