Browsing by Author "Coelho, Cristina"
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- A arte e a escrita: “um salto para a água fria”: Uma experiência de aprendizagem integrada através de diferentes linguagens no 1.º Ciclo do Ensino BásicoPublication . Mesquita, Elza; Pereira, Ana; Mendes, Jovita; Monteiro, David; Marques, Susana; Coelho, CristinaProcuraremos, neste Poster, apresentar um projecto de investigação-acção intitulado A arte e a escrita: “um salto para a água fria”: Uma experiência de aprendizagem integrada através de diferentes linguagens no 1.º Ciclo do Ensino Básico, que se desenvolveu durante o ano lectivo 2005/2006 por três formandos de 1.º Ciclo do Ensino Básico, duas professoras do 1º Ciclo e uma professora da ESEB. Trata-se de um projecto que decorreu em dois contextos distintos: meio urbano e meio rural. O trabalho de participação colaborativa procurou questionar a forma como se poderá promover a competência meta linguística com crianças pequenas (em contextos distintos)? No sentido de dar resposta(s) à problemática em estudo foram pensadas e implementadas diferentes estratégias de ensino/aprendizagem. O trabalho desenvolvido pretendia promover a competência meta linguística das crianças envolvidas; contribuir para o desenvolvimento de uma consciência da língua impressa ao criar condições para uma aprendizagem diversificada da leitura e da escrita; desenvolver o sentido estético-crítico em crianças com diferentes níveis de aprendizagem. A implementação de diferentes técnicas de escrita foi o primeiro passo para o desenvolvimento da pesquisa-acção. No sentido de ir questionando o trabalho que se ia desenvolvendo, os grupos reuniam semanalmente procurando analisar os dados que emergiam das observações espontâneas ou intencionais; os registos gráficos e escritos das crianças; as reflexões realizadas pelas professoras intervenientes; os registos fotográficos e vídeos. Este projecto permitiu-nos reflectir sobre a forma como é pensada a escrita nas salas de aula e sobre a importância de desenvolver oportunidades que promovam o desenvolvimento e a construção da criatividade da criança. Ao entendermos a criatividade como um processo em que a acção produtiva dá origem a algo diferente e original, julgamos ter conseguido que cada uma das crianças envolvidas (re)construísse o seu espírito crítico e o sentido estético e desenvolvesse competências de retórica através do diálogo semiótico icónico-verbal. Ocorrência esta, que pensamos ter-se verificado, sem diferenças notórias, na aprendizagem por parte das crianças de ambos os contextos, excepcionando o facto das crianças do meio rural terem vivido esta experiência com maior intensidade. A evolução das crianças ao nível da expressão oral e escrita foi evidente. Cada criança se atreveu na sua auto-descoberta e (re)construção, contribuindo, por isso, para o seu amadurecimento autónomo e crítico face à criação de um texto como uma peça de arte.
- O Cuquedo? E quem é o Cuquedo?: perguntou o CuquedoPublication . Pereira, Ana; Mesquita, Elza; Prada, Filomena; Coelho, CristinaNeste artigo atrevemo-nos a descrever como aconteceu a exploração da história “O cuquedo”. A história de Clara Cunha e Paulo Galindro foi transformada em códigos cinéticos. Arriscámos transformá-la num jogo com a intencionalidade de ser contada às crianças através de uma linguagem codificada por imagens, pois acreditamos que estas proporcionam um acesso ao conhecimento icónico-textual através de uma construção em cores, formas, sensações e percepções. O conto foi trabalhado através da apresentação de um cartaz em que a mensagem era lida através de códigos e de espaços em branco. Pudemos perceber que ao trabalharmos esta história com crianças de diferentes faixas etárias, o reconto oral através da simbologia dos códigos cinéticos se tornou profícuo. As crianças são, então, receptoras e criadoras de mensagens visuais, podendo ser capazes de tecer interpretações espontâneas à medida que as informações adquiridas sobre a história surgiam. É impossível negar o regozijo com que sentimos o entusiasmo das crianças a “devorarem” e a “absorverem” os códigos, a expressarem-se oralmente… a escreverem sobre o observado e o vivido, a inventarem histórias com coerência e sentido e a mobilizarem saberes de uma forma integrada.