Browsing by Author "Cardoso, Manuela"
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- Evaluation of the microbiological quality of drinking water in the district of Bragança (Northwest Portugal) throughout a ten-year period (1996–2005), during the implementation of the 1998/83 EC DirectivePublication . Nogueira, António José M.; Cardoso, Manuela; Delgadillo, Ivonne; Almeida, AdelaideThe microbiological quality of drinking waters was evaluated in northwestern Portugal between 1996 and 2005, according to the guidelines of European Directives of 1980 and 1998. Out of the 21,630 microbiological analyses done, the percentage of treated and nontreated waters analyzed were similar, but the fraction of conforming samples were higher for treated (74.2%) than for nontreated (37.8%) water. The microbiological quality of potable water improved throughout the study period, particularly in the last 2 yr, when drinkable water reached 70%. The increase during the last 2 yr is a result of at least two different causes: an increase in the use of treated waters and the change in the legislation (1998/83 EC Directive). Although the number of treated waters has increased, the nonconforming treated water is still very high (25%) even when evaluated under the 1998/83 EC Directive.
- Qualidade microbiológica e química das águas de consumo humano do Distrito de BragançaPublication . Nogueira, António José M.; Cardoso, Manuela; Delgadillo, Ivonne; Almeida, AdelaideFoi avaliada a qualidade microbiológica e química da água de consumo humano do Distrito de Bragança e relacionada a variação do teor de microrganismos na água com as características químicas dessa água. A qualidade microbiológica das águas de consumo humano do Distrito de Bragança foi avaliada entre 1996 e 2005. A classificação das águas de consumo humano analisadas neste período baseou-se no Decreto-Lei n.º 74/1990, de 7 de Março, que foi revogado pelo Decreto-Lei n.º 236/1998 de 1 de Agosto, não se tendo verificado alterações nos parâmetros estudados. A partir de 2004, a classificação das águas seguiu o Decreto-Lei n.º 243/2001, de 5 de Setembro. Das análises microbiológicas realizadas (21630 análises), 8225 (38,03%) foram classificadas como impróprias, 7169 (33,14%) como potáveis, 2056 (9,51%) como superior ao valor máximo recomendável, 2770 (12,81%) como conformes e 1410 (6,52%) como não conformes. De todas as análises microbiológicas realizadas, 10490 (48,5%) foram a águas tratadas e 11140 (51,5%) a águas não tratadas. Do total das tratadas, 7782 (74,2%) foram classificadas como conformes e 2708 (25,8%) como não conformes. Das águas não tratadas, 4213 (37,8%) foram classificadas como conformes e 6927 (62,2%) como não conformes. Apenas em três dos doze concelhos estudados, Mogadouro, Macedo de Cavaleiros e Alfândega da Fé, foi verificado uma percentagem de águas em não conformidade acima dos 50%. O Concelho de Mogadouro foi o que apresentou as águas de consumo humano com pior qualidade microbiológica (62,3% do total das águas analisadas foram consideradas impróprias para consumo). O Concelho de Freixo de Espada à Cinta foi o que apresentou o maior número de águas em conformidade (73,5% das águas foram consideradas conformes). A qualidade química das águas de consumo foi avaliada entre 2003 e 2005. Do total de amostras analisadas (2692), 2549 (cerca de 95%) foram classificadas de acordo com o Decreto-Lei n.º 243/2001 e apenas 143 segundo o Decreto-Lei n.º 236/1998. Dezanove (0,7%) águas foram classificadas como impróprias, 1841 (68,4%) como potáveis, 518 (19,2%) como água agressiva para as canalizações e 314 (11,7%) como valor superior ao Valor Paramétrico. Do total das análises, 1832 (68,1%) foram efectuadas a águas tratadas e 860 (31,9%) a águas não tratadas. Os contaminantes indesejáveis também só foram detectados entre 2003 e 2005. Neste período foram realizadas 278 análises. A concentração de cádmio, chumbo, cianetos e trialometanos nunca ultrapassaram o Valor Paramétrico. O alumínio e o arsénio ultrapassaram o Valor Paramétrico em 58 % e 23 % das amostras analisadas, respectivamente. Das variáveis químicas estudadas o pH, os nitratos e o flúor foram as que mais se correlacionaram (p < 0,05) com os parâmetros microbiológicos. Não foi possível, no entanto, avaliar que percentagem de variação dos parâmetros microbiológicos é que foi explicada por estas variáveis químicas, através da regressão linear tipo stepwise. Embora a qualidade microbiológica das águas de consumo do Distrito de Bragança tenha melhorado ao longo do período de estudo, particularmente nos últimos dois anos, cerca de 45% das águas analisadas não apresentavam boa qualidade microbiológica. Verificou-se que o tratamento destas águas não foi totalmente eficaz, pois a percentagem de águas de consumo impróprias após tratamento foi muito elevada (25%). Qualquer água tratada deveria obrigatoriamente ser potável, pois caso contrário, o tratamento não obedeceu aos métodos e processos técnicos adequados.
- Validação do método de Mohr para determinação do teor de Cloreto em águas de consumo humanoPublication . Afonso, Andrea Luísa Fernandes; Nogueira, António José M.; Miranda, Helena; Pires, Bruno; Barreto, Rita; Cardoso, ManuelaO ião Cloreto encontra-se normalmente associado aos catiões sódio, cálcio, magnésio e potássio. Uma concentração excessiva de cloreto na água acelera a corrosão dos metais das redes de distribuição, em função da alcalinidade da água. Validação do método de Mohr (SMEWW 21th Edition 2005), utilizado no Laboratório de Saúde Pública de Bragança para determinação do teor de Cloreto em águas de consumo humano, com base no documento normativo NP EN ISO/IEC 17025:2005, com o objectivo final da Acreditação deste ensaio. Através do estudo de validação efectuado foi possível a Acreditação do método de Mohr (SMEWW, 21th Edition, 2005) para determinação do teor de Cloreto em águas de consumo humano. O reconhecimento da competência técnica para a execução do método referido foi conferido pelo Instituto Português de Acreditação (IPAC) mediante a emissão de um certificado de acreditação n.º L0432.
