Browsing by Author "Bernardo, Carlos"
Now showing 1 - 2 of 2
Results Per Page
Sort Options
- Automedicação numa cidade do norte de PortugalPublication . Pinto, Isabel C.; Coelho, Joana C.M.M.; Teixeira, Ana; Bernardo, Carlos; Vaz, CristinaA automedicação é definida como o consumo de um medicamento sem orientação ou prescrição de profissionais competentes, no qual o próprio paciente decide o produto que será utilizado, podendo ser realizada com produtos industrializados ou remédios caseiros. Objetivos: Determinar a prevalência e a frequência da automedicação; caracterizar a terapêutica usada, motivos, averiguar a comunicação ao médico, a ocorrência de efeitos indesejáveis e o conhecimento sobre os riscos; bem como determinar fatores associados à automedicação. Métodos: O estudo realizado foi do tipo transversal e descritivo-correlacional. Nele participaram 330 indivíduos, 57,0% do sexo feminino e 43,0% do sexo masculino, com idades compreendidas entre os 18 e os 88 anos (média 41,3). A recolha de dados foi realizada através de um questionário de autopreenchimento. Na análise estatística aplicaram-se medidas de tendência central e de dispersão, e o teste do qui-quadrado considerando o nível de significância de 5%. Resultados: Verificou-se que a prevalência da automedicação foi de 87,6%, dos quais 78,2% afirmam tê-lo feito no último ano; a maioria (81,2%) afirma automedicar-se apenas algumas vezes por ano, havendo uma minoria que o faz diariamente (0,9%). Recorrem com mais frequência ao Paracetamol e ao Ibuprofeno, sendo as cefaleias e constipações os principais motivos. Dos indivíduos que se automedicam, 52,1% admitem informar o seu médico dos medicamentos não prescritos que utilizam e 83,0% afirmaram não ter notado a ocorrência de efeitos indesejáveis. Da totalidade dos indivíduos inquiridos, 88,2% afirmam que a automedicação constitui algum tipo de risco para a saúde. O género e a escolaridade parecem estar associados à automedicação (p<0,001 e p=0,01, respetivamente). Conclusão: A automedicação é bastante prevalente, mas pouco frequente ao longo do ano. Os analgésicos e anti-inflamatórios são os medicamentos mais usados, devido a dores de cabeça e constipações. Apenas cerca de metade dos indivíduos que se automedicam informam o médico, e a maioria não sentiu efeitos indesejados. A automedicação é considerada como perigosa para a saúde e parece estar associada ao género e escolaridade.
- Self-Medication in a Northern Town of PortugalPublication . Pinto, Isabel C.; Coelho, Joana C.M.M.; Teixeira, Ana; Bernardo, Carlos; Vaz, CristinaSelf-medication is defined as the consumption of a drug without guidance or prescription of competent professionals, in which the patient decides that the product will be used. Objectives: To determine the prevalence and frequency of self-medication; characterize the therapy used, reasons, verify the occurrence of undesirable effects and knowledge about the risks; and to determine associated factors. Methods: This cross-sectional and correlational study, had a sample of 330 individuals, 57.0% females and 43.0% males, aged between 18 and 88 years (mean 41.3). Data collection was carried out through a self-administered questionnaire. Statistical analyses were applied measures of central tendency and dispersion, and the chi-square considering a significance level of 5%. Results: The prevalence of self-medication was 87.6%, of which 78.2% self-medicated in the last year, the majority only a few times per year (81.2%), with a minority that makes daily (0.9%). The drugs most frequently used are Paracetamol (75.8%) and Ibuprofen (61.2%), headaches (67.0%) and colds (65.2%) being the main reasons. Among individuals who self-medicate, 52.1% admit to inform physician of non-prescribed drugs used and 83.0% reported not having notied the occurrence of undesirable effects. Of all individuals surveyed, 88.2% claim that self-medication is dangerous for health. Gender and educational level appear to be associated with self-medication (p<0.001 and p=0.01, respectively). Conclusions: Self-medication is highly prevalent, but infrequent over the year. The analgesics and anti-inflammatorys are the most used due to headaches and colds. Self-medication is considered risky to health and appears to be linked to gender and education level
