Browsing by Author "Bento, Ricardo"
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- Grupo Operacional Olivicultura e Azeite: SustentOlive - melhoria das práticas de rega e fertilização do olival nas explorações olivícolas em Trás-os-Montes para a sustentabilidade do olivalPublication . Fernandes-Silva, Anabela; Oliveira, Manuel; Santos, Fernando; Sousa, Joaquim J.; Bento, Ricardo; Almeida, Arlindo; Pavão, Francisco; Alves, Carla; Alves, Pedro; Ribeiro, A.C.Na região de Trás-os-Montes, a segunda região de maior importância do sector olivícola em Portugal, apenas 6% da área total do olival é regada (RGA, 2009). É provável que na última década tenha ocorrido um aumento considerável desta área, por um lado, devido à reconversão de olival de sequeiro semi-intensivo ao regadio e, por outro, devido ao aumento da disponibilidade de água para a rega, em consequência dos principais aproveitamentos hidroagrícolas da região. Dentre estes, destacam-se o Empreendimento Hidroagrícola do Vale da Vilariça, com ocupação cultural cerca de 2 500 ha, dos quais 30% são olival de regadio, e do Aproveitamento Hidroagrícola de Macedo de Cavaleiros. Atualmente, verifica-se um aumento do recurso à bombagem de águas subterrâneas e à construção de pequenas “charcas” para rega de olivais localizados fora dos perímetros de rega. O objetivo geral do Grupo Operacional (GO) Olivicultura e Azeite - “SustentOlive” - é o de melhorar as práticas de rega nas explorações olivícolas em Trás-os-Montes para uma gestão eficiente da água de rega pela adoção de diferentes estratégias de rega deficitária, quer pela melhoria do desempenho dos sistemas de rega permitindo maximizar a eficiência da rega e otimizar a produtividade da água, com vista à Eco - Sustentabilidade da olivicultura na região, como uma das formas de prevenir a desertificação do interior Norte do País. Num contexto de alterações climáticas, que aponta para uma escassez e irregularidade da precipitação, estas medidas assumem grande relevância, devendo ser dada importância particular às práticas de rega deficitária, cuja otimização pode ajudar a maximizar a eficiência do uso da água pela planta e, por conseguinte, melhorar os rendimentos e os benefícios económicos das explorações agrícolas que se traduzirá num aumento da competitividade do sector oleícola regional, a nível nacional e internacional. O principal contributo deste GO será disponibilizar conhecimento, informação e competências que potenciarão a adoção pelos olivicultores de práticas de rega e de fertilização sustentáveis. Será possível quantificar as necessidades de rega das diferentes cultivares regionais, regando apenas com dotações de água necessárias, o que evita perdas de produção quer por excessos quer por défice hídrico, em momentos críticos do ciclo vegetativo e produtivo da oliveira. Os resultados esperados permitirão avaliar a resposta de cada cultivar a diferentes estratégias de rega deficitária tendo por base,o compromisso do aumento da eficiência do uso da água e o incremento da produtividade e da qualidade do azeite. A avaliação do funcionamento do sistema de rega e do seu desempenho é fundamental para se poder conduzir a rega de uma forma eficiente maximizando a poupança de água e adequando a rega às necessidades hídricas do olival. O conhecimento dos principais indicadores do desempenho do sistema de rega é indispensável à implementação de uma correta gestão da rega, melhorando a eficiência de rega e o aumento da produtividade da água. Neste projeto pretende-se igualmente avaliar a eficiência da colheita mecânica nos diferentes tratamentos de rega e cultivares o que permitirá identificar o momento ótimo da colheira mecânica, ferramenta essencial para minimizar os custos associados a esta operação cultural e preservar a qualidade da azeitona. Os beneficiários deste GO incluem os agricultores, os técnicos das organizações de agricultores (OA), os investigadores e os gestores económicos e políticos. Os olivicultores serão os beneficiários diretos uma vez que terão ao dispor conhecimento técnico-científico que os auxiliará no processo de tomadas de decisão. Os técnicos das OA passarão a ficar munidos de conhecimento científico e competências para apoiar a tomada de decisão dos olivicultores sobre opções sustentáveis. Os investigadores serão um grupo importante de beneficiários uma vez que, através da abordagem colaborativa para a resolução dos problemas identificados, permitir-lhes-á aproximar a investigação da prática, fomentando a aplicação do conhecimento científico.
- Grupo Operacional Olivicultura e Azeite: SustentOlive - Melhoria das práticas de rega e fertilização do olival nas explorações olivícolas em Trás-os-Montes para a sustentabilidade do olivalPublication . Fernandes-Silva, Anabela; Oliveira, Manuel; Santos, Fernando; Sousa, Joaquim J.; Bento, Ricardo; Almeida, Arlindo; Pavão, Francisco; Alves, Carla; Alves, Pedro; Ribeiro, A.C.Na região de Trás-os-Montes, a segunda região de maior importância do sector olivícola em Portugal, apenas 6% da área total do olival é regada (RGA, 2009). É provável que na última década tenha ocorrido um aumento considerável desta área, por um lado, devido à reconversão de olival de sequeiro semi-intensivo ao regadio e, por outro, devido ao aumento da disponibilidade de água para a rega, em consequência dos principais aproveitamentos hidroagrícolas da região. Dentre estes, destacam-se o Empreendimento Hidroagrícola do Vale da Vilariça, com ocupação cultural cerca de 2 500 ha, dos quais 30% são olival de regadio, e do Aproveitamento Hidroagrícola de Macedo de Cavaleiros. Atualmente, verifica-se um aumento do recurso à bombagem de águas subterrâneas e à construção de pequenas “charcas” para rega de olivais localizados fora dos perímetros de rega. O objetivo geral do Grupo Operacional (GO) Olivicultura e Azeite - “SustentOlive” - é o de melhorar as práticas de rega nas explorações olivícolas em Trás-os-Montes para uma gestão eficiente da água de rega pela adoção de diferentes estratégias de rega deficitária, quer pela melhoria do desempenho dos sistemas de rega permitindo maximizar a eficiência da rega e otimizar a produtividade da água, com vista à Eco - Sustentabilidade da olivicultura na região, como uma das formas de prevenir a desertificação do interior Norte do País. Num contexto de alterações climáticas, que aponta para uma escassez e irregularidade da precipitação, estas medidas assumem grande relevância, devendo ser dada importância particular às práticas de rega deficitária, cuja otimização pode ajudar a maximizar a eficiência do uso da água pela planta e, por conseguinte, melhorar os rendimentos e os benefícios económicos das explorações agrícolas que se traduzirá num aumento da competitividade do sector oleícola regional, a nível nacional e internacional. O principal contributo deste GO será disponibilizar conhecimento, informação e competências que potenciarão a adoção pelos olivicultores de práticas de rega e de fertilização sustentáveis. Será possível quantificar as necessidades de rega das diferentes cultivares regionais, regando apenas com dotações de água necessárias, o que evita perdas de produção quer por excessos quer por défice hídrico, em momentos críticos do ciclo vegetativo e produtivo da oliveira. Os resultados esperados permitirão avaliar a resposta de cada cultivar a diferentes estratégias de rega deficitária tendo por base, o compromisso do aumento da eficiência do uso da água e o incremento da produtividade e da qualidade do azeite. A avaliação do funcionamento do sistema de rega e do seu desempenho é fundamental para se poder conduzir a rega de uma forma eficiente maximizando a poupança de água e adequando a rega às necessidades hídricas do olival. O conhecimento dos principais indicadores do desempenho do sistema de rega é indispensável à implementação de uma correta gestão da rega, melhorando a eficiência de rega e o aumento da produtividade da água. Neste projeto pretende-se igualmente avaliar a eficiência da colheita mecânica nos diferentes tratamentos de rega e cultivares o que permitirá identificar o momento ótimo da colheira mecânica, ferramenta essencial para minimizar os custos associados a esta operação cultural e preservar a qualidade da azeitona. Os beneficiários deste GO incluem os agricultores, os técnicos das organizações de agricultores (OA), os investigadores e os gestores económicos e políticos. Os olivicultores serão os beneficiários diretos uma vez que terão ao dispor conhecimento técnico-científico que os auxiliará no processo de tomadas de decisão. Os técnicos das OA passarão a ficar munidos de conhecimento científico e competências para apoiar a tomada de decisão dos olivicultores sobre opções sustentáveis. Os investigadores serão um grupo importante de beneficiários uma vez que, através da abordagem colaborativa para a resolução dos problemas identificados, permitir-lhes-á aproximar a investigação da prática, fomentando a aplicação do conhecimento científico.
- Monitoring of chestnut health condition using an unmanned aerial vehiclePublication . Martins, Luís; Sousa, Joaquim J.; Castro, João Paulo; Bento, RicardoChestnut ink disease (Phytophthora cinnamomi) and chestnut blight (Cryphonectria parasitica) are diseases that cause important damages to European chestnut (Castanea sativa). After two decades from the first occurrence of chestnut blight in Portugal, the hypovirulence began to be observed in some locations. The population of these strains is characterized by low diversity. Many of the sub-populations belong to the EU-11 group, which appears only in some orchards in Italy. Successful treatment depends on the way the population of the fungus extends in the area to be treated. This study refers to the monitoring of inoculations in Padrela region (north Portugal). The field evaluation was compared to remote sensing techniques that have the ability to collect information from various samples over a large area in a short time, especially with recent developments in sensors on spectral and spatial image resolution. The aerial images obtained by Unmanned Aerial Vehicles (UAVs) for vegetation monitoring has been motivated by the benefits as compared to full size airborne operation, namely the combination of high image quality and quick turnaround times together with lower operation costs and complexity. For monitoring and evaluating the treated area and know the chestnut decline, were made in June 2014 aerophotogrammetric flights, covering 483 ha. It was used an UAV (eBee, SenseFly) and were obtained color and near infrared aerial photographs (Fig. 1). Those photographs were compared to aerial images obtained by piloted aircrafts in 2006. In the period 2006-2014 occurred new chestnut plantations (67 ha), due to the eight multifunctional value of chestnut tree. However, in the study area the decline of chestnut was 56%. The biotic agents were the principal causes of the mortality and C. sativa decline, who was confirmed by field observations. There are advantages on using UAV for the study purposes. Due to the low flying heights, resulting high resolution imagery, and lower image acquisition costs, compared to piloted aircraft or satellite images. UAV cover wide areas, and are virtually undetectable (flights 300 m, up ground), so animals won’t be disturbed. The electric UAVs, do not have polluted emissions, resulting in benefits to the environment.
- Monitorização da condição fitossanitária do castanheiro por fotografia aérea obtida com aeronave não tripuladaPublication . Martins, Luís; Castro, João Paulo; Bento, Ricardo; Sousa, Joaquim J.A doença da tinta (Phytophthora cinnamomi) e o cancro (Cryphonectria parasitica) são as doenças que causam mais danos ao castanheiro europeu (Castanea sativa). Decorridas duas décadas, após a introdução do cancro do castanheiro em Portugal, a hipovirulência começou a observar-se nalguns locais. A população dessas estirpes caracteriza-se pela baixa diversidade em termos de grupos de compatibilidade. Em Portugal muitas das sub-populações pertencem apenas ao grupo EU-11, que aparece somente nalguns locais em Itália. O sucesso dos tratamentos contra o cancro através da hipovirulência depende da forma como a população do fungo se estende na área que se pretende tratar. Neste estudo é apresentada uma alternativa para monitorizar a sanidade de castanhais, através da realização de voos aerofotogramétricos com veículo aéreo não tripulado. Para a monitorização da área tratada e também avaliar o declínio do castanheiro, realizaram-se voos aerofotogramétricos, que abrangem 231 ha. Para o voo foi usado o Veículo Aéreo Não Tripulado (UAV) eBee da Sensefly. Obtiveram-se fotografias aéreas policromadas e de infravermelho próximo (NIR), que foram comparadas com imagens de 2006. Verificou-se que apesar das novas plantações (11%), a área de coberto pelo castanheiro sofreu uma regressão, pois em 129 ha (56%) a condição dos soutos piorou. Grande parte do declínio deve-se aos agentes bióticos, o que pode ser comprovado com observações de campo.
- Monitorização do declínio do castanheiro com recurso a aeronave não tripuladaPublication . Martins, Luís; Castro, João Paulo; Bento, Ricardo; Sousa, Joaquim J.A tinta do castanheiro, causada por Phytophthora cinnamomi e o cancro originada por Cryphonectria parasitica são doenças que provocam prejuízos avultados aos produtores. Em 2014 foi detetado mais um importante problema fitossanitário, desta vez com origem num inseto (Dryocosmus kuriphilus) que causou perdas de produção relevantes, sobretudo em Itália e França. A monitorização do declínio devido aos agentes bióticos ou abióticos (secas prolongas, temperaturas excessivas, praticas culturais inadequadas, entre outros) reveste-se de importância crucial, de modo a identificar os focos mais sensíveis e assim preconizar medidas de controlo mais eficazes. O recurso à deteção remota e a análise da assinatura espectral dos copados das árvores são técnicas que possibilitam identificar o declínio a custos inferiores às avaliações sistemáticas de campo. O recente desenvolvimento de aeronaves não tripuladas (UAV) veio agilizar o processo de aquisição de imagens permitindo obter informação sobre o território a custos controlados. Neste trabalho, foi selecionada uma área de estudo na integrada na Denominação de Origem Protegida (DOP) - Castanha da Padrela -, para a monitorização do declínio do castanheiro. A área (483 ha) engloba as freguesias de Padrela e Tazém e São João da Corveira (Concelho de Valpaços). Em 2014 e 2015 a área de estudo foi fotografada com o UAV eBee, SenseFly e obtiveram-se fotografias aéreas policromadas e de infravermelho próximo. Após ortoretificação das imagens estas foram comparadas com imagens de 2006 obtidas em voos tripulados. Estas séries temporais possibilitaram conhecer a dinâmica dos soutos, tendo por base a percentagem de coberto. No período de 2006-2014 foram realizadas novas plantações, correspondendo a um aumento de 14% da área de castanheiro (Castanea sativa). Contudo, a área produtiva sofreu um decréscimo que chegou a 56%. Os agentes bióticos foram a principal causa do declínio, o qual foi confirmado pelas observações de campo. Verificamos existirem vantagens na utilização de UAV para os objetivos propostos. Devido à baixa altura de voo obtêm-se imagens de alta resolução espacial e espectral a custos muito inferiores, comparativamente com os voos tripulados ou imagens de satélite. O UAV cobre áreas razoáveis, considerando este tipo de estudos e tem baixos impactes ambientais.