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Biblioteca Digital do IPB

Publications Repository of the Polytechnic Institute of Bragança

 

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The Digital Library of IPB (Biblioteca Digital do IPB), promotes and provides open access to scientific literature produced by the IPB academic community, promoting integration, visibility and sharing of scientific information granting the preservation of intellectual memory of the Instituto Politécnico de Bragança.

Recent Submissions

Miosite vírica: um caso clínico
Publication . Pimentel, Maria Helena; Cruz, João Ricardo Miranda da; Antão, Celeste
Crs com 8 anos AP parto pré termo, internamento por baixo peso e icterícia Rinite e conjuntivite alérgica sensibilidade a gramíneas e hipersensibilidade à amoxicilina Observada no serviço de urgência por apresentar mialgias nos membros inferiores, com 24 horas de evolução e agravamento progressivo I ncapacidade total à locomoção e quadro de infeção respiratória com 5 dias de evolução, com alguns picos febris Dor à palpação dos gémeos bilateral Incapacidade de manter se de pé Assintomática em repouso Submetida a estudo analítico revelou ligeira leucopenia, monócitos aumentados, creatina de 0 6 mg/ dL porém a Creatinaquinase total ( muito elevada, 4060 U/L, tal como aumentada a TGO/ AST, 131 U/L, sem alteração de função renal
O papel da digitalização na gestão de estruturas residenciais para idosos
Publication . Borges, José Eduardo; Campos, Susana; Caramelo, Ana Cristina; Correia, Ricardo Jorge; Correia, Ricardo Jorge; Araújo, Carla Sofia; Falcão, Cecília; Fernandes, Paula Odete; Monte, Ana Paula; Rodrigues, Alexandra Soares; Sousa, João Carvalho; Teixeira, Carlos
O aparecimento do vírus Covid-19 mudou a forma de pensar e agir dos gestores. A criatividade dos gestores das Estruturas Residenciais Para Idosos (ERPI) foi fundamental para minimizar o impacto do isolamento dos idosos. O objetivo deste estudo foi avaliar a produção científica sobre o papel dos gestores para a literacia da digitalização nos idosos em Estruturas Residenciais Para Idosos (ERPI), assim como analisar o impacto das novas tecnologias no bem-estar dos idosos. Para isso, 149 documentos de 112 fontes distintas foram mapeados através de uma análise bibliométrica utilizando RStudio com o Biblioshiny incorporado. Os principais resultados destacam as tendências de publicação; os documentos mais citados, os autores que mais contribuem, os países e instituições com maior produtividade e as revistas que mais contribuem para o campo da investigação, assim como as tendências de investigação. Os resultados obtidos mostram que ainda há falta de estudos para completar os conhecimentos existentes e assim contribuir para a compreensão dos efeitos do Covid-19 na gestão das ERPI´s e bem-estar dos idosos. No entanto, é um campo de investigação emergente que conecta inovação, gestão, idosos e digital, tornando-o uma área de investigação potencial. Promove um contributo quer ao nível da coordenação de redes de investigação entre países, autores e universidades afiliadas, assim como impulsiona o debate em torno da comunidade científica e comunidade em geral, contribuindo para quer para o desenho de políticas públicas que promovam o bem-estar dos idosos, quer contribuindo com instrumentos para os gestores.
Código do Trabalho
Publication . Ferreira dos Santos, Susana; Santos, Susana Ferreira dos; Lambelho, Ana; Faria, Iva
Como em qualquer segunda edição, os objetivos e o essencial da obra mantêm-se. Assim, esta compilação legislativa reúne os diplomas legais que as autoras consideram mais relevantes no âmbito do Direito do Trabalho, tanto da perspetiva de um estudante do ensino superior como de um profissional da área, agora atualizados até ao dia 1 de janeiro de 2025.
Desprescrição em idosos polimedicados de cuidados paliativos
Publication . Rocha, Mariana; Gonçalves, Liseta; Ribeiro, Hugo; Rodrigues, Inês; Nascimento, Luís; Pereira, Olívia R.; Pinto, Isabel C.; Magalhães, Carlos Pires; Elisabete
Os idosos com doenças limitantes e polimedicados devem, numa perspetiva de programa de cuidados centrados na pessoa, receber tratamento farmacológico personalizado. A revisão da medicação considera o tratamento farmacológico no contexto da vida e da doença da pessoa, sendo a desprescrição um processo sistemático de descontinuação de fármacos cujos danos superam os benefícios. Método: O objetivo deste projeto é melhorar a qualidade de vida de idosos polimedicados com doenças limitantes e expectativa de vida limitada, aos quais será aplicado um programa de prescrição individualizada, alicerçado no modelo de prescrição centrada na pessoa. O primeiro passo consistirá em identificar e selecionar dois grupos de idosos polimedicados que se encontram em serviços de cuidados paliativos, aos quais será aplicado o programa de prescrição individualizada (grupo intervenção Instituição A, composto por 40 indivíduos e grupo intervenção Instituição B, composto por 40 indivíduos) e um terceiro grupo de idosos polimedicados que não estão em serviço de cuidados paliativos a quem será aplicado um programa de prescrição padrão (grupo controle, 40 indivíduos). O segundo passo consiste em entrevista para identificação e posterior análise da medicação e o 3º passo na revisão da medicação com possível desprescrição e/ou reconciliação terapêutica. Segui-se-á a redefinição do tratamento farmacológico. A análise de indicadores farmacoterapêuticos e de qualidade de vida, será realizada ao longo do projeto através da aplicação das escalas Cancer Quality of Life Questionnaire Palliative Care Outcome Scale (POS), o Edmonton Symptom Assessment System (ESAS), Karnofsky Performance Status (KPS), e de parâmetros como número de medicamentos diferentes, o número de doentes a tomar 10 ou mais medicamentos, média de possíveis interações medicamentosas, número de internamentos, número de dias de internamento, índice de carga medicamentosa, índice de complexidade de medicação do regime; medicamentos potencialmente inapropriados. O presente projeto será submetido à Comissão de Ética de uma das instituições parceiras, e na aplicação do trabalho será assegurada a dignidade, os direitos e o bem-estar dos participantes, respeitando a Declaração de Helsínquia e a Convenção de Oviedo. Resultados esperados: Prevê-se com a aplicação deste projeto, a melhoria de indicadores farmacoterapêuticos e de qualidade de vida, com diferenças entre os 3 grupos de doentes, nomeadamente naqueles a quem foi aplicada a desprescrição e/ou reconciliação terapêutica.
Prevalência de diagnósticos de perturbações de ansiedade e do consumo de ansiolíticos no Porto, Braga e Bragança
Publication . Rocha, Mariana; Santos, Ana; Martins, Anabela; Rodrigues, Beatriz; Bessa, Beatriz; Costa, Xavier; Nascimento, Luís; Taboada Costa, Xavier; Elisabete
A saúde mental é essencial para o bem-estar do ser humano. A ansiedade é experienciada por todos os indivíduos e em níveis saudáveis, contribui para a adaptação aos diferentes obstáculos que são colocados ao ser humano. Contudo, nas sociedades atuais, o ritmo e estilos de vida tem potenciado níveis elevados de ansiedade, mesmo em alturas que não requerem esse sentimento, torna-se assim num distúrbio patológico. Os distúrbios da ansiedade não controlados, manifestam-se por alterações físicas, psicológicas e sociais. De acordo com a literatura, existem seis tipos de perturbações de ansiedade, podendo estar presentes casos mais leves ou com maior gravidade. Para o controlo do distúrbio de ansiedade é primordial um diagnóstico correto e atempado, de forma afacilitar a decisão do tratamento a seguir O uso de medicamentos que combatem a ansiedade (ansiolíticos), é uma das principais formas de tratamento, no entanto é fundamental entender e prevenir os perigos que resultam do seu uso, sobretudo quando usados de forma exagerada ou em diagnósticos incorretos. Os profissionais de saúde, nomeadamente o profissional de farmácia, tem um papel fundamental de informação e aconselhamento para minimizar o mau uso dos medicamentos ansiolíticos. Objetivo: Analisar a prevalência do diagnóstico de ansiedade e doconsumo de ansiolíticos no Porto, Braga e Bragança. Método: Estudo observacional, descritivo e transversal. Partindo de uma população total de 1 685 167, obteve-se uma amostra de 558 participantes, permitindo um intervalo de confiança de 95% e margem de erro de 5% Os dados foram recolhidos por meio de um questionário online, na primeira parte com questões alusivas às Características Sociodemográficas, na segunda parte por uma Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão (HADS) e uma última parte referente ao Diagnóstico e Tratamento da ansiedade). Para tratamento descritivo e analítico usou-se o programa SPSS. Resultados e Discussão: O género feminino é o que está mais associado a um diagnóstico de ansiedade (19,4%)” (ρ<0,001). O “Rendimento mensal do agregado mais baixo (<1000€) está também associado ao diagnóstico de perturbações de ansiedade (ρ=0,012), sobretudo quando este é mais baixo. Relativamente aos consumos, dos 558 inquiridos, 33,2% consomem ansiolíticos. O género feminino e idades mais jovens entre os 20-44 anos estão associados a maior consumo de ansiolíticos, respetivamente (p<0,001) e (ρ=0,001) Confrontando a literatura e outros estudos, verificou-se concordância nos valores referentes à variável “Género”, em contrapartida, os valores referentes às variáveis “Rendimento mensal do agregado” e “Idade” revelam resultados contraditórios. Conclusão: Verificam-se consumos bastante expressivos de ansiolíticos, inclusive superiores aos diagnósticos. Os resultados corroboram estudos que referem o género feminino e os baixos rendimentos como potenciadores de diagnóstico de ansiedade. Por outro lado, os resultados deste estudo são contraditórios com outros estudos, pois mostram maior consumo de ansiolíticos em idades mais jovens, em parte uma consequência do contexto recente de pandemia COVID‑19. Os resultados reforçam a necessidade de intervenção diferenciada dos profissionais de saúde no género feminino e nos grupos económicos mais desfavorecidos. Por outro lado, os resultados mostram a necessidade de intervenção ativa e pedagógica dos profissionais de farmácia, pois há mais consumo que diagnósticos, o que revela que se recorre ainda erradamente à automedicação como forma de tratar os distúrbios de ansiedade.