Garcia, SolangeSantos, MarlenePereira, Olívia R.2020-10-062020-10-062019Garcia, Solange; Santos, Marlene; Pereira, Olívia R. (2019). Uso de contracetivos de emergência na cidade de Aveiro: perfil de utilização e conhecimentos. In Congresso Nacional das Tecnologias da Saúde (CNTS). Bragança: Instituto Politécnico. ISBN 978-972-745-256-9978-972-745-256-9http://hdl.handle.net/10198/22780Introdução: A contraceção de emergência (CE) é uma segunda linha de prevenção da gravidez indesejada, com eficácia contracetiva após uma relação sexual desprotegida. Métodos como o DIU de cobre, o levonorgestrel e o acetato de ulipristal são, atualmente, as opções disponíveis. Este é um método reservado para situações excecionais, pois não se enquadra num método de contraceção regular, nem protege contra infeções sexualmente transmissíveis. Objetivo: O objetivo principal visa caracterizar o perfil de utilização e o conhecimento relativo ao uso de contracetivos de emergência em mulheres da cidade de Aveiro. Métodos: Este é um estudo analítico, observacional e transversal, em que se recorreu a um questionário de autopreenchimento como instrumento de recolha de dados, o qual foi aplicado a 381 mulheres da cidade de Aveiro. As principais variáveis analisadas foram o conhecimento sobre contraceção de emergência e a utilização da mesma. Para a comparação do nível de conhecimento entre três ou mais grupos independentes utilizou-se o teste do Qui-quadrado e o teste de Fisher. Para todos os testes foi utilizado um nível de significância de 5%. Resultados: Os resultados mostraram que 86,6% das mulheres conhecem a CE, mas apenas 18,2% recorreu a este método. O levonorgestrel foi o método mais utilizado, e também o mais reconhecido. A falha do método de contraceção regular (50,0%) foi o motivo mais reportado como razão para a toma, e a farmácia o local de maior aquisição da contraceção de emergência (90,0%). Apesar da grande parte ter revelado um bom conhecimento sobre o tema, tendo a maioria respondido corretamente a quase todas as questões, ainda é desconhecido para algumas mulheres a forma de administração e os cuidados a ter após a CE (64% e 73,6%). Existe associação estatisticamente significativa entre o conhecimento da contraceção de emergência e todas as características sociodemográficas (p< 0,05) e entre o consumo de contracetivos de emergência e a idade (p=0,001). Conclusão: A maioria dos inquiridos conhece a contraceção de emergência, mas ainda existem alguns pontos que revelam que nem todas as mulheres apresentam a mesma literacia sobre contraceção de emergência.porContraceção de emergênciaLevonorgestrelAcetato de UlipristalUso de contracetivos de emergência na cidade de Aveiro: perfil de utilização e conhecimentosconference object