Ribeiro, Maria do CéuSousa, Ana Cláudia Barreira2018-05-032018-05-032016Ribeiro, Maria do Céu; Sousa, Ana Cláudia Barreira (2016). Um olhar de igualdade entre outros olhares. In I Fórum Internacional África Cooperação, Educação e Desenvolvimento. Penafiel978-989-8655-68-4http://hdl.handle.net/10198/17592programa do estado Estratégia Nacional para a Integração das Comunidades Ciganas que pretende estabelecer uma política concertada, que se traduza numa efetiva integração das comunidades ciganas na sociedade maioritária até 2020, respeitando acima de tudo tradições bem como a sua cultura foi a base deste projeto na área social e assente no Decreto-lei n.º 51/2013 de 17 de Abril. Este foi o ponto de partida e o suporte legal que estruturou este projeto. Intitulado como UM OLHAR DE IGUALDADE ENTRE OUTROS OLHARES, este projeto tinha como objetivo promover a inclusão, participação, interesse, estimulação, cooperação, interatividade e desenvolvimento de competências sociais por parte das crianças de etnia cigana que frequentavam o jardim-de infância, de uma instituição do norte do país. No decorrer da intervenção-socioeducativa foram identificadas necessidades face ao público-alvo. A metodologia adotada para a execução deste projeto centrou-se nas caraterísticas específicas dos participantes, ou seja, nas crianças de etnia cigana, cujos dados dessa caraterização foram recolhidos através de observação, registando-os numa grelha de registo individual e da consulta dos processos individuais. De acordo com esses dados de diagnóstico foram desenvolvidas várias ações de sensibilização, e outras atividades promotoras de uma maior inclusão social, participação mais ativa nas atividades levadas a efeito no jardim-de-infância e uma maior integração, inclusive, com a comunidade institucional, visando uma maior comunicação multicultural e intercultural. No decorrer das diferentes intervenções recolhemos dados, cujos registos se efetuaram numa grelha de registo individual de observações. Esses dados foram analisados, intervenção a intervenção orientando a intervençãosócio- educativa de uma forma mais consistente e assertiva. Após a nossa intervenção concluímos que este grupo de crianças estava perfeitamente integrado, interagia com os diferentes grupos e, segundo relatos de pais, nesta fase, estas já forçavam os seus pais a trazê-las para o jardim-de-infância, algo inverso quando iniciámos a intervenção, porque, de acordo com os relatos das crianças, se estavam a desenvolver atividades em que gostavam muito de participar. De acordo com os dados recolhidos e relacionando-os com a intervenção que levamos a efeito, os objetivos a que nos propusemos foram atingidos.porCrianças de etnia ciganaInclusãoEducação pré-escolarconference object