Couceiro, Pedro2024-01-092024-01-092021Couceiro, Pedro (2021). Aquartelamento e aposentadoria na Guerra peninsular durante a primeira ocupação do Porto (1807/08). In Actas do V Congresso de História Local: Coimbra 2021. Coimbra: HTC/NOVA FCSH. p. 210-230. ISBN 978-972-9347-56-6978-972-9347-56-6http://hdl.handle.net/10198/29155Como em todas as guerras, os centros urbanos oferecem-se como alvos preferenciais, evidenciando um justificado simbolismo ligado ao facto das urbes serem sempre conotadas como centros de poder, riqueza e sedes das estruturas ativas na organização da vida comunitária. Em todos estes aspetos, o Porto desempenhou um papel de destaque durante a Guerra Peninsular. A cidade conhecera até então uma projeção económica, social e política que justificou ter-se tornado num dos alvos preferenciais das duas primeiras ocupações napoleónicas, não só como cenário de guerra, mas sobretudo como local mais dingno das novas autoridades espanholas e francesas. Com efeito, seria no Porto que se estabeleceria o quartel-general responsável pelo extenso território do Norte. Tal situação estará no centro da análise que pretendemos com o presente texto, cujo principal objetivo é o de compreender o impacto de uma militarização forçada do espaço urbano portuense e pelas necessidades decorrentes do aquartelamento e serviços de aposentadoria da oficialidade que se intalou na cidade.porPoder localGuerra PeninsularAquartelamentoAquartelamento e aposentadoria na Guerra peninsular durante a primeira ocupação do Porto (1807/08)conference paper