Capelo, JorgeAguiar, CarlosMesquita, Sandra2023-03-222023-03-222021Capelo, Jorge; Aguiar, Carlos; Mesquita, Sandra (2021). Séries de vegetação de Portugal. In Capelo, J.; Aguiar, C. (Eds.), Vegetação de Portugal. Lisboa: INCM, p. 21-25. ISBN 978-972-27-2879-9978-972-27-2879-9http://hdl.handle.net/10198/27964As primeiras formulações científicas da paisagem vegetal são do século XVIII, notavelmente as de Alexander von Humboldt (Humboldt, 1814-25). Para este autor, o «carácter global» de uma dada região da Terra, isto é, a sua paisagem, poderia ser percebido como o resultado das forças geológicas e climáticas nela concorrentes, que, por seu turno, determinam o carácter das suas formações vegetais. A formulação da paisagem como sendo uma combinação característica de ecossistemas é bem conhecida dos textos de Carl Troll (Troll, 1968), mas foi Oriol de Bolòs y Capdevilla (Bolòs,1963 e 1984) que, ainda antes, afirmou que a paisagem vegetal poderia ser sistematizada pelo estudo dos mosaicos de tipos de vegetação. A ideia de que os mosaicos de vegetação poderiam ser objeto de atenção científica por si mesmos surge no âmbito da fitossociologia, nos trabalhos de Braun-Blanquet & Furrer (1913) e Braun-Blanquet & Pavillard (1922). Estes três últimos autores reconhecem que mosaicos de comunidades vegetais correspondentes a combinações repetitivas se achavam em locais com geomorfologia e, em geral, condições ambientais análogas. Estes autores, no entanto, não distinguem quais os processos ecológicos dinâmicos, inerentes à própria vegetação, que possam estar na origem dos diversos de mosaicos de vegetação.porFitossociologiaSéries de vegetaçãoSéries de vegetação de Portugalbook part