Macedo, SaraBorges, InêsNogueira, António José M.Barros, LillianFerreira, Isabel C.F.R.Neuparth, Maria JoãoPires, Maria JoãoBastos, Margarida M.S.M.Medeiros, RuiCosta, Rui Miguel GilRosa, EduardoOliveira, Paula A.2020-06-222020-06-222019Macedo, Sara; Broges, I.; Nogueira, António José M.; Barros, Lillian; Ferreira, Isabel C.F.R.; Neuparth, M.J.; Pires, Maria João; Bastos, M.; Medeiros, R.; Costa, R. Gil da; Rosa, E.; Oliveira, Paula Alexandra (2019). Avaliação in vivo dos efeitos fisiológicos resultantes da exposição à tília. In XII Jornadas de Bioquimica: ciência e cidadania: livro de resumos. Vila Real. ISBN 978-989-704-372-7http://hdl.handle.net/10198/22369O Papiloma Vírus Humano (HPV) é responsável pelo desenvolvimento do carcinoma do colo do útero, estando ainda associado a outros carcinomas. Para compreender melhor os mecanismos associados às infeções causadas por este vírus e estudar novas terapias foi desenvolvido um modelo transgénico de murganho: K14HPV16. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da administração oral do extrato hidroetanólico (80:20, v/v) de tília (Tilia platyphyllos Scop.) em murganhos machos e fêmeas K14HPV16 e wild type. Utilizaram-se 43 animais divididos em grupos de machos e fêmeas. Cada um destes grupos foi ainda dividido em dois grupos de animais K14HPV16 com e sem exposição oral à tília (4,5 mg/animal, calculado com base em trabalhos prévios feitos in vitro) e dois grupos de animais wild type com e sem tratamento. O extrato hidroetanólico foi caracterizado por HPLC-DAD-ESI/MS quanto ao perfil em compostos fenólicos e a sua estabilidade foi estudada ao longo de 5 dias consecutivos. (-)-Epicatequina, quercetina-3-O-glucósido e ácido protocatéquico, foram os compostos fenólicos maioritários identificados no extrato, estáveis durante 5 dias. Durante o ensaio experimental, com duração de 33 dias, foi registado o consumo de água, e as massas corporais individuais e consumo de comida. No final do ensaio todos os animais foram sacrificados, tendo sido recolhido sangue, para estudo bioquímico e danos oxidativos pelo ensaio dos cometas. Observou-se que o extrato de tília não provocou alterações no aspeto dos animais nem na média da massa corporal. O consumo médio de alimento foi idêntico entre grupos, os murganhos K14HPV16 consumiram mais água. Os parâmetros bioquímicos avaliados (creatinina, ureia, alanina aminotransferase e aspartato aminotransferase) não apresentaram diferenças entre grupos. Através do ensaio dos cometas não foram registados danos oxidativos entre grupos. No geral, conclui-se que a concentração de tília utilizada não apresentou efeitos adversos neste modelo animal.porMurganhoCompostos fenólicosExtratos hidroetanólicosAvaliação in vivo dos efeitos fisiológicos resultantes da exposição à tíliaconference object