Veiga-Branco, AugustaRibeiro, Maria IsabelAntão, Celeste2014-08-272014-08-272013Veiga-Branco, Augusta; Antão, Celeste; Ribeiro, Maria Isabel (2012) – Do Estado (não) educador aos agentes educativos gestores de emoções. In VII Simpósio de Organizações e Gestão Escolar. Aveiro. p. 79-89. ISBN 978-972-789-380-5978-972-789-380-5http://hdl.handle.net/10198/10222A actual ideologia educativa, parece organizar-se mais em torno da noção de disciplinas com conteúdos a transmitir, do que na noção de professor que partilha saberes, aprendidos, reflectidos e construídos nas experiências. Assim, expõe-se um exercício de desocultação da construção da identidade do professor e da organização do seu campo de trabalho, cuja pertinência se assume aqui, expressa através dos Objetivos, colocados como questões: Como se define actualmente – na percepção dos professores - a política educativa? Que novas competências se tornam necessárias? Porque é sentido como pertinente a necessidade de gestão de emoções? Como está a ser construída esta Competência, e em que situações é aplicável? Para dar resposta às questões formuladas, estruturou-se um estudo de caráter qualitativo, com base de referência na “grounded theory”, partindo da análise de conteúdo aos dispositivos discursivos de uma amostra intencional de 18 professores do ensino básico e secundário do Norte de Portugal. Desta análise, emergiu uma árvore categorial com três gerações de categorias relativas ao campo de trabalho: A primeira situa-se na “Gestão de Emoções” e gera as sub-categorias: “Gestão de Emoções” e “Gestão de Emoções em Grupos”; a 2ª categoria, é relativa às “Turbulências” de contexto, e gera 3 subcategorias: “Uma Caldeira chamada Escola”, “Uma Identidade”, e “De casa às Costas”; a terceira insere as “Desmotivações”, e gera as sub-categorias: “Ninguém é Perfeito”, “O Ministério e Sindicatos”, e “A Situação é Confusa”. Em conclusão, surgiu uma teoria fundamentada nos dados, acerca da expressão da Gestão Emocional destes professores, nas problemáticas e constrangimentos, por eles identificados, no seu campo de acção, em cuja lógica argumentativa, o Ministério da Educação e a gestão escolar são percepcionados como figuras de descrédito, aos quais, a sua lógica conceptual educativa, não reconhece como exemplo de estado educador, nem por isso, lhes prestam tributo.porEstado educadorGestão de emoçõesTeoria fundamentada nos dadosDo estado (não) educador aos agentes educativos gestores de emoçõesconference object