Freixo, Manuel João VazAmaro, IdalinaPereira, Ana Maria Geraldes RodriguesSalselas, ValdemarFerraz, AntónioCelestino, João2018-07-102018-07-102018Freixo, Manuel João Vaz; Amaro, Idalina; Pereira, Ana Maria Geraldes Rodrigues;Salselas, Valdemar, Ferraz, António; Celestino, João (2018). Body mass index and daily meals frequency of angolans living in the City of Viana. . In XVII Congress of Food and Nutrition & I International Congress of Food and Nutrition. Lisboahttp://hdl.handle.net/10198/17777O crescimento económico e a globalização observada em Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa podem traduzir-se numa mudança do paradigma nutricional, com possíveis implicações na saúde das populações. Objetivos – Avaliar o Índice de Massa Corporal (IMC) e a frequência de refeições diárias de Angolanos residente na Cidade de Viana. Metodologia - Estudo de carácter quantitativo e transversal. Recorrendo-se à recolha de uma amostra aleatória simples estudou-se uma amostra de 950 Angolanos (47,6% do sexo masculino e 52,4% do sexo feminino) com idades compreendidas entre os 12-65 anos que residiam na cidade de Viana- Município de Luanda. A informação sobre a frequência de refeições diárias foi obtida mediante entrevista e o IMC foi classificado segundo os critérios estabelecidos pela OMS para as diferentes faixas etárias. Para a análise estatística dos resultados obtidos foi utilizado o programa SPSS ® versão 19.0 (2010) para o Windows da Microsoft® Resultados – Verificou-se que dos inquiridos com idades compreendidas entre 12-19 anos, 10,3% apresentavam baixo peso e 11,4% sobrepeso/obesidade. Em relação aos adultos, 10,2% apresentavam baixo peso e 26,8% sobrepeso/obesidade. A um nível de significância de 5%, observou-se que o IMC apresentado era estatisticamente dependente da faixa etária (p= 0,000) e do sexo (p= 0,000). No que concerne à frequência de refeições diárias, 41% dos inquiridos afirmaram ingerir diariamente o pequeno almoço, alcançando valores de 7,4%, 38,7%,6,5%, 43,5% e 6,5% para o meio da manha, almoço, lanche, jantar e ceia, respetivamente. Não se verificaram diferenças estatisticamente significativas entre a faixa etária e a frequência de refeições diárias (p>0,05), nem entre o IMC e a frequência de refeições diárias (p>0,05). Conclusão - Este estudo permitiu evidenciar omissões frequentes de algumas refeições diárias, assim como a coexistência na população de situações de baixo peso e de sobrepeso/ obesidade. Impõe-se assim, o delineamento de estratégias que aumentem a literacia nutricional como um elemento fundamental no âmbito da promoção da saúde.engÍndice de massa corporalAngolanosFrequência de refeições diáriasBody mass index and daily meals frequency of angolans living in the City of Vianaconference poster